Em 1943 a Columbia Pictures fez 15 episódios com direção de Lambert Hillyerdo do nosso querido Batman para passar no cinemas, nós do “HQ’s com Café” começamos conferir essa obra.
Na série temos Lewis Wilson como Batman e Douglas Croft como Robin, Linda Page foi interpretada por Shirley Patterson, ela é a paixão de Bruce Wayne, Alfred foi vivido por William Austin, e lógico que não poderia faltar um “grande vilão”, ele é J. Carrol Naish e interpreta o Dr. Daka.
Dr. Daka é o “conhecidíssimo vilão” japonês que sabota instituições, conta com uma potente arma que destrói tudo pelo caminho, e ainda tem com uma máquina que transforma pessoas em seus servos, é esse carinha que nosso amigo Batman tem que enfrentar.
Depois de 5 episódios assistidos consegui ver com calma a maioria das diferenças do primeiro Batman para o Batman do cinema atual, lógico que os equipamentos e vestimentas são extremamente diferentes, afinal, estamos em 1943 e a tecnologia caminhava lentamente.
Batmarca em 1943 e 2016.
Mas alguns quesitos abordados na trama chamam a atenção, primeiro que o Batman é extremamente ruim no combate corporal, é isso mesmo que você leu, nosso Batman de 43 é ruim na pancadaria, quando enfrenta mais de um adversário ele apanha, a única coisa pior que sua capacidade de lutar são as coreografias das lutas, que coisa mal feita.
O seriado que abre com uma trilha sombria nos entrega algumas lutas cômicas, é trágico de se ver. Mas nem tudo é ruim, uma coisa pouco explorada no Bruce dos dias atuais fica em evidência no antigo, seu poder de detetive, ele é inteligente, corajoso e rei dos disfarces, sempre tem alguma roupa em seu carro para poder se camuflar entre os criminosos.
Ainda temos a questão da série terminar todo episódio em alguma cena que o Batman está para morrer e no episódio seguinte ele sempre escapa da maneira mais esdruxula possível.Nos dois primeiros episódios a série foi bem, mas agora ela deu uma caída brusca, vou continuar assistindo e em breve volto para falar do Robin, Alfred e do Dr. Daka.