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10 Melhores Episódios de Anos Incríveis

Eu sempre faço Top 5, mas tente fazer de Anos Incríveis e você falhará miseravelmente.

Não tem como elencar só 5, e vou te falar, pra elencar só 10 também foi difícil.

Sem mais delongas, vou começar com o episódio Adeus.

Os professores são fundamentais em nossas vidas. Eles nos ensinam diversas coisas. Tenho certeza que algum marcou sua vida. Com Kevin não foi diferente, Collins marcou a dele.

Collins era chato. Exigente. De poucas risadas. Collins era o que era preciso. Não deixava os alunos folgarem. Era rígido. Preparava eles para vida.

Só que somos mortais, Collins também, e só ao perder que damos valor. Esse episódio é bem sobre isso.

Ah. Se todos fossem igual Collins.


Os Laços que nos Unem é o segundo da lista.

Ah, meu amigo. Que episódio maravilhoso.

Jack ao receber uma promoção se vê obrigado viajar para empresa. Na noite de ação de graças ele estava fora, afinal, a empresa assim ordenou.

Mas todos ali sentiam sua falta. Ele também sentia falta deles. Foi então que… “Noite de ação de graças de 1970, meu pai voltou para sua família… a família com a qual se preocupava, a família que ele sustentava… mas ele voltou para mais alguém também, a garota que ele amava.” – Kevin Arnold.

Que moral linda tem essa história <3


A Loja de Ferragens é daqueles com valiosas lições de moral.

Ao trabalhar para o Sr. Harris, Kevin começa descobrir que nem tudo são flores na vida de um homem. Como todo ser humano normal, logo se mostra descontente com seu patrão e com seu salário. Então ele resolve partir para outro emprego.

O problema é que o Sr. Harris não era um simples patrão. Ele era uma espécie de pai/protetor.

Infelizmente Kevin, assim como todos nós, só percebemos depois que estamos mais maduros.

“Eu troquei minha gravata por um chapéu estúpido e um crachá de plástico no shopping, quando sai, um mês depois, ninguém se importou, mas sempre que pego um parafuso de cabeça chata penso no velho senhor Harris e no som daqueles sinos de vaca quando sai por aquela porta e mesmo não sabendo dizer exatamente o que foi que ganhei eu sei que não consigo avaliar o que perdi.” – Kevin Arnold.


Para todos que tiveram uma relação amorosa com seus avôs, aqui vai O Carro do Vovô.

Me arrepio só de lembrar. Kevin viu seu avô envelhecer e lutar, sem sucesso, contra o peso da idade.

Ah. Não sei nem o que dizer sobre esse episódio. Não sei nem o que dizer quando o assunto são avôs…

“Alguns presentes são simples, alguns tem seu preço, alguns você compra por um dólar e duram a vida toda, acho que todos se lembram do primeiro carro, sei que me lembro do meu, não porque foi o meu primeiro carro, mas porque foi o ultimo do meu avô”. – Kevin Arnold.


Herói é aquele episódio que mostra o que um pai tem que ser para um filho.

No dia em que Kevin brigou com seu pai para assistir um jogo de um rapaz que ele se dizia amigo e fã. No dia que o mesmo rapaz humilhou Kevin na frente de seu pai. Foi o dia que Kevin percebeu quem realmente importava, quem era seu verdadeiro herói.

Alguns heróis passam pela sua vida e desaparecem como um relâmpago e você acaba superando, mas os bons, os verdadeiros, aqueles que importam, ficam com você para o resto da sua vida, o fato é que depois de todos esses anos, não saberia mais dizer o resultado daquele jogo, a única coisa de que me lembro é que era jovem e que fiquei sentado até tarde da noite naquele bar, tomando café com um único e verdadeiro herói que conheci em toda minha vida, meu pai, Jack Arnold, número um.” – Kevin Arnold.


Não Deixe Que Nada o Desanime é aquele episódio bem vida real.

Quem nunca sonhou em ter a própria empresa? Mas o medo muitas vezes falou mais alto.
A solução para seus problemas? – Sua companheira.
Já deu um presente caro e ganhou algo que não gostava?

Consegue responder pelo menos uma dessas questões? Então, esse episódio é sobre isso. É sobre dar um jeito e seguir em frente, mesmo que isso signifique trabalhar véspera de Natal ou ter que fazer um empréstimo para ajudar o marido.

Alguns presentes são simples, vem do coração com a garantia de uma vida inteira.” – Kevin Arnold.


O Dia da Independência não poderia ficar de fora.

O episódio final é outro que me causa um turbilhão de emoção.

Em certo sentido as coisas tinham mudado, nosso passado estava ali, mas nosso futuro era em outro lugar. Nós dois sabíamos que mais cedo ou mais tarde iríamos embora.” – Kevin Arnold.

Ali Kevin rumava para sua vida adulta. Ali, Kevin nos contava como foi que Wayne assumiu a empresa após seu pai falecer. É ali que descobrimos que ele não fica com Winnie. É ali que vemos o quão lindo, turbulento, cruel e imprevisível são nossos dias.

A gente cresce em um instante, um dia estamos de fraldas, noutro dia vamos embora, mas as recordações da infância ficam conosco por muito tempo, lembro de um lugar, de uma cidade, de uma casa, como uma porção de casas, de um jardim, como uma porção de outros jardins, de uma rua, como uma porção de outras ruas. A verdade é que depois de tanto tempo, ainda me recordo, foram anos incríveis.“ – Kevin Arnold.


Encontros e Desencontros eu prefiro não comentar.

Existem algumas noites na vida da gente que são regidas por forças incontroláveis, mágica, romance, destino. Noites nas quais o amor nos pega de surpresa e depois disto as coisas nunca mais voltam a ser as mesmas, tive a sorte de viver uma dessas noites, e essa lembrança ficará comigo para sempre.” – Kevin Arnold.

Quem nunca passou por algum evento que marcou e que não conseguiu esquecer? Então…


Pôquer é aquele episódio que não se dá nada, afinal, o que poderia acontecer em uma noitada dessas?

Naquela noite, todos contaram seus problemas, alguns conflitos foram gerados e resolvidos ali mesmo. Na mesa de pôquer o jogo foi secundário. Na mesa de pôquer o único jogo que importou foi o da vida real.

Foi ali, entre risos e choros, que os rapazes abriram o coração para poderem continuar em frente. Foi ali que eles começaram perceber que todos os problemas do mundo podem ser resolvidos com uma dose de conversa, uma pitada coragem e um pouco de amizade verdadeira.

“Sabíamos que os problemas dos homens não se resolvem facilmente, que vida era um risco, que crescer era um jogo, que o tempo de blefar já tinha passado.” – Kevin Arnold.


E para fechar vou ali pro começo. Vou pro episódio Piloto.

Tudo começou no verão de 1968, quando Kevin Arnold tinha apenas 12 anos. Ele tinha 12. O episódio em questão 22 minutos, e foram esses poucos minutos que apresentaram os familiares de Kevin.

Também foram nesses 22 minutos que o seriado apresentou sua primeira morte. Morte importante, impactante. Não deu nem tempo. Mas na vida real também é assim. Quando se vê, já foi.

Anos Incríveis começou assim. Sem floreios, sem encenação, com muita vida real. Impossível esquecer.

Era o primeiro beijo para nos dois, nunca falamos sobre isso depois, mas penso sempre nos acontecimentos daquele dia e de alguma forma sei que ela também. E sempre quando algum garganta começa a falar sobre o anonimato do subúrbio ou a inconsciência da geração da TV, porque sabíamos que dentro de cada uma daquelas casas idênticas com seus dodges estacionados na frente, seu pão de forma sobre a mesa e o azul brilhante do aparelho de TV no cair da noite, vivem pessoas com suas histórias, famílias unidas na dor e na luta do amor, existiam momentos que nos faziam chorar de tanto rir, e outros, como aquele, de perplexidade e tristeza.”


E qual o seu TOP 10 da série?

Não deixe de conferir. 

5 Lições Marcantes de Anos Incríveis

5 Lições Marcantes de Anos Incríveis (Parte 2)

5 Lições Marcantes de Anos Incríveis (Parte 3)

Deveria ser obrigatório assistir Anos Incríveis

Você lembra dos personagens secundários de Anos Incríveis?

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