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Aladdin, um filme sobre gratidão

O post contém revelações do enredo, se por um acaso você não conhece tal história. Não leia.

Gratidão. Creio que essa seja uma das demonstrações mais bonitas que um ser humano possa oferecer para quem lhe ajudou.

Infelizmente, essa palavra, cada ano que passa, se mostra perdida entre os valores humanos.

Todo mundo conhece a história do Aladim e sua lâmpada mágica. Todo mundo conhece.

Ontem (05/06/2019) fui lá ver o filme. O musical da Disney é bacana, visualmente é muito bonito. Ele acaba cumprindo seu papel de entreter o público.

Mas, se formos parar para pensar, o momento mais bonito do filme não foi quando Jasmine procurou o Aladim, ou quando Ja’Far foi derrotado. Não, também não foram suas músicas. O momento mais belo foi quando em seu último desejo, Aladim pediu para que o Gênio fosse liberto.

“Ultimo desejo. Gênio, eu desejo que seja livre.” – Aladim.

Ele poderia desejar o mundo, se quisesse. Mas não…

“Obrigado.”Gênio.
“Eu que agradeço. Você me deu tudo.”Aladim.

Ah, meu amigo. Se isso não for forte, eu não sei mais o que é.

Aladim. Um simples ladrãozinho daquele local.
Aladim. Um pobre, um imundo, como os próprios guardas disseram.
Aladim. Um jovem que, apesar de todos os pesares, tinha um bom coração.

Quando ele perguntou ao Gênio, qual seria o desejo dele, o Gênio disse que nunca ninguém havia perguntado isso.

Sabe qual o motivo?

Todos pensam em poder, quanto mais se tem, mais se quer. Dinheiro, mulheres, fama, poder… Ja’Far é o exemplo perfeito. Ele não se contentava em ser o maior feiticeiro daquele local, ele queria ser o mais poderoso do mundo.

Tal oportunidade de poder, o cegou. Isso ocasionou sua queda.

É, já dizia aquela famosa frase: “Dê o poder ao homem, e descobrirá quem ele realmente é”. Aladim teve todo o poder. Decidiu ajudar um amigo.

Isso é certo? Errado? 

Ah, meu amigo. Se você respondeu que está errado, tenho pena de você. Afinal, tenha todo o poder do mundo, tenha todo o dinheiro do mundo, conquiste o que quiser e, no final, morrerá igual todos.

Se no meio da jornada você não souber cultivar os amigos e demonstrar empatia pelos semelhantes, de nada valerá sua estádia nesse maravilhoso e cruel planeta.

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