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Na Natureza Selvagem mostra o que é felicidade

Se você digitar “Na Natureza Selvagem” no Google vai encontrar essa descrição: Christopher McCandless, filho de pais ricos, se forma na universidade de Emory como um dos melhores estudantes e atletas. Porém, em vez de embarcar em uma carreira prestigiosa e lucrativa, ele escolhe doar suas economias para caridade, livrar-se de seus pertences e viajar pelo Alasca.

Sinopse de filme, diria eu, e é, mas por trás de tudo é mais do que vida real…

Seu nome é Christopher Johnson McCandless, mas pode chamar de Alexander Supertramp.

Supertramp tinha tudo que uma pessoa precisa, ele tinha uma família amorosa, que é mais do que necessário, mas Supertramp tinha mais, ele tinha uma excelente educação, uma família com condições financeiras favoráveis e muita inteligência.

Por ser tão inteligente ele logo percebe que tudo é muito vazio, que não existe significado em nada do que fazemos, então ele decide partir, decide seguir sua vida sem ninguém, aliás, decide seguir sua vida com todo mundo, mas sem nada.

Ele abandona sua família e sai em rumo ao desconhecido. Foram dois anos de viagem, conheceu pessoas e lugares, viveu incontáveis experiências, algo que, realmente, o dinheiro não compra.

Supertramp viajou, viajou, viajou… até que decidiu fazer sua experiência mais louca, passar alguns dias no Alasca, longe de tudo e todos.

Sem jamais ter de voltar a ser envenenado pela civilização, foge e caminha sozinho pela terra para se perder na floresta. – Christopher Johnson McCandless

Foi no Alasca que ele encontrou o Ônibus Mágico (Fairbanks City Transit System Bus 142), foi no Alasca que ele viveu por 113 dias e foi no Alasca que ele descobriu o verdadeiro sentido de tudo: “A verdadeira felicidade só existe quando é compartilhada.”

Ah, meu amigo, se você não sentiu a profundidade dessa frase escrita por ele, leia novamente até compreender o quão grandioso isso é.

Christopher fugiu de tudo para encontrar um sentido, ele queria ser feliz, mas em seus últimos dias percebeu que só é feliz quem compartilha.

Aliás, creio que ele tenha percebido isso quando estava lá, um pouco antes de seus últimos dias, se não ele não teria tirado tantas fotos, tenho certeza que ele procurou registrar aqueles momentos para quando voltasse…

Vamos trazer isso para mais perto, para atitudes normais, imagine que você conseguiu aquela promoção, imagine que comprou um carro novo, imagine que realizou o tão desejado sonho.

Agora imagine que você está sozinho, quanto tempo essa alegria irá durar? Talvez alguns minutos, mas se você tiver alguém para compartilhar, os minutos se transformam em dias, meses, anos… vida.

Dizem que ter um filho é uma das sensações mais gratificantes do mundo, que o amor sentido por aquela pessoa transborda pelo seu corpo… pois bem, acho que isso resume tudo, duas pessoas dão vida a uma terceira. Essa terceira dá vida a uma família.

Supertramp era muito inteligente, seu nível era totalmente fora dos padrões, por isso ele procurou algo mais profundo… mas não creio que exista algo mais profundo do que ser feliz em conjunto.

Supertramp tinha tudo, e mesmo assim saiu para procurar algo que já tinha, talvez por achar que não existisse sentido para isso que chamamos de vida, e quisesse encontrar algo a mais, sem saber que é impossível encontrar sozinho.

Não deixe de conferir.

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