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O Solista, uma amizade tem o poder de mudar uma vida

Amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração. – Canção da América. 

Peço licença para iniciar o texto com uma das músicas mais conhecidas de nosso território. Mas qual a razão de se iniciar um texto que vai falar sobre um longa-metragem com um trecho de uma música?

Simples, os dois se completam.

O Solista é um filme de 2009, protagonizado pelo eterno Robert Downey Jr. e por Jamie Foxx, nele somos apresentados ao universo de Steve Lopez (Robert Downey Jr.) um colunista do Los Angeles Times. Lopez sempre sai em procura de uma boa matéria, mas em um belo dia ele encontra muito mais que uma matéria, ele encontra Nathaniel Ayers (Jamie Foxx), um sem teto.

Nathaniel, como é chamado por Lopez, tem o dom da música, ama música clássica e vive com um violino caindo aos pedaços, no qual tira belas canções. Lopez fica intrigado e começa seguir o músico, que sofre de esquizofrenia.

É nesse momento que uma história começa nascer, não só uma história para uma coluna de um jornal, mas uma história de vida…

Poderia ser mais uma história qualquer de Hollywood, mas não é, é vida real. Nathaniel Anthony Ayers, Jr. existe na vida real, ele realmente foi encontrado por um jornalista chamado Steve Lopez, e se você quiser saber mais, pode pesquisar no Google, existem livros e até uma instituição para ajudar quem sofre de doenças mentais.

Mas uma coisa me tocou profundamente no final do longa…

Lopez fala que o estado de saúde mental do Senhor Ayers, se mantinha igual desde quando o conheceu, mas que…

Eu comecei pensar sobre isso. Será mesmo que um amigo pode mudar um cérebro? Então comecei lembrar de todos os amigos que fiz pelo caminho e, sem procurar pesquisas sobre o tema, lembrei de várias coisas.

Lembro de uma época em que eu andava com pessoas pessimistas, que tudo era difícil, que não encontravam soluções para nada, só reclamações… e me lembrei de que eu também era assim.

Também lembrei de que conheci vários tipos de pessoas, com mais dinheiro ou menos, mais otimista e mais pessimista, e que cada pessoa, queira eu ou não, mudava meu comportamento.

E não tem nada de “seguir a boiada” nisso.

Não acredita? Faça um simples teste. Chegue em algum lugar e puxe um assunto sobre doença, o cérebro de quem está ao redor funcionará para recordar algo relacionado ao tema, logo todos estarão falando de doença.

Mas chegue e conte algo engraçado… logo todos estarão contando coisas engraçadas.

O mesmo vale para outros temas. Nós vamos nos adaptando, por isso encontrar pessoas boas pelo caminho é mais do que essencial, seu cérebro merece andar com que sorri, com que tem palavras de incentivo e conselhos sábios. Seu cérebro merece um amigo que olhe no seu olho e não que te olhe de cima ou de baixo.

Afinal, você notou que no começo do texto o tratamento era por Nathaniel e que depois passou ser por Senhor Ayers? Isso parece pouco, mas é muito significativo. Lopez enxergava no sem teto doente uma possibilidade de matéria, após passada essa fase ele percebeu outra coisa, ele percebeu que ali havia um amigo, com defeitos e virtudes, mas ali havia um amigo.

As amizades são essências em nossas vidas, por isso você merece se livrar de pessoas tóxicas, que só sabem reclamar, procure bons amigos para sua vida, pessoas que são diferentes da grande maioria.

Só tome cuidado para você não ser o “amigo tóxico”.

Não deixe de conferir.

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Em tempo: fui pesquisar sobre o poder de uma amizade, achei um artigo bem interessante no site do Uol.

“Durante a análise dos dados, os cientistas perceberam, para seu espanto, que as amizades aumentavam muito mais a expectativa de vida do que, por exemplo, o contato íntimo com filhos e parentes – independentemente de fatores como o status socioeconômico, a saúde e o estilo de vida. E isso continuava valendo, mesmo quando os amigos se mudavam para outra cidade, por exemplo. Qual será a base desse efeito de longevidade?

Aparentemente não é apenas o apoio mútuo entre conhecidos que faz diferença, mas o fato de ele ser voluntário, ocorrer por prazer e não apenas por obrigação ou convenção. Decisivo, portanto, é o fato de as pessoas poderem escolher os seus amigos (ao contrário do que acontece com os indivíduos da própria família).

(…)

Quem tem bons amigos e conhecidos, portanto, se diverte com mais freqüência e aumenta suas chances de uma vida longa. Motivo suficiente para cultivar as amizades – e quem sabe até mesmo reativar alguns contatos esquecidos do tempo da adolescência e da faculdade.”

Para ler a matéria completa acesse o site do Uol clicando aqui.