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Ziegfeld – O Criador de Estrelas, uma lição sobre dinheiro

O que um filme de 1936 poderia nos ensinar?

Ah, meu amigo, se você assistir Ziegfeld – O Criador de Estrelas, vai aprender uma grande lição sobre o poder do dinheiro. Florenz Ziegfeld Jr. é seu nome, Flo, para os mais chegados. O longa, que funciona como biografia do lendário empresário da Broadway, mostra os sucessos e insucessos de Ziegfeld.

O rapaz, desde jovem começou ser uma referência no meio do show-business. Lançar talentos e criar grandes espetáculos era coisa corriqueira em sua carreira, assim como viver endividado.

Mas qual o motivo do notório empresário viver sem dinheiro?

Simples. Uma vez ouvi Flávio Augusto dizer que dinheiro não leva desaforo para casa.

Dinheiro não leva desaforo para casa. 

Isso nunca saiu da minha cabeça. Vivo até os dias atuais em uma família que não passa fome, mas que também não tem grandes condições financeiras, é óbvio que grande parte dos meus conhecidos também se encontram nessas condições.

Em matéria publicada pela Exame, eles mostram um estudo que mostra os motivos que levam a grande maioria dos premiados em loterias decretarem falência.

No estudo, os pesquisadores afirmam que o americano médio sofre com uma espécie de “miopia financeira” que o leva a enfrentar dificuldades. Em geral, dizem eles, a população lê pouco sobre finanças e tende a desperdiçar dinheiro com o consumo de produtos supérfluos. Ao ser premiado com 150.000 dólares, por exemplo, o sujeito costumar usar o dinheiro para dar entrada em uma casa cara ao invés de comprar à vista um imóvel simples para morar.

Os dados obtidos pelos pesquisadores mostram que, alguns anos após a premiação, os “felizardos” tinham, na verdade, um nível de endividamento maior que os que não ganharam nada.

É fato. Dinheiro não leva desaforo para casa. 

Você pode ser um talentoso Ziegfeld, um felizardo que ganhou um prêmio na loteria ou aquele cara que ganhou uma herança. Se não souber o que fazer com o dinheiro, ficará sem ele.

Ziegfeld gastava com presentes caros, casas imensas e figurinos extravagantes.

No meio onde vivo, vejo pessoas que tem casas sem acabar, comprando carros caros, onde, muitas vezes, não tem como nem pagar o seguro. Alguns preferem trocar de celular todo ano. Afinal, cada lançamento da “Apple é super em conta e traz milhares de novidades”.

Os gastos são diversos. Ganha-se mil, gasta-se os mil. Isso quando não gasta-se mais.

Dizem que ao ganhar dois mil, vão conseguir sair do sufoco, e com o passar dos anos, ganham os dois mil, ganham três e cinco, cinquenta… cada vez que o salário sobe, as despesas acompanham, até que lá no final são mandados embora. Ai são obrigados viver com os mil novamente.

Não adianta. Dinheiro não leva desaforo para casa. 

Já dizia meu avô. Ganhou cem, gaste setenta. Se vira, dá um jeito. Se estivesse desempregado, seria obrigado dar um jeito. Então qual o motivo de não economizar quando pode?

Ziegfeld, nos gastos existem milhares, vejo alguns todos os dias. Só que tem um detalhe, ele falia e conseguia fazer no mês seguinte outro show que lhe deixava rico novamente… depois ele gastava, gastava… falia, fazia outro espetáculo… gastava… e o ciclo só se findou com sua morte.

Mas, bem ou mal, ele ainda conseguia levantar uma grana. Agora, e você? Vai ser sempre o cara que vive sufocado, ou vai ser o cara que vai estudar e economizar para não passar apertado na época das vacas magras?

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