O Sol é Para Todos é um clássico, tanto literário, quanto cinematográfico. Nele aprendemos valiosas lições através de Atticus Finch (Gregory Peck), advogado, viúvo, pai de dois filhos.
Atticus faz o possível e o impossível para passar a melhor educação para Jem Finch (Phillip Alford) e Louise Finch (Mary Badham). E quando digo “passar a melhor educação”, digo com palavras e com atitudes.
O longa faz uma mini-introdução sobre o comportamento de Atticus Finch com sua família e vizinhos em geral. Quando já temos noção sobre o quão bom é o senhor Finch, o juiz Taylor (Paul Fix) aparece e lhe dá uma missão. Cuidar de Tom Robinson (Brock Peters), um jovem negro, pobre, acusado de estuprar Mayella Violet Ewell (Collin Wilcox), uma jovem branca.
O ano em que o longa se passa é o de 1932. Naquela época o racismo era bem maior que o dos dias atuais. Atticus sabia de todos “os problemas” que essa defesa o causaria, mas como disse no começo, o advogado mostra sua boa educação não só com palavras.
“Srta. Jean Louise. levante-se. Seu pai está passando”. – Reverend Sykes.
Ele não se deixa levar pelo tom da pele de Robinson e com unhas e dentes defende o jovem rapaz.
Antes mesmo do julgamento as represálias pela população branca da cidade já são visíveis, só que isso não é motivo para fazê-lo esmorecer (atitude é tudo na vida).
E como já tinha dito no post sobre Atticus. Com um ar fidalgo ele passa os melhores conselhos para seus filhos e, consequentemente, ao telespectador. Suas decisões são sempre muito bem pensadas, em um momento da história onde o racismo era muito mais presente (infelizmente ainda existe, porém, com um pouco menos de intensidade) ele se contrapõe aos pensamentos dos brancos e de todas as formas defende Tom. É impossível não amar Atticus.
O Sol é Para Todos mostra a década de 30, mas se você assistir o longa verá pitadas dos dias atuais. O negro sempre é suspeito, a sociedade é hipócrita e fala que não é. Só que ainda bem que, vez ou outra, surge um Atticus, ele mostra que o verdadeiro valor do ser humano não está na sua cor de pele ou quanto ele tem no banco. Que na vida existe muito além.
Atticus deveria ser eu, deveria ser você e, ainda que não sejamos sempre merecedores de elogios, devemos fazer, sempre que possível, o correto, sem pensar nos ônus que isso poderá trazer.
Não deixe de conferir.
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