Existem algumas obras que você não dá nada pra elas, Estômago é um desses filmes, nem seu nome é chamativo, mas, meu amigo, depois que você começa assistir, não quer parar mais. E sabe como é, se o filme é bom, tem boas frases e diálogos. Hoje trago as melhores frases do filme Estômago pra você.
Então, sem mais delongas…
É o seguinte, te dou comida e casa, rango e casa. Quer, quer, não quer, rua. – Zulmiro.
Agora, aqui no bar do seu Zulmiro, quem tá mandando é a minha coxinha. Tem uns médico que diz que não pode porque é fritura, diz que entope as veia e o caralho. Esses cara é médico ou encanador? – Raimundo Nonato.
Cozinhar é uma arte! É que nem cantar, pintar. – Giovanni.
Este é o filé mignon, é o que há de melhor na carne. É que nem na mulher a bunda. O filé mignon é o melhor do boi. – Giovanni.
Beliche do meio. Estamos importantes, hein, Nonato? A pessoa, quando dorme embaixo, se sente bem, prestígio e o cacete a quatro, mas, se sobe para o meio, meu irmão, descobre que aquilo ali não era nada. Porque é ilusão que dormir no beliche de baixo é muito melhor do que dormir no chão. No chão, tá certo, é o memo nível dos pé e das meia, fedô do caralho. Mas dormir no beliche de baixo não é tão muito melhor assim, não. Não tem pé na sua cara, mas a vista é ainda pior. Ave Maria! Eu podia pegar o beliche de cima, mas não dá pé, não. É do Bujiú. – Raimundo Nonato.
O ser humano fraqueja, moço. Acostuma com os conforto. Amolece que nem músculo de boi no bife bourguignon. – Raimundo Nonato.
Nasci com fome e não passou desde esse dia! – Íria.
Por que tu traz uma coisa de cada vez? Por que você não traz tudo de uma vez e se senta pra comer, porra – Bujiú
– É que não é pra misturar tudo no mesmo prato, você tem que sentir os gosto, tem que ser uma coisa de cada vez, sentir os temperos, tudo. – Raimundo Nonato.
Pra quê? Vai misturar tudo na barriga mesmo. No bucho fica tudo junto. – Lino.
– É. Mas você não vai comer merda porque a comida vai virar merda no bucho, né, Lino? – Raimundo Nonato.
Médico é um troço que eu não entendo direito, não. Sabe? Você vai lá com febre, intestino totalmente desgovernado e ele fala: “Virose”. Vai com dor de garganta, é virose. Aparece com tosse e olho vermelho: virose! Os caras passam 200 anos estudando gente morta e gente viva e tudo o que acontece é virose, é? Por mim, tudo bem. Os médicos olharam o Bujiú gordo, azulado, examinaram assim, e pronto, eu pensei: “Vão falar que é virose”. Não era, não. Indigestão. Foi o que falaram. Quer dizer que se morre disso, é? Achei que era o veneno que eu pus no feijão que fiz pra ele. Fazer o quê? Uns morrem, outros pegam o beliche dele. Agora quem aqui vai ter as manhas de me peitar? Com o Etcétera dizendo: “Vem cá, Alecrim, faz um refogado de carne”. “O que que tem hoje, Alecrim?” Quero ver bulir comigo. Como será o beliche do Etcétera, hein? Dizem que ele tem uma cela só pra ele. Só pra ele. Possa ser. Possa ser que eu faça um prato bem chique pra ele. Um macarrão à puttanesca. É, ele vai gostar do nome. Pra arrematar, eu podia era mandar o Vagnão, o carcereiro, arrumar uma garrafa daquela da Itália: Sassicaia. Amanhã vou pôr o Vagnão pra procurar isso aí. E uma mulher, também, né? Que faz quase um ano que nada. – Raimundo Nonato.
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