Depois de ler o livro “O Sentido de um Fim”, diversas dúvidas ficam no ar. Ou será que não? Será que está tudo ali?
Li e reli tal obra, para tentar compreender e passar o (pouco) que entendi.
Deixaremos todo aquele contexto de amizade do quarteto de fora. Vamos nos atentar ao outro lado.
Um Email enviado de Anthony para Veronica. Ele pergunta sobre sua família. Ela responde: O pai dela tinha morrido havia mais de 35 anos. Ele tinha passado a beber cada vez mais; o resultado foi que teve câncer no esôfago.
Pai morreu há pouco mais de 35 anos, não temos data exata, mas podemos precisar que foi há menos de 40.
O motivo? Começou beber cada vez mais.
Talvez para afogar mágoas? Fugir do presente?
Em outro ponto. Depois de Anthony ir até aquele bairro, para procurar respostas, temos o seguinte trecho.
O cara desengonçado estava agora na minha frente e quando eu estava passando por ele, parei e olhei direito para ele. Ele tinha uns quarenta anos, mais de um metro e oitenta, pele pálida e óculos de lentes grossas. Eu vi que ele estava louco para virar de costas de novo. Mas em vez disso ele fez uma coisa inesperada. Ele tirou os óculos e me olhou direto no rosto. Os olhos dele eram castanhos e doces. Quase. Aquele era o filho de Adrian. Eu não precisava de certidão de nascimento nem de teste de DNA — eu vi e senti. E é claro que as datas combinavam: ele teria mais ou menos esta idade agora.
Ou seja, quando o pai da Veronica morreu, por se enfiar na bebida, tal criança tinha por volta de 5 anos.
Mas Anthony só foi atrás dos fatos após receber uma herança da mãe da Veronica, que continha um pouco de dinheiro e o diário de Adrian.
Correto?
Então. Aqui temos o trecho
Eu entendi tudo. Por que a Sra. Ford tinha o diário de Adrian. Por que ela havia escrito: “P.S. Pode parecer estranho, mas eu acho que os últimos meses da vida dele foram felizes.” O que a segunda cuidadora quis dizer quando falou “Especialmente agora”. Até o que Veronica quis dizer com “dinheiro sujo de sangue”. E, finalmente, o que Adrian estava dizendo na página que eu tivera permissão de ver. “Assim, como você expressaria uma acumulação contendo os números inteiros b, a¹, a², s, v?” E em seguida algumas fórmulas expressando possíveis acumulações. Estava óbvio agora. O primeiro a era Adrian; e o outro era eu, Anthony — como ele costumava dirigir-se a mim quando queria que eu ficasse sério. E b significava “bebê”. Um bebê que nasceu numa idade perigosamente tardia para uma mãe — “A Mãe”. Uma criança deficiente como resultado disso. Que agora era um homem de quarenta anos, mergulhado na tristeza. E que chamava a irmã de Mary. Eu olhei para a cadeia de responsabilidade. Eu vi minha inicial lá. Eu me lembrei de que na minha feia carta eu tinha incentivado Adrian a consultar a mãe de Veronica. Eu revi as palavras que me assombrariam para sempre. Assim como a frase inacabada de Adrian. “Então, por exemplo, se Tony…” Eu sabia que não podia mudar, ou consertar, nada.
E agora vamos para equação que Anthony está presente.
Um relacionamento inteiramente fracassado poderia ser expresso em termos tanto de perda/menos e divisão/redução, mostrando um total de zero; enquanto um inteiramente bem-sucedido poderia ser representado tanto por adição quanto por multiplicação.
Assim, como você expressaria uma acumulação contendo os inteiros: b, a¹, a², s, v?
a² + v + a¹ x s = b
Anthony + Verônica + Adrian x Mãe (Sarah Ford) = Bebê
Em algumas pesquisas, encontrei teorias sobre como Anthony continuaria sua vida. Alguns diziam que o filho de Adrian era, de fato, com Veronica e a Mãe só havia criado tal criança por ela ter problemas. Mas, pelo que é possível compreender na obra, depois de reler, e encontrar todos os fragmentos no texto. Adrian, namorando com Veronica, engravidou sua mãe.
É isso. Não tem o que enfeitar. É vida real em forma de ficção.
E você, gostou do final? Qual sua opinião?
Não deixe de conferir…
Doug e Paty Maionese terminam juntos?
É verdade que o Caillou tem câncer?
É verdade que o Garfield passa fome?
É verdade que o Doug Funnie é racista?
Sigam-me os bons!