Dia dos namorados chegou. Todo mundo deu presentes e procurou filmes que no final o casal fique junto.
Agora entrou uma nova semana, alguns casais já se separaram e outros estão em pé de guerra, então, para “colaborar na reconciliação” eu trago cinco filmes que o casal não fica junto no final, alguns até que são românticos, outros não.
Então, sem mais delongas, vou começar com “Um Amor para Recordar – 2002”
Um clássico dos clichês, a mulherada adora. Lembro que uma professora levou pra gente assistir na escola.
No filme dirigido por Adam Shankman e baseado no livro homônimo de Nicholas Sparks conhecemos Landon (Shane West), um rapaz sem responsabilidade que, por uma brincadeira idiota, quase fez um rapaz ficar paraplégico, como castigo, o diretor da escola fez com que ele participasse de uma peça. Com o decorrer da produção ele se apaixona por Jamei (Mandy Moore), filha do pastor, que é considerada “santinha”.
Não disse que era clichê? O delinquente se apaixona pela certinha.
Só não é totalmente clichê pela causa, motivo, razão e circunstância que ela sofre de uma doença incurável e acaba falecendo.
E o que falar do complexo “Efeito Borboleta – 2004”?
Sendo sincero, não achei o filme confuso, mas tem gente que assim o acha. Assisti quando jovem, logo saquei, ele volta no tempo e altera um evento traumático, modificando todo seu futuro. Não tem segredo.
Nesses futuros alternativos, ele tenta de todas as formas encontrar algo que seja bom para si e para aqueles que ama, mas sempre que arrumava algum aspecto da sua vida, outro desandava.
Por isso, Evan (Ashton Kutcher) encontrou como solução se render ao cruel caminhar da vida e deixar algumas coisas para trás, como por exemplo, sua grande paixão por Kayleigh Miller (Amy Smart) que, aliás, se mostrou uma desconhecida para ele no final.
Lógico que “Como eu Era Antes de Você – 2016” entraria na lista.
No longa encontramos Emilia Clarke dando vida à personagem de Louisa Clark. Ela é uma moça humilde que precisa trabalhar para ajudar no sustento da casa. Um belo dia ela arruma um trampo para cuidar de
Will (Sam Claflin).
Will ficou tetraplégico praticando esportes radicais, o jovem ricaço, depois do trágico evento, ficou amargurado e optou pela eutanásia, por não aguentar ficar naquela situação.
O grande problema é que isso só ocorreria dentro de 6 meses e, nesse meio tempo, os dois vivem um belo romance.
Mas sabe como é, né? Se o filme está na lista, quer dizer que tudo deu certo, #sqn.
Como disse, nem todos da lista seriam românticos.
Requiem for a Dream, de 2000, por exemplo, mostra Marion (Jennifer Connelly) e Harry (Jared Leto), um casal que é viciado e, ao mesmo tempo, traficante.
Tudo bem, tudo bem, o enredo não é daqueles casais perfeitinhos, eu sei, eu sei. Mas eles são um casal e se amam. O post é sobre isso, casais, independente da história que os cerca.
Pois bem, eles até levantam uma grana com o tráfico, mas alguns eventos ocorrem e a grana acaba, então, alie a falta de dinheiro e o vício incontrolável e teremos um final onde todos terminam separados e fodidos, alguns mais, outros muito mais.
E vou fechar com “O Espetacular Homem Aranha 2 – 2014”.
Vamos considerar. Você é um super-herói. Luta com todos os vilões, tenta fazer justiça e, ao mesmo tempo, conciliar sua vida normal com trabalho, escola e namoro.
Tudo vai bem.
Alguns vilões aparecem, tomam um pau, o relacionamento, apesar dos pesares e da negativa do pai dela, caminha.
Ou melhor, caminhava até aquele fatídico dia no alto da torre do relógio onde ela cai, ele salta atrás dela, a teia avança entre as engrenagens, a câmera fica lenta, a teia abre como se fosse uma mão, alcança seu abdômen… e não evita sua morte.
Foto da capa: Annie Hall, de 1977, dirigido por Woody Allen.
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