Quando alguém morre, deixa uma parte dela conosco, mas, ao mesmo tempo, leva um pouquinho da gente.
Acho que a vida é bem isso. Uma troca. Injusta por algumas vezes, afinal, como um pai pode aceitar ver seu filho morrer?
Como era o nome da sua filha, Howard?
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Como era o nome da sua filha, Howard?
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Como era o nome da sua filha, Howard?
O nome dela era Olivia. Teve um tipo raro de câncer chamado glioblastoma multiforme, ou GBM para abreviar. Tinha só seis anos.
6 anos.
“Depois de mim o que resta? A morte é mais importante que o tempo. A morte dá valor ao tempo.”
Sim, é a própria Morte que diz isso ao Howard no longa e ela tem razão. Ela tem.
Com 6 anos sua filha se foi. Mas poderia ter ido aos 16 ou aos 106. Nunca se sabe.
Você poderia ter ido aos 2 anos. Pode ir amanhã ou só em 2070.
A morte, por mais impiedosa e sem alma, é que o dá graça aos dias. Imagine uma vida eterna, onde você, sem objetivo, apenas sobreviva ao passar dos dias, para sempre.
Ah, o sempre, nesse caso, é uma desgraça. Você desejará encontrar com ela, clamará por ela, mas não encontrará.
Imagine, que inferno é viver pela eternidade sem expectativas!
Agora, imagine o que é viver sem expectativas, e ao encontrar a morte, se arrepender de tudo que não fez.
Não deixe de perceber a beleza oculta. Encontre forças para seguir, mesmo que pareça não haver, encontre algo em que se apegar. Não importa se é em religião, algum objetivo material ou profissional, não importa, se apegue em algo e siga.
Não, não, não mate suas horas, não deixe que elas te matem. Vença elas, mesmo que seja por alguns anos, algumas décadas, e o dia que ela vier, sorria, bata no peito e esteja pronto.
Não deixe de conferir.
5 trechos do livro Alta Fidelidade mostrando os conflitos de um homem
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