Quando o passado e o futuro se misturam com viagens e mais viagens, nossa cabeça dá um nó. É assim com todo filme ou série, não seria diferente com a mini série da Netflix, então, para não ter mais confusão – será? – trago o final de Corpos explicado.
Primeiramente, para contextualizar. Bodies em seu nome original – Corpos na tradução – é uma série de ficção inspirada na graphic novel de Si Spencer.
E a história se passa em 4 épocas distintas. Há um cadáver que aparece em Longharvest Lane, em Londres, o mesmo cadáver aparece nos anos de 1890, 1941, 2023 e 2053, fazendo com que quatro detetives diferentes investiguem o mesmo caso.
Pronto, agora sim, vamos para o final de Corpos explicado.
Pois bem, o último episódio começa com Iris Maplewood se jogando na garganta, aquela máquina do tempo. Ela acorda em 1890 com um grande problema, ela está sem seu SPYNE, aquela peça que possibilita ela andar.
Como toda viagem acaba com o viajante nu, Maplewood se rasteja para achar umas cobertas. Ela aproveita e escreve seu nome em um tijolo, para que Defoe e Hasan, em 2053, vejam que a viagem deu certo
Nesse meio tempo o Alfred Hillinghead escreve sua confissão, para salvar seu amor Henry das acusações pelo assassinato do Defoe. Um policial se aproxima e fala para Alfred que uma pessoa o chama, dando as características de Maplewood.
Alfred não liga, entrega sua confissão e é preso. Tudo normal, com a diferença que ele é jogado em uma cela ao lado da Maplewood – coincidência agradável, não? – É óbvio que ela começa contar sobre o assassinato de Defoe, também é óbvio que Alfred não acredita de cara.
Mas como o relato era muito preciso e com informações que só alguém do futuro poderia saber mesmo, ele começa ouvir o relato completo sobre Elias Mannix/Julian Harker e seu plano maquiavélico de matar milhares de pessoas em 2023.
Os guardas chegam e Maplewood avisa Alfred que ele será morto, que Julian irá se casar com sua filha e que ele tem que dar um jeito de mudar esse destino.
Julian Harker entra na carruagem e começa fazer seu discurso, mas, Alfred Hillinghead sabendo do que estava por vir, o chama de Elias Mannis, isso faz com que o Julian/Elias fique em choque. Hillinghead percebe a fragilidade e ataca, dizendo que ele morrerá com arrependimentos, sozinho, sem ter experimentado o amor, porque os Morleys mentiram pra ele.
Olha, trabalhoso fazer esse final de Corpos explicado, não?
Julian/Elias deixa Hillinghead para morrer, mas sai perturbado do local.
Daí pra frente é só pra trás com Julian Harker. No casamento não demonstra tanta felicidade, quando Polly diz que está grávida, ele não liga, ela fica chateada e vê que ele está trabalhando na planta do cofre. Na noite ela vai até lá ver o que há, Julian acorda e procura sua esposa…
Ela está perto do corpo de Defoe, diz reconhecer que foi esse corpo que levou seu pai para cadeia. Ela pergunta o que de fato aconteceu, Julian fala que matou seu pai.
Aqui nós poderíamos falar. Ah, então ela caiu fora…
Na na ni na não. Julian falou que ela não tem escolha, que o filho dela tem que nascer, porque no futuro ele nasceria – entendeu? -.
O bebê nasce, pulamos para 1941 e Polly velha se prepara para matar Esther. Não sem antes perguntar quando ela morrerá, também questiona quando Julian morrerá, se é ela quem o matará.
Polly é fria com seu marido nessa linha do tempo. Julian implora por perdão, até questiona se deveria fazer a última gravação. Polly diz que ele tem que fazer, que se for preciso, ele deve mentir.
Sem essa gravação, o filho de Polly não nasceria. Seria o amor de mãe o combustível que fez com que Polly seguisse o plano de Julian?
Julian grava sua mensagem normalmente, mas quando Polly sai ele grava outra mensagem, falando que tudo era mentira.
As coisas correm normalmente. Esther é morta, Whiteman fica puto e sobe para matar Polly, mas ao chegar em Julian, o velho pede para que ele o ouça primeiro. Ele conta sua história, mostra o vinil e fala que Whiteman tem a oportunidade de fazer uma boa ação, salvando milhares de pessoas e matando ele.
Whiteman tem sua mão guiada por Julian até sua cabeça, então o detetive puxa o gatilho. O telefone toca, Whiteman atende, é Hayden, filho de Polly e Julian/Elias, os dois conversam, Whiteman fala que matou seu pai e foge, ele vai até o pub dos policias, manda todo mundo sair e fica só lá dentro, em pouco tempo chegam os policiais e atiram nele. Dá pra ver que ele fez uma marcação no quadro que há sua foto.
Agora vamos para 2053, ali as coisas mudaram, Hasan nota que na parede há uma palavra para ela.
CERVEJA.
Cerveja muda o mundo, não é mesmo? Aqui Hasan percebe que sua memória está mudando. Ela logo saca que Whiteman quer que ela vá para o bar dos policiais, o grande problema é que o bar foi explodido em 2023, por Elias Mannix.
Então Hasan decide voltar para 2023, para ir até o pub. Ela chega um pouco antes da explosão.
Não seria melhor chegar bem antes? Pra procurar com calma…
Enfim, ela vai ao pub e vê no retrato da parede a marca que sempre ficava no braço de Defoe após a viagem no tempo. Ela abre o quadro e acha o vinil. Munida do objeto ela parte para casa de Sarah Mannix e explica o que ocorreu.
Nesse meio tempo a versão jovem de Hasan chega com Elias na frente da casa de Sarah. Então a versão velha de Hasan liga e conta o que aconteceu, falando sobre o segundo detonador e pedindo para que ela expulse os garotos que estão ali perto.
Ela também pede para que o celular fique no viva voz e coloca o disco do Julian/Elias de 1890/1941 para que o Elias ouça.
No disco o Elias velho fala para o Elias novo que era tudo mentira, que ele ainda sonha com o garotinho, que não foi amado, e que, por isso, não era para detonar a bomba.
Elias jovem fica confuso, sai do carro, sua mãe sai correndo da casa e lhe dá um abraço – finalmente ele sentiu o que era amor -, então o Elias desaparece, assim como a velha Hasan.
Leia mais: Árvore Genealógica da Família Harker | Série Corpos (Bodies)
Então é o seguinte. Como Elias não detonou a bomba, o futuro de 2053 com a máquina do tempo não foi criado, logo, Elias, ao chegar no futuro, não conseguirá voltar no tempo, dando um fim ao loop temporal.
Então, com tudo apagado, Hasan volta ao dia do aniversário do pai, igual no primeiro episódio. Ela vai trabalhar no protesto, mas não há corpo para começar uma investigação.
Em 1890 Hillinghead vê o garoto sendo preso, ele autoriza a mãe acompanhar o filho, Henry Ashe tira uma foto do momento, Alfred vê e sorri para o rapaz, dando a impressão que, futuramente, possa haver um romance.
Em 1941 Whiteman caminha tranquilamente, ao fundo vemos pôsteres anunciando um show de Polly Hillinghead. O que indica que a família Hillinghead seguiu tranquilamente. Esther rouba maçãs e corre, o dono grita para que ela seja pega. Whiteman segura a garota, sorri, deixa ela ir embora e pega o furto.
Vemos Hasan novamente, ela pega um táxi, uma música sobre um dia diferente toca, quem está dirigindo é Maplewood, que a chama pelo nome. Ao fundo, em um prédio, as letras KYAL aparecem, que nada mais é do que Know You Are Loved = Saiba que Você é Amado.
Ou seja, Maplewood não está na sua linha temporal, e a mensagem KYAL pode indicar que o fim do loop deu merd*.
Então, para deixar o final de Corpos explicado nos mínimos detalhes.
Elias Mannix não acionou a bomba, sem a bomba o estado forte do qual ele virou o Comandante Mannix não surgiu, sem ele, não há viagem no tempo, sem viagem no tempo não há Julian Harker para se casar com Polly, sem os dois juntos, não há filho. Sem descendentes, Elias Mannix desaparece.
Maplewood fora da sua linha do tempo indica uma futura segunda temporada, mas tudo dependerá da aceitação da primeira. Caso não seja bem aceita, o final é esse mesmo. Se houver comoção por causa da série, se prepare, o loop temporal voltará.
Teve ideia pra algum post ou encontrou algum erro? É só mandar pra gente lá no Tiktok! Aproveita e segue a gente também.
Para seguir a gente nas redes sociais: Facebook | Instagram | Twitter | Youtube | Pinterest