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Frases do Livro O Sentido de um Fim

Hoje venho aqui para mostrar algumas frases e trechos desse livro intitulado O Sentido de um Fim, um livro de memórias, que traz uma carga dramática pesada, assim como toda vida é.

Um livro, que poderia ser uma história real, ou será que não foi? Afinal, quantos Anthonys e Adrians não existem por ai?

Ah, que obra. Que obra.

Delicie-se.


Algumas emoções o aceleram, outras o retardam; às vezes, ele parece desaparecer – até o ponto final em que ele realmente desaparece, para nunca mais voltar. Não estou muito interessado nos meus tempos de colégio, não sinto nenhuma saudade deles. Mas foi na escola que tudo começou, então eu preciso voltar brevemente a alguns incidentes que viraram anedotas, a algumas lembranças aproximadas que o tempo deformou em certezas.


Eu tinha lido em algum lugar que se você quer obrigar as pessoas a prestar atenção no que você está dizendo, você não eleva a voz, pelo contrário, fala mais baixo, isso é que chama realmente atenção.


A vida parecia mais do que nunca um jogo de adivinhação.


Eu sem dúvida acredito que todos nós sofremos traumas, de um jeito ou de outro. Como não sofreríamos, a não ser num mundo com pais, irmãos, vizinhos e amigos perfeitos.


Para a maioria de nós, a primeira experiência de amor, mesmo quando ele não dá certo – talvez especialmente quando ele não dá certo – promete que ali está a coisa que valida, que justifica a vida. E embora os anos subsequentes possam modificar essa visão, até que alguns de nós a abandone completamente, quando o amor acontece pela primeira vez, não há nada que se compare a ele.


“Ele sobreviveu para contar a história” – é assim que as pessoas falam, não é? A história não se resume às mentiras dos vencedores como um dia afirmei com tanta desenvoltura ao Velho Joe Hunt; eu sei disso agora. Ela é feita mais das lembranças dos sobreviventes, que, geralmente, não são nem vitoriosos nem derrotados.


A história é aquela certeza fabricada no instante em que as imperfeições da memória se encontram com as falhas da documentação.


Não há nada de errado em ser um gênio que consegue fascinar os jovens. Pelo contrário, há algo errado nos jovens que não se deixam fascinar por um gênio.


Quando somos jovens, inventamos diferentes futuros para nós mesmos; quando somos velhos, inventamos diferentes passados para os outros.


Quanto mais você aprende, menos você teme. “Aprende” não no sentido de estudo acadêmico, mas no sentido da experiência prática da vida.


Nós imaginamos que estávamos sendo responsáveis, mas estávamos sendo apenas covardes. O que chamamos de realismo era apenas uma forma de evitar as coisas em vez de encará-las. O tempo… nos dá tempo suficiente para que nossas decisões mais fundamentadas pareçam hesitações, nossas certezas, meros caprichos.


Quantas vezes nós contamos a história da nossa vida? Quantas vezes nós ajustamos, embelezamos, editamos espertamente? E quanto mais longa a vida, menos são os que ainda estão por perto para nos contradizer, para nos lembrar que nossa vida não é a nossa vida, mas apenas a história que nós contamos a respeito da nossa vida. Contamos para outros, mas – principalmente – para nós mesmos.


Sem entender meus próprios motivos, eu quis provar a ela, mesmo neste estágio tão tardio, que ela me julgara mal. Ou melhor, que a visão inicial que ela teve de mim – quando estávamos nos familiarizando com nossos corpos e corações, quando ela aprovou alguns dos meus livros e discos, quando ela gostou de mim o suficiente para me levar para casa – estava correta. Eu achei que poderia superar o desprezo e fazer o remorso voltar a ser culpa, e depois ser perdoado. Eu tinha sido tentado, de alguma forma, pela ideia de que nós podíamos extirpar a maior parte do tempo que passamos separados, podíamos cortar e colar a fita magnética na qual nossas vidas estão gravadas, voltar àquele cruzamento e tomar a estrada menos percorrida, ou melhor, ainda não percorrida. Em vez disso, eu tinha simplesmente deixado para trás o bom-senso. Velho tolo, eu disse a mim mesmo. E não existe ninguém mais tolo do que um velho tolo: era isso que a minha mãe há muito tempo morta costumava murmurar quando lia histórias no jornal sobre homens mais velhos se apaixonando por mulheres mais jovens e jogando para o alto seus casamentos por um sorriso afetado, um cabelo oxigenado e um par de seios empinados. Não que ela fosse capaz de se expressar dessa forma. E eu não podia nem dar a desculpa do clichê, que estava fazendo apenas o que outros homens da minha idade costumavam fazer. Não, eu era um velho tolo mais esquisito, enxertando patéticas esperanças de afeto no recipiente menos apropriado do mundo.


Quem foi que disse que quanto mais se vive menos se compreende?


Não deixe de conferir.

Final do Livro “O Sentido de um Fim”

Frases do Livro “O Herói Invisível”

Frases do Livro O Mercador de Sonhos

Deveria ser obrigatório assistir Anos Incríveis

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