O livro de Renivaldo, intitulado Paradoxo, é interessantíssimo. Fácil de ler e com poucas páginas, adentramos ao mundo de Bernardo, um jovem poeta, meio desiludido, que começa ter sonhos recorrentes com uma garota.
Eis que surge um dilema. Manter-se dormindo para viver seu sonho. Ou manter-se acordado e viver seu pesado diário?
Separei alguns trechos interessantes da obra, aproveite.
Acredito firmemente que a loucura e a sanidade são estradas muito próximas, tão próximas que vez ou outra um gênio desavisado confunde em qual delas está caminhando. Chega a ser um crime enxergar isso negativamente. Freud foi considerado louco, Pitágoras, Einstein, até mesmo Jesus Cristo. O que tinham em comum? Eu mesmo respondo: viam o que os outros não conseguiam. – Amós.
A diferença entre viver e existir chama-se amor. (Frase escrita em um envelope vermelho.)
“É necessário eternizar o que nos faz feliz, sonhar com a mesma intensidade com que vivemos nossos melhores momentos e lutar para que nos sintamos vivos durante cada segundo em que respirarmos. O amor é abstrato, subjetivo, variável. É necessário sorrir, sentir, ser. E só somos quando amamos. Vivos, mortos, não importa. Independentemente do que aconteça, a escolha é sempre nossa”. – (Anotações de Bernardo)
Dentre as mais ferozes mazelas da vida, a pior é o amor. Faz do prazer uma saudade e dos amantes, escravos.
Dentre todas as dores do mundo, a mais forte é o amor. Aprisiona e angustia; envenena e mata. Mas quem não gostaria de morrer de amor? Quem não adoraria ficar preso num beijo, num abraço apaixonado? Dentre os mais altos delírios, o melhor é o amor… E nessa louca dança eu danço, você dança, até que nos tornemos um… em valsa alegre ou em morte ingrata. – Érica.
Nunca esqueça que os sonhos são portas perigosas. Algumas vezes irão conduzir você ao mais alto céu, fazendo com que tenha plena certeza de estar voando; outras, no entanto, farão você contemplar as chamas do inferno e implorar para acordar. De qualquer forma, o controle é seu, saiba você disso ou não. – Amós.
Vê esta rosa? Ele assentiu com a cabeça. — Acha que ela precisa de outra rosa para florescer? – Senhora.
— É claro que não. – Bernardo.
Então por que você acha que precisa de outra pessoa para alcançar estados de espírito que só dizem respeito a você? – Senhora.
Ainda que uma outra pessoa possa ajudar você a encontrar a felicidade, a paz ou até mesmo o “amor”, você só poderá viver plenamente tais estados espirituais se aprender a fazer isso sozinho. Pois esses são dons que
nasceram com você. Nenhum ser é responsável pelo estado espiritual do outro. – Senhora.
Como espera desfrutar de um amor puro e de uma vida plena sem estar preparado? Sem saber apreciar cada aprendizado, cada momento? – Semeador.
Você anseia tanto por respostas, mas sequer se preocupou em saber quais são as perguntas para elas. – Bernardo, senhor sábio encontrado na gruta.
Conheça seus medos e não o assustarão mais. Conheça seus limites e eles se tornarão portas para ir adiante.
Conheça seu coração e ele lhe mostrará o caminho certo. – Érica.
“Aquele que não agradece uma pequena dádiva, jamais será digno de uma maior” – (Reflexão de Bernardo.)
“Só merece voar aquele que não tem medo de cair.” – (Bilhete desconhecido.)
É incrível como ficamos sensíveis em hospitais. Tantas histórias diferentes com o final tão parecido…– Renivaldo Cordeiro
Existem várias formas de se aprisionar um espírito. Um trauma, um sentimento, uma rotina, um desejo obsessivo, uma questão mal resolvida. – Silvestre.
Aproveito para pedir a vocês, amigos, que reflitam sobre o que hoje é prioritário em suas vidas, pois o que é prioritário para nós se torna também o propósito de nossas vidas, e digo que há uma enorme responsabilidade em decidir sobre onde devemos depositar nosso maior tesouro. Se me permitem deixar um conselho é que priorizem o que os faz sorrir. Que sofram por amor, que chorem nos finais dos filmes… desejo que saltem de paraquedas, que se casem, que se demitam, que gritem; só não se reprimam, por favor. E finalmente amem sem limites, sem parênteses, sem juízo. Amem com tudo, amem todo mundo. Por que o amor é a vida, e a vida é amar. Assim, igual e diferente. Um delicioso paradoxo. – Renivaldo Cordeiro
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