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5 trechos marcantes do livro Trem Noturno para Lisboa (Parte 4)

E cá estou com mais um pouco de Amadeu Inácio de Almeida Prado e o “Trem Noturno Para Lisboa”. Agora, com uma quarta parte do post.

Se você está aqui e não conhece nada do livro, recomendo:

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Sem delongas…

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As histórias que os outros contam sobre nós e as histórias que nós mesmos contamos – quais delas se aproxima mais da verdade? É tão certo assim que sejam as próprias histórias? Somos autoridades para nós mesmos? Mas não é essa a questão que me preocupa. A verdadeira questão é: existem, nessas histórias, alguma diferença entre certo e errado? Nas histórias sobre coisas exteriores, sim. Mas quando tentamos compreender alguém em seu interior? Esta viagem algum dia chega a um fim? Será a alma um lugar de fatos? Ou seriam os supostos fatos apenas uma sombra fictícia das nossas histórias?

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Quando Gregorius abandona o liceu, deixa uma carta para o diretor Kägi, nela cita um trecho de meditação de Marco Aurélio.

“Força-te, força-te à vontade e violenta-te, alma minha; mais tarde, porém, já não terás tempo para te assumires e respeitares. Porque de uma vida apenas, uma única, dispõe o homem. E se para ti esta já quase se esgotou, nela não soubeste ter por ti respeito, tendo agido como se a tua felicidade fosse a dos outros… Aqueles, porém que não atendem com atenção os impulsos da própria alma são necessariamente infelizes.”

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Em um trecho, Amadeu conta como era ir para um local que não gostava.

Durante 1.922 dias eu frequentei o liceu para onde o meu pai me mandou, o mais rígido do país, como era conhecido. “Não precisas te tornar um sábio”, dizia ele, ensaiando um sorriso que normalmente, não funcionava. Já no terceiro dia tive certeza de que precisaria contar os dias, para não ser triturado por eles. 

Já precisei contar os dias para não ser triturado também. Mas quem não precisou?

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Em outro trecho, quando Amadeu fala do último dia no colégio, fala sobre o cruel passar do tempo.

O que faríamos, o que deveríamos fazer com todo o tempo que agora se estendia diante de nós, aberto e ainda não formado, leve como uma pena em sua liberdade e pesado como chumbo em sua incerteza?

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Para fechar o post, uma frase tão impactante quanto qualquer trecho já citado…

O verdadeiro encenador da nossa vida é o acaso – um encenador cheio de crueldade, misericórdia e encanto cativante. 

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