Existem filmes que nos fazem sorrir, existem os que nos fazem ficar atentos, alguns nos deixam com raiva e outros nos deixam tristes. Então, hoje estou aqui para mostrar 5 cenas que partiram meu coração.
Vou começar com a clássica do John Coffey, do filme À Procura da Felicidade (2006).
John Coffey é maravilhoso. A atuação de Michael Clarke Duncan é linda. E é impossível não se emocionar ao ver Coffey, injustamente indo para cadeira elétrica.
“Por favor, chefe, não coloque isso sobre o meu rosto, não me coloque no escuro. Tenho medo do escuro”.
Duncan foi indicado ao Óscar de melhor ator coadjuvante em 2000.
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Ladrões de bicicletas (1948, dir. Vittorio de Sica) é outro filme que partiu meu coração.
Ricci (Lamberto Maggiorani) é quem acompanhamos, ele luta para sustentar sua família. Um belo dia uma vaga de emprego surge, mas faz-se necessário que o interessado possua uma bicicleta.
Como o país estava devastado pela guerra, muitos furtos aconteciam, e sua bicicleta foi roubada no primeiro dia. Em um momento de desespero ele tentou roubar também.
Foi pego, apanhou e, o pior, na frente do filho.
Ver a vergonha estampada em seu rosto é de partir o coração.
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E o que falar de Estranho no Ninho (1975)?
Jack Nicholson interpreta McMurphy. Um delinquente, que cansado de ser preso, se finge de louco, tudo para ir para uma clínica de doentes mentais.
Tudo bem, o personagem não era flor que se cheirasse, mas ver a Drª Mildred Ratched (Louise Fletcher) fazer uma lobotomia em McMurphy foi para nos deixar mal por alguns dias.
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A Vida é Bela (1997, dir. Roberto Benigni) ganhou o Óscar. É lindo ver Roberto Benigni interpretar Guido. Mas é triste ver aquele cenário do campo de concentração nazista do qual Guido tem que fazer de tudo para que seu filho acredite de que tudo não passa de brincadeira.
Triste é, pior ainda é quando ao ser encaminhado para execução ele vê o garoto, pisca um olho e marcha, no intuito de fazer com que seu filho não perceba que aqueles seriam seus últimos segundos de vida.
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O Expresso do Amanhã (2013) fecha essa lista. Não, ele não é melhores que os outros, mas é bem impactante.
Quando o mundo acaba e a única salvação para população é viver em um trem que não para nunca, as classes sociais são dividas dentro dos vagões.
Com tal divisão, os vagões dos miseráveis estavam lotados, enquanto o vagão dos ricos, vazio.
Mas tudo tem explicação. Os ricos, para continuarem com seus luxos, precisavam dos miseráveis. Precisavam de sua mão de obra, por isso essa disparidade no número de tripulantes entre os vagões. Curtis (Chris Evans) fazia parte dos miseráveis… só que ele se rebelou contra o sistema.
Nesse ponto entram as cenas que, se você tiver um pouco de empatia, lhe quebrará.
Imagine que você só pode comer umas “barrinhas” e que depois de um tempo você descubra que essas barras são feitas com baratas. Veja que pessoas tomam banho com água quente, enquanto você nem água tem.
Olhe toda desigualdade e para fechar com aquela pitada de crueldade. A peça que fazia o trem se locomover quebrou e para que tudo prossiga…
“O espaço só permite uma pessoa bem pequena, crianças com menos de cinco anos. O motor dura para sempre, mas não todas as peças dele. Essa peça do equipamento se extinguiu recentemente. Precisávamos substituir. Felizmente, a secção da cauda tem um vasto suprimento de crianças, então pudemos continuar manualmente.” – Wilford.
É meu amigo, para que tudo prosseguisse, uma criança desnutrida era retirada de seus pais e jogada dentro daquele pesado maquinário.
Ah, meu amigo… não tenho palavras.
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