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Manhattan e o amor por uma cidade

Acredito que todo mundo tenha uma cidade que ama. Sim. Todo mundo tem.

Você pode até negar, mas lá no fundo, você ama algum local.

Pode ser a cidade que você passou sua infância, aquela onde cursou sua faculdade ou essa que você está no momento.

Por mais que peguemos nossas tralhas e sigamos caminho, sempre haverá um local, uma cidade.

“Lembro de um lugar, de uma cidade, de uma casa…” – Kevin Arnold.

No longa de 1979, Woody Allen escancara o amor por sua cidade. Por seu local.

O longa é complexo, mostra uma história que muitos podem considerar bizarra, mas com doses cavalares de vida real.

No filme temos um escritor de meia-idade, seu nome é Issac (Woody Allen). Ele é divorciado, sua vida não vai bem. Sua ex-mulher, que se assumiu lésbica, quer publicar um livro contando detalhes do relacionamento que tiveram.

No começo da história Issac namora Tracy (Mariel Hemingway), uma garota de 17 anos. Ele tem como melhor amigo Yale (Michael Murphy), que tem uma relação extraconjugal com Mary (Diane Keaton).

Complexo, não?

Com o passar do tempo Issac se apaixona por Mary, amante de seu melhor amigo… 

Ah, meu amigo. Não disse que existia doses cavalares de vida real?

Novamente, você pode achar bizarro. Pode achar forçado, mas entre todas as cidades existem histórias iguais ou mais bizarras.

Bizarrice essa que faz de Nova York sua cidade. É ali que sua história é construída.

Drama, comédia e romance se misturam por aquela fotografia preta e branca. Toda imperfeição humana dos personagens é sendo jogada sem receio no telespectador.

Os diálogos vão sendo construídos com uma naturalidade impressionante. Coisa de vida real mesmo, sabe?

Os infortúnios também vão acontecendo, e perante aquela busca pelo “amor perfeito” e por tentar compreender o “sentido da vida”, temos como fundo Nova York, ou mais precisamente, Manhattan.

Aquele local onde tudo aconteceu. Aquele local que, se comparado ao universo, não é nada, mas pra’quele escritor era tudo.

Aquele local que era “a cidade dele, que sempre seria”, mesmo que os piores contratempos acontecessem, ele adorava Manhattan.

Não deixe de conferir.

Frases do filme “Manhattan”

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