Antes de partir você faria o que? O que você faria antes de partir?
Sem pensar, responda…
Ah, são tantas coisas, incontáveis eu diria. Abraçaria quem eu amo, daria uma volta com meu cachorro, iria comer aquela comida que estou com vontade. Também pediria desculpas para algumas pessoas.
Notou? Não temos aqui “acumularia riqueza” ou um “me vingaria”.
Morgan Freeman atua como Carter Chambers, um simples mecânico, ele é casado e foi diagnosticado com câncer.
Edward Cole (Jack Nicholson), um ricaço, dono de hospital, também com câncer.
Um simples trabalhador de um lado, do outro, um mega empresário, os dois ligados por um quarto de hospital, os dois ligados por uma doença terminal.
Para deixar mais claro, Edward, o “ricaço imortal”, não queria nem dividir o leito do hospital com um simples mecânico… afinal, onde já se viu isso?
Carter, por sua vez, só queria uma coisa, escrever uma lista (lista da bota) do que gostaria de fazer antes de morrer. Uma coisa simples, mas com um significado gigantesco.
Edward e Carter conversavam pouco, culpa do ricaço. Mas com o decorrer do longa essa lista acaba caindo nas mãos do Edward, que propõe que os dois saiam e realizem tudo aquilo que “não tiveram tempo” para fazer quando estavam cheios de vida.
As prioridades mudam perante ao cruel fato da morte. Ao visualizar que nosso destino está traçado com data marcada, deixamos tudo que é secundário para trás, olhamos para o curto período que ainda temos e vemos o que realmente é importante.
Carter tinha o desejo de ajudar um desconhecido desinteressadamente e rir de chorar. Edward queria beijar a garota mais bonita do mundo e fazer uma tatuagem.
Ah, meu amigo. Isso é patético, é poético, é lindo e deprimente.
Ao se deparar com a morte, o maior desejo foi “rir de chorar.”
E agora me diga. Existe algo maior que isso?
Existe algo maior que a alegria?
Não me venha com aquelas frases feitas de que o dinheiro não dá alegria, mas manda buscar.
Estou falando de coisas verdadeiras. De sentar na calçada com os amigos e ficar até tarde conversando. Estou falando de olhar no olho de quem você gosta e rir sem dizer uma palavra. De poder caminhar calmamente e ver o pôr do sol.
É isso. É isso.
Da vida nada levamos. Nem muito sentido isso aqui tem. Se pararmos para analisar friamente, enlouquecemos.
Carter e Edward perceberam o verdadeiro significado de tudo isso. Espero que você perceba também.
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