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De Freud ao Android

Outro dia fiz uma matéria falando que adquiri um livro com o nome “Conexões“, da editora Abril, coleção Superinteressante. Nele estava que existiam 114 ligações interessantes no livro, de Louis Armstrong a Neil Armstrong.

Pois bem, acabei postando dois textos e hoje resolvi mostrar “De Freud ao Android”.

Texto de Rodrigo Rezende. 

Freud.

“Um sonho é tão mais profundo quanto mais louco ele parece”. Essa frase com jeitão hippie na verdade é de autoria do pai da psicanálise, Sigmund Freud. Ele teve a ideia de interpretar os sonhos para ler o inconsciente de seus pacientes. E para isso consumia uma substância que turbinava a própria consciência. No caso, a…

Cocaína.

Antes da folhinha mastigada até hoje pelos bolivianos se transformar no pó aspirado em banheiros de boate, a cocaína foi parar em um lugar inesperado: os laboratórios científicos. Freud era apenas um dos muitos pensadores que usavam coca. Assim, ela virou objeto de estudo nas universidades alemãs, onde se tornou…

Medicamento.

Dor de dente, flatulência, dor de cabeça, cansaço? No fim do século 19, isso era tratado com vinho, pó, cigarros, xarope e até com vinho de coca. Mas o mecanismo de ação da droga só foi desvendado em 1898, por Richard Willstätter. Ganhador do Nobel de Química, ele estudou na Universidade de Berlim com outro gênio…

John von Neumann.

Aos 6 anos, Von Neumann dividia números com 80 dígitos de cabeça e recitava páginas da lista telefônica de cor. Que curso ele devia fazer? Segundo seu pai, engenharia química. Ainda bem que ele desistiu e resolveu inventar a computação moderna. Sem isso, não haveria internet, Mac, iPad e…

Android.

Com um celular Android, você fala “Freud” para o seu celular. Sozinho, ele procura um programa, baixa, instala e roda. Aí acontece algo que nem os sonhos mais loucos de Freud seriam capazes de prever. Você aperta um botão e um programa de “frases de Freud” mostra na tela: “Um sonho é tão mais…”

Imagem: iSotck/Creative Commons/Agência Brasil/Divulgação

Livro: Conexões (Superinteressante).
Editora: Abril.
Capa: André Bergamin.
Todos os direitos desta edição reservados à Editora Abril S.A.

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