Para quem não conhece, o Show de Truman (1988) mostra Jim Carrey (Truman), um vendedor de seguros. Ele tem sua família, é uma boa pessoa e trabalha todos os dias. Mas o que difere Truman dos outros?
Todos ali são atores, menos ele.
Como assim?
Truman foi fruto de uma gravidez indesejada, por isso ele foi “adotado” por uma emissora de televisão, que fez com ele uma espécie de Big Brother. Todos os aspectos de sua vida são assistidos e controlados.
Desde o clima local, até simples ações do dia, como congestionamentos, por exemplo.
O grande ponto é que as coisas ali começam ruir. Hora é uma falha técnica, hora uma falha de interpretação. Truman começa perceber que existia algo de podre no Show de Truman e começa questionar tal realidade.
Será que tudo ali girava em torno dele? Ele se pergunta.
Sim, girava. Com milhões de telespectadores, ele fazia a alegria da população.
Mas e ele? E seus sentimentos? E sua vida? Será que nada importa?
O tempo passa e Truman começa querer saber o que está ocorrendo. Ele precisa descobrir. Só que tudo parece conspirar contra tal descoberta. Então, para que tal fato ocorra, o único jeito é enfrentar seu maior medo, o mar.
Seu pai “morreu em um acidente”, deixando-o traumatizado. Essa foi uma forma que os produtores encontraram de deixá-lo sempre preso dentro daquele cenário cercado por água.
Truman, para descobrir o que era real ou não, enfrentou seu medo. Ele rumou para o desconhecido. Só que teve dois pontos cruciais antes da sua decisão final.
O primeiro deles foi estar disposto. E não é estar um pouquinho disposto. O disposto dele envolvia sua própria vida. Ele iria morrer, se fosse preciso, para alcançar o que desejava.
É nesse ponto que grande parte desiste. Querer os resultados é fácil, difícil é pagar o preço.
E o ponto alto do show foi quando ele teve duas opções, viver “uma doce mentira” ou partir. Partir para o desconhecido, um lugar cheio de sonhos e medos. Cheio de coisas boas e ruins. Um lugar, que parafraseando Monica Geller: “é vida real, é uma droga, é adorável”.
Truman partiu… e você?
É, você mesmo, meu amigo. Você que está com esse seu casamento de faixada. Que fez de tudo para salvar a relação, mas que viu que não dá mais. Abandone, siga sua vida. Seja um Truman.
E aquele emprego que está te deixando doente?
Calma, você precisa dele. Mas você quer mudar? Então envie uns currículos, faça alguns concursos, tente vender algo em suas horas vagas. Se vire. Enfrente seus medos. Seja um Truman.
Nada vai cair do céu. Nada. O tempo é curto. As oportunidades nunca são iguais. As chances de dar errado são maiores. Mas quer saber de uma coisa? Você vai morrer. Cada dia é um dia a menos. É a vida. Não tem nada de triste nisso. Você não tem como lidar com o que fizeram para você, mas você tem como lidar com suas reações.
Então, meu amigo, sabendo desses fatos, o que te impede de se libertar? O que te impede? Pode me contar.
Não deixe de conferir.
Quando encerrar um ciclo? Friends ensina
Quadrinho não é coisa “só” de criança
Quantas vezes é possível assistir uma obra e se encantar com ela?
Na Natureza Selvagem mostra o que é felicidade
Gênio Indomável mostra o medo de se relacionar
Caso não os veja novamente, um bom dia, uma boa tarde e uma boa noite.