Você já ouviu o termo cliffhanger? Não? Mas tenho certeza que você conhece esse artifício que faz o telespectador ficar ansioso para o próximo episódio.
Se fossemos traduzir cliffhanger, teríamos algo como “à beira do abismo”.
Esse recurso é muito utilizado em séries e nos quadrinhos. Lembra na 6ª temporada de The Walking Dead quando o Negan matou algum personagem e ficamos sem saber quem era? Ou em Dexter, quando sua irmã descobre que ele é um serial killer e nós passamos um ano esperando para saber o desfecho?
Então, isso é um cliffhanger. O personagem está em uma situação impossível de ser resolvida, ele está para morrer ou uma revelação bombástica está para acontecer, mas o episódio acaba naquele exato momento, e você fica com aquela curiosidade imensa, procura todas as teorias possíveis, discute pelas redes sociais, mas nada adianta, você vai ter que esperar pelo próximo capítulo.
Esse recurso é muito antigo, é lá da época em que os seriados passavam nas salas do cinema (anos 20 e 30), e como passavam uma vez por semana, os roteiristas precisavam deixar o público curioso para que ele voltasse na sessão seguinte.
Apesar do recurso ter ficado bem famoso nos “seriados de cinema”, os jornais dos anos de 1870 já utilizavam de tal recurso. Atualmente isso é muito usado nas novelas, tanto em seu final, quando em suas deixas para o comercial, esses são “pequenos cliffanger”, para assim o telespectador não mudar de canal.
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