Quando criança desejamos ser ricos, ter a melhor casa e o melhor carro. A vida adulta chega, esse sonho continua dentro de muitos e, todos que conquistaram a independência financeira, sem exceção, falam que dinheiro é bom sim, mas que não é tudo.
No filme “Que Droga de Vida” temos Bolt (Mel Brooks), um milionário acostumado com a boa vida, um belo dia ele resolveu fazer uma “simples aposta”, viver 30 dias na rua, sem grana, sem cartões de crédito e sem usar a influência do seu nome.
Mas a vida não é “tão simples” assim, e Bolt quando vê onde se enfiou, tenta, em vão, usar seu nome para conseguir uma vaga em um hotel, lógico que sem sucesso. Sua influência ali, no meio da pobreza, não servia para nada. Ali ninguém o conhecia.
É nesse ponto que entra a questão: “quanto vale seu dinheiro?”
Pergunte para uma criança quando ela está com fome, se ela prefere comer ou se quer ganhar uma ferrari, ela prontamente vai responder que quer comer. Pergunte para algum milionário em seu leito de morte se ele quer continuar com seu dinheiro ou se quer mais alguns anos de vida…
Pois bem, Bolt começa enxergar que aquela sua influência não lhe dava mordomias na rua, então ele foi encarar de peito aberto a pobreza. Comeu no meio do lixo, brigou, sorriu, enfrentou chuva, fez amigos (sem interesse) e até se apaixonou por Molly (Lesley Ann Warren).
Sim, o príncipe se apaixonou pela plebeia e, ali, no meio de toda pobreza e imundice ele percebeu que o dinheiro é bom, mas que não é tudo.
Até existe um poema que fala que o dinheiro compra a casa mas não te dá o lar, que compra o remédio mas não te dá a saúde… e é bem isso mesmo, não quero de maneira nenhuma dizer que dinheiro é ruim, mas se me fosse dado uma opção entre escolher ter toda a grana do mundo e continuar vivendo no Brasil, ou ter uma vida de trabalho, mas em algum país em que eu possa sair na rua sem medo de ser assaltado e sem corrupção, certamente escolheria a segunda opção.
Ah, já sei, você quer saber de Bolt? No fim ele vence a aposta, mas sabe para onde ele volta? Para seus verdadeiros amigos, para onde ele finalmente se encontrou.
Ainda não acredita? Então…
“(…) se você tem pai, se você tem mãe, se você tem uma casa, se você tem uma comida na mesa, se você tem uma cama limpinha, quentinha, se você tem saúde, se você enxerga, se você escuta, se você se supera, se você erra e aprende com seu erro, ai você é feliz, ai você tem tudo, porque dinheiro e sucesso não compra tudo (…)” – Chorão.
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