Ah, o mundo dos mortos-vivos <3
Que esmague o primeiro cérebro quem nunca ouviu falar dos filmes de George Romero, o “pai dos filmes de zumbis”.
O amor pelos comedores de cérebro é gigantesco, várias obras são feitas em cima disso: quadrinhos, filmes, séries, músicas… Deu para colocar um morto-vivo em alguma produção, eles colocam.
Mas você sabe qual foi o primeiro filme que usou a premissa de pessoas zumbificadas?
Tudo começou no ano de 1932 quando os irmãos Victor Halperin e Edward Halperin decidiram elaborar o longa intitulado “White Zombie”. Na história contávamos com Madeline Short (Madge Bellamy) e Neil Parker (John Harron), um jovem casal que acabara de chegar ao Haiti. Os pombinhos decidiram se casar, mas eles não contavam que o fazendeiro Charles Beamount (Robert Frazer) tivesse se apaixonado por Madeline.
O ricaço resolve ir atrás de Legendre (Bela Lugosi), um vilão que utilizava uma poção misteriosa para ressuscitar pessoas e deixá-las sem vontade própria.
Legendre, que possui uma legião de “zumbis” em seu castelo, falou para Charles que a única solução para Madeline ficar com ele seria através de uma poção na qual transformaria a donzela em zumbi.
Notou que o filme não cita pessoas devorando outras, cérebros sendo estraçalhados, e todas essas coisas que todo mundo conhece do gênero? Calma, vou explicar a razão!
White Zombie foi inspirado nas histórias do Haiti. País onde rituais são feitos por feiticeiros Vodu. Lá eles fazem uma poção venenosa e dão para pessoa ingerir, depois, através de outra poção, eles “ressuscitam” tal pessoa. Porém, o mesmo que sofre com esse tipo de ritual, não tem mais vontade própria e acaba se tornando um escravo (zumbi) para o feiticeiro.
Dica: se você se interessar para saber sobre a origem desses rituais, pesquise sobre zumbis haitianos. Clairvius Narcisse é um dos diversos casos que aconteceu nesse país.
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