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5 Lições Marcantes de Anos Incríveis (Parte 2)

115 episódios foi o que durou “Anos Incríveis”, porém ela será eterna em nossos corações, pensando nisso fizemos uma lista que mostravam 5 lições que a série nos ensinou. Mas é impossível mostrar apenas cinco lições dessa maravilhosa série, então faremos uma segunda parte dessa lista…

Começando do episódio intitulado “” (Episódio 41 – 3ª Temporada).

Jack entregou os papéis do imposto de renda para Norma, só que ela perdeu, foi então que Kevin e sua mãe recorreram para “algo maior”: – “Pela primeira vez entendi que há coisas maiores do que a morte, e os impostos, como a família, como a fé“. – Kevin Arnold.

A questão da fé é complexa, muitos acreditam em algo superior, muitos não, uma vez ouvi alguém dizer: – ” Prefiro acreditar em um Deus e descobrir que ele não existe, do que não acreditar e depois descobrir que ele existe”. A realidade é que em certos momentos da vida temos que nos apegar em algo, e quando tudo que vemos nos abandona, só nos resta apelar para uma força superior. Esse episódio mostra muito bem isso.

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No episódio intitulado “Herói” (Episódio 86 – 5ª Temporada) nós vemos que muitas vezes não damos o devido valor aos nossos pais. Nesse episódio Kevin começou seguir um astro do basquete de sua escola, e de certa forma desprezou seu pai, o problema foi que o jovem acabou humilhando o pequeno Arnold, e quem estava lá para dar apoio?

“Alguns heróis passam pela sua vida e desaparecem como um relâmpago e você acaba superando, mas os bons, os verdadeiros, aqueles que importam, ficam com você para o resto da sua vida, o fato é que depois de todos esses anos, não saberia mais dizer o resultado daquele jogo, a única coisa de que me lembro é que era jovem e que fiquei sentado até tarde da noite naquele bar, tomando café com um único e verdadeiro herói que conheci em toda minha vida, meu pai, Jack Arnold, número um”. – Kevin Arnold.

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Agora vamos para “A Manifestação” (16º Episódio. 2ª Temporada).

Essa colocação do professor Tayler é tão sensacional que não precisa de explicação.

“(…) é uma sorte vocês terem uma oposição, a vida é assim mesmo. É fácil assumir uma posição ao respeito de alguma coisa quando não há risco nenhum, é fácil dar uma esmola para um pobre se você guarda o resto do dinheiro para você, é fácil tomar oposição contra a guerra desde que ninguém peça que você se sacrifique, mas nem todos querem se sacrificar, às vezes o preço de agir de acordo com as convicções é alto demais”. – Prof Tayler.

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Agora separei dois episódios em especiais para falar sobre amizade.

A Viagem” (Episódio 49 – 4ª Temporada) mostra Kevin e sua turma saindo de madrugada para ir até uma festa: – “Crescer é uma guerra, então esses amigos que crescem com você merecem um respeito especial. Aqueles que ficam ao seu lado num momento em que nada é certo, quando se tem toda a vida pela frente e todos os caminhos levam para casa”. – Kevin Arnold.

 “Você meu amigo de fé, meu irmão camarada, amigo de tantos caminhos e tantas jornadas”. – Roberto Carlos.

E em “O Rejeitado” (29º Episódio. 3ª Temporada) o jovem Arnold despreza Doug, seu vizinho. Mas no final das contas quem é jogado para escanteio é o próprio Kevin.

“(…) mas acho que de certa forma todos somos rejeitados, isso até que a gente ache alguém que combine com a gente, alguém que nos desafie a ser o melhor que pudermos, alguém que nos entenda mesmo quando damos o pior de nós… foi ai que comecei a perceber como isso era raro”. – Kevin Arnold.

Dois episódios totalmente diferentes, mas que agregam um valor gigantesco. No primeiro vemos que aqueles caras que ficam com você no momento incerto merecem um respeito especial. E o segundo, apesar de uma abordagem totalmente diferente, fala quase a mesma coisa. Afinal, é RARO quando encontramos alguém que aceite nosso PIOR.

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Para finalizar vamos ver o que essa série retratou, a infância de Kevin.

Dia da Independência” (último episódio) – “A gente cresce em um instante, um dia estamos de fraldas, noutro dia vamos embora, mas as recordações da infância ficam conosco por muito tempo, lembro de um lugar, de uma cidade, de uma casa, como uma porção de casas, de um jardim, como uma porção de outros jardins, de uma rua, como uma porção de outras ruas. A verdade é que depois de tanto tempo, ainda me recordo, foram anos incríveis”. – Kevin Arnold.

Pode falar o que for, mas a infância são os melhores anos de nossas vidas.

Anos em que não temos maldade, malícia ou preconceito.
Anos que andamos descalço, brigamos com nosso amigo e fazemos as pazes no minuto seguinte.
“Anos” que são “Incríveis”.

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Fé, decisões importantes, família, amigos e infância. Agora me diga, qual série que mostra tantos valores morais quanto Anos Incríveis?

Leia mais sobre Anos Incríveis.