“A Viagem à Lua”, de 1902, surge em um momento conturbado do século XX, que ainda herda heranças do Positivismo, em torno à aclamação de um método científico ao qual possa fazer um novo procedimento de paradigma do conhecimento colocando tanto a arte como o empirismo em um mesmo patamar de conjunção a procedimentos na construção de um modelo de entendimento acerca das possibilidades, de crescimento do “ser”, em torno de causas até então desconhecidas, como a possibilidade viajar para outros espaços celestes, bem como a transpassar os limites do espaço sideral.
A ficção científica ganhou meandros interessantes com os procedimentos de Georges Mélies (1861 – 1938), em caminhar, o cinema como uma nova Arte, que aparece dando conta de esteios metafísicos até então, presos exclusivamente aos subterrâneos da mente, servindo de uma forte inspiração, a auscultar incrementos para arquitetar, um núcleo de sensibilidade, que possa tanto conter inovação tecnológica bem como, a desafiar os limites entre o simbólico e o real.
Em torno de inconsciente coletivo, está uma grandeza eloquente em principiar o infinito, como uma maneira de sobrevivência da humanidade perante o tédios existenciais, que padece muitas pessoas, e também a jorrar uma nova filosofia de aprendizagem ao qual o “impossível” é uma questão unicamente de opinião, e que possa esgarçar, abertura de fazeres subjetivos, ao qual não há personagem que se mantenha dentro de um plantel de possibilidades para confluir a abertura do espírito humano para o indecifrável.
Mélies antecipou a questão de subtrair do impossível, uma alternativa para o marasmo que a modernidade irá trazer para a subjetividade para um estilo de vida, que ao invés do tecnicismo, preconiza uma de destruição da criatividade.
Nos seus poucos minutos, o conhecimento está alavancado na fobia do ousar a criar, e que vai continuar dentro de uma certa esquisitice, ter um universo ao qual o homem se julga rei, mas é somente uma pequena fagulha, de irracionalismo de suas tristezas, perante o conhecimento de um Deus, que não consegue alimentar sua imaginação em transcender o Éden do Naturalismo.
Não basta unicamente conter alcunhas para conquista, e sim conter a ousadia de estar sublime aos mistérios que a mente possui, perante a tecnologia, que desafiou uma física materialista, com o engajamento a filosofia do desconhecido, conhecido por uma dádiva em superar os adereços do senso comum, frente a uma cartasis de propiciar uma linguagem clara aos desafios da renovação cultural constante.
O “constante movimento”, entre a liberdade do humanismo, com o hermetismo das ciências naturais perante suas formulas, levando a uma pós-inércia de invariáveis e atrevimentos de saberes que estejam aspergidos não pelo esquecimento e sim para marcar uma determinada época histórica.
Em 1902, o mundo ainda está pasmo com as ideias Darwinistas, a irrupção do marxismo, levando a confusão moral do “eu”, acompanhado pelas ideias de Freud (1856 – 1939), bem como uma complacente corrida armamentista, pelo domínio do globo organizado pelas grandes potencias europeias, junto ao Império Japonês, e os Estados Unidos da América e o crescimento do Expansionismo Bolchevique na União Soviética.
Dentro da historicidade das artimanhas de ter um massivo controle do saber, o cinema consolidou a arte, como um artefato de questionar o homem a acerca dos seus limites, ou que haja limites em consternar placebos contra o sentimento de mal-estar, do horror da irracionalidade, que leva ao conformismo.
Um caminhar dialético de quebrar barreiras em exorcizar, a avidez em se colocar no mundo, como um caminhar do que, não há esperanças para um estado físico de sair, de atividades neuróticas e de colocar a ciência como sendo exclusivamente da elite.
A universidade do questionar está consolidada a uma pequena gama, de saberes, ao qual está exclusivamente em viajar por um plano mental de cientistas imunes as vontades, em que cada um possui uma ciência em especial.
Consciência com “ciência”, sair do extravagante consenso, de que tudo podemos, para o tudo possível.
Pensar em viagens espaciais, também é uma analogia aos desafios e união, do globo, acometida pelo progresso dos meios de transporte ultramodernos, saindo da burocracia, que ganhou vida diária, com a evolução das maquinas.
Assim como James Cameron (1954), revolucionou cinema com seu cyborg “T-800”, imortalizado pelo ex-governador da California Schwarzenegger (1947), e aprofundou os mistérios do fundo da terra em “O Segredo do Abismo”(1989), vemos que Mélies em seu tempo, duelou entre uma gama de misticismo mórbido, quanto às alternativas de um amor pelo conhecimento, que produza fugas do sortilégio macabro a se destinar a humanidade, aos tacanhos de estar unicamente encarcerado ao seu espaço pleno de vivencia.
Espaço pleno, que pode ser submetido a um conceito de pré-história como a descoberta do fogo, que mobilizou a vida humana, a se adaptar as condições de vida mais adversas, bem como ao preceito, de que a Lua, está em guiar a humanidade para os desejos mais distantes, na ambição, de moldar o nada, para um tudo, de onde se faça a raça humana, uma magnitude, entre todos os seres visíveis e invisíveis.
“Merleau Ponty (1908 – 1961), nos seus conceitos, de invisível e visível” coloca que o conhecimento não se pode estar unicamente a um espetáculo acadêmico, nos percalços, de um pontilhismo, de produção da subjetividade, restrita a enaltecer o produto de uma intelectualidade classicista.
O cinema propicia, uma luta incessante das neuroses coletivas, para um público que em sua gênese, procura entrever limites entre o insano, e o abstrato, através de uma estética de movimentação das ideias, produzindo interdisciplinaridades de uma tipologia única de teoria da comunicação.
Assistimos durante o apogeu progressista do século XX, um atrevimento de uma tecnoburocracia, de reinventar a posição do indivíduo no mundo, e também para uma movimentação de pandemônio de ideias, para uma aglutinação de prognósticos as possibilidades para o idealismo, de que “o homem não está só”.
Não estamos condenados, “a estarmos sozinhos no mundo, com o silencio de nosso pensamento”, como esbraveja o existencialismo trágico de Albert Camus (1913 – 1960), somos fontes de uma construção sociomoral, que nos abraça a cada momento.
O momento é uma faísca, que leva a uma física, do comprometimento, de uma psicologia da agressão, contra uma carnificina de conformismo, aos princípios de uma metodologia científica, comprometida a denegrir, a intelectualidade orgânica.
O cinema mudo reage ao plano “sem emoção”, de uma postura corporal, que sacraliza exageros da interpretação, de soslaio submete uma questão do “doente imaginário” com toques de Moliére (1622 – 1673), com a destruição dos espaços únicos do pensar caótico de novas ideias.
O homem dentro da literariedade fantástica de Julio Verne (1828 – 1905) almeja sair, de sua castração de filosoficamente atrelado ao criador-mor cristão, para ele próprio ser seu traçado de probabilidade, a almejar o impossível.
“Sua Impossível Chance”, como diria Nando Reis (1963), ou seja, é viajar para lua, e não ficar no mundo da lua.
Manter a serenidade (eis o desafio do homem), mas tendo a ficção, para bombardear um seguimento contra o tradicionalismo, de uma epistemologia mecanicista, em conceituar o homem, na permuta, que ele deva estar submetido, as congruências do estereótipo de respeitar a cada segundo seus limites.
A prova de que o limite, em adentrar ao bojo do desconhecido, ganha uma dança de sentido a ousadia de despolitizar, um paradigma de respeitabilidade da ciência, em que o empirismo seja o alicerce, para uma ação do idealismo, que não complete com uma pitada de sentimentalismo do pesquisador e do estudioso a obter, o relativismo, a vilipendiar o politicamente correto.
Ou seja, A Viagem à Lua, projeta o desejo de transcendência plena, do “ser”, para um campo dedução, de estrita ligações retilíneas, entre o real, para o irreal, do que constrange a ficar no senso comum, com um brisa leve, na vociferação do instrumental a um imperativo “categórico kantiano”, para elevar a uma crítica da crítica, para “um desumano ético”, a ultrapassar, racionalidade da razão.
Mélies foi a estrutura da ousadia, de transpor a arte, com traquinagem de loucura e genialidade, no seu tempo, mas contendo um personalismo, em um tempo de incertezas, quanto ao seguimento de erudição sem doutrinação.
As raízes de molestar o sentimento de explosão do sufrágio universal, através de combater um antissemitismo, que vai virar um ingrediente voraz, para minar, um cérebro que seja coletivo, para uma filosofia da escuta que o próximo, tem e pode ter a ousadia, de conter um sentido de Peter Pan, para suportar o peso diário de sua existência, aos quais muitas pessoas não possuem atrativos de diversão.
A diversão de ultrapassar o “Positivismo”, para uma receita, da ontologia de atenuação da irracionalidade com adereços de lapidação mental, ao qual “Jornada Nas Estrelas” (1966 – 1969), esmiúça como uma pitada do sonhar bélico – tecnológico, mas que vai conter avanços significativos com a Corrida Espacial (1957 – 1975) e também com a saga “Guerra das Estrelas” (1977, 1980, 1983, 1999, 2002, 2005, 2008, 2015, 2016, 2017 e 2018), colocando que vidas extraterrestres não são diferentes de seus coirmãos terráqueos, sofrendo com conflitos e desejo de poder.
A Viagem à Lua, também dentro de um contexto infantil, possui uma característica de imaginação adocicada de infantilidade.
A Lua contendo uma face humana serviu de inspiração para várias caracterizações resplandecidas da docilidade de nosso satélite natural, como um guardião dos segredos mais secretos da alma humana.
A Lua, também possui seu lado de insatisfação perante seus protegidos, que não respeitam a si próprios, no que tange sua liberdade de sair, do senso-comum.
Mélies é um utópico, que conseguiu em poucos minutos, transformar, a consagração do material, para um imaterial, sucinto ao nominalismo de sair das letras, para uma cognição de promover, a ascensão da moral, para o mentalismo de uma ética tecnológica, contra o poderio de massificar ideias dialéticas.
O lançamento da nave pelo cientista, que é zombado pela academia, faz parecer perante o poder de um reverso controle intelectual, “que para o, caminhar, do saber” é necessário um pouco de zombaria para surgir o advento, de necessidades a renovação da moral, no lastro de seleção do saber, para uniformizar uma fúria sem limites, em um hibridismo de conhecimento, que sirva para produzir energia entre o “amor ao saber”, com precipitação paliativa contra o pragmatismo, suplantado pelo parco saber de memórias, de um exclusivismo do conhecimento apenas aos berços de classes especializadas a abastadas.
É “jus” uma pitada de sarcasmo, a lua não trai os que sonham, com dias de atrevimento, ao lunático circo de comodismo levando uma estratificação, do “pensar”, sem a rigidez de cumprir cegamente “o Contrato Social”, submetido ao “Leviatã”, em aceitar o educacionalmente correto, com amplificadores, na valorização de harmonia de fatores as virtuosidades de aflorar o sonho com o mito.
A futilidade da pequenez de nosso pensamento, se junta ao grão nada, de elevar crescimentos morais, para o amor, como forma de acalentar procedimentos científicos, afundando para o aprimoramento no primado, da teoria do “eu” em somos pequenos no significado quântico do universo, mas grandes em saber de nossos limites, e oportunidades, para uma física, perjurando o conhecimento para, fugir de uma condensação do cientificismo, sem o brilho, de questionar e afirmar, que não há limitações para sede de desafiar os princípios da mente criativa, mas sabendo os princípios, entre o viável e o inviável.
Tirando aspectos da física, sobrepujando a fantasia, a Lua, se apresenta, como um clivo, de armistício, entre o falsificacionismo do sentimento lúdico, contra os vícios, do néctar da imprecisão, para acertar em cheio o coração humano, de que um pouco de fantasia para angariar o peso de nossas próprias futilidades existenciais é fundamental.
Fenomenologicamente, a, postulassem do terror do “maravilhoso diante o desconhecido”, enfatiza, que nem sempre, a humanidade está preparada para os desatinos, em desfrutar dos frutos de genialidade em superar os desafios, para um cunho aristotélico da razão, pela unificação de todas as experiências, diante um espaço, do tão e belo desconhecido dedilhar de “fração”, do aprender, em fazer do Realismo, a mágica para o advento de novos estertores propedêuticos, com sabor, para o subjetivismo, nas jactâncias do filosoficamente correto, plantando de orquídeas de sapiência, perante uma arte que se locomove de maneira veloz, ao gosto, de indagar a cada momento seu criador.
O silêncio do sábio, que desafia as leis naturais frente a ornamentar a ignorância com repositório do saber, se encontra na morte do “impossível”, a humanização dos anseios, diante o flagelo, da loucura de não ter loucura sábia.
Assim como os santos da idade média, Mélies foi um “doido”, com enorme peso para o conhecimento do desconhecido, diante a humanidade que não contenha há um pouco da ousadia de Copérnico (1473 – 1543), ou a confiança, com a psicanálise de lograr a Deus, não somente pelo “pecado de se livrar da ignorância”, e sim fazer da ignorância o combustível ao cinema como utensílio, de que não basta unicamente, explorar as potencialidades humanas, e sim se fazer o humano, com uma porção ao “Parternon”, de lutar contra ídolos na cúpula, em questionar e fazer comprovar magnitudes, contra a singularidade do sucesso com o peso da leitura, de signos que são produtos, da hipnose da intelectualidade que aguça mentes, desvairadas, não está desvario limbo do comensalismo de destruição da dialética comportamental.
O amor com um toque cristão se torna um jogo, de ultrapassar os tramites, multifacetados de didáticas, de quebrar regras cartesianas, para um espírito aventureiro a manter os pés do chão, no turbulento comedimento em arranjar, para a ciência um jugo de não “odisseia”, de humilhação para as mentes mais impuras do elogio de maluquice sedimentada aos delírios de inteligências funestas.
Para um breviário da divina categorização do conhecimento a mudar de “forma” está o direito do sonhar, e obrigação de ter pesadelos de julgamentos maldizentes para que as ideias novas possam influenciar gerações futuras.
A cientificidade não deixa de conter, um viés místico, pois o homem sonhou em buscar nas incertezas do desconhecido, um alicerce, para que possa sustentar sua existência perante o inabalável conjunto de elementos a uma osmose do saber, que venha unir tanto os valores da arte, como a delimitar o que é ético, perante o instrumentalismo para um química do conhecimento, que extenua a capacidade de lidar com o desespero em não saber lidar com o “tudo”.
Um pouquinho da questão de Stephen Hawking (1942), o “tudo”, diante os probos do desconhecido eleva o homem para o conhecido, pressuposto, a uma ontologia de poder viajar pelo infinito, destinando, novos caminhos para um rumor, da criticidade diante, uma era colossal de atrevimentos, para uma viagem aos diâmetros de uma mentalidade que se deseja a fazer de “tudo”, mas que também sabe da incapacidade, de conhecer seu criador universal, com um paralogismo de incredulidade a si próprio, pois exclusivamente o homem pode “tudo”, mas também se encontra em caminhos, ao qual a dialética de suas factuais sinergias, não é capaz de propiciar um seguimento claro para suas mais obscuras e sombrios auspícios de saber.
A pedagogia do saber, frente a unir a literatura com cinema, Marc Ferro (1924), iminente historiador Frances provocou, em realizar um esquivo teórico de realizar o ensino de história através da imagem, e que propicia um somatório de público que vai do leigo, ao especialista, porém se pensarmos nas possibilidades que A Viagem a Lua, realiza, ela por si só se define com sapiência de filosofias, a uma estética de que não há uma superestrutura que possa colocar todos os desígnios de saberes dentro de um cálido, principio de que o fragmento da razão técnica venha a exaurir uma metafísica, de entorpecer a grandiosidade de grandes atos, perante a subjetividade de cada indivíduo em assimilar e decodificar as grandezas de engenhosidade do desenvolvimento material, derivado a um “realismo fantástico” industrial que faça margens de ir além, dos mentalismos da primeira impressão, e sim substituindo a ação, pela motivação, a fazer um quinhão teleológico, em enfrentar a lógica do desconhecido.
Esse tão sublime desconhecido, que desafiou o “homo sapiens”, a transformarem seus espaços sociomorais, e entender o “outro” com uma beleza que se faz sombria, descansando no Renascimento diário de uma ciência, que se renova a cada partícula de invenção, de seus filhos e faz um sentimentalismo casual, mas sem o “entendimento humano pleno e final”, resgatando o Iluminismo de bom uísque de David Hume (1711 – 1776).
Para além da descompressão de enfatizar o cinema como uma nova tentação da arte, Mélies também feriu panóptico da insegurança do movimento em tela plana, de que o saber precisa de um toque de entretenimento, acordando pormenores lúdicos na pequenina fração populacional que enxergue o cinema como um vetor de indignação ao senso-comum ordinário de cada indivíduo.
Não é o indivíduo, e sim sua individuação que faz uma criatividade de produtividade moral, em enraizar a violência da intelectualidade, como antídotos intervencionistas, a despedaçar o exclusivismo da sumidade do conhecimento, que fica restrita aos mundos “existencialistas”, de produzir somente por produzir, novas invencionices do macabro massacre de intelectualidade e cientificidade enjaulado, no prévio de titulação acadêmica e moralista.
Voar sempre, um desejo dos pobres escravos de Zeus, em uma Paideia de colossal entendimento de corpo e mente, mas que um certo Ícaro, com seu genial e paternal pai arquiteto Dédalo, ousou investir, para ficar mais perto da liberdade em contornar os céus do terreno celestial de Javé, e que um bem aventurado Santos Dumont (1873 – 1932), com sua santidade de inovação, fez um 14 Bis, assombrar uma Paris, decadente com seus cafés abarrotados pelo vértice diário de incredulidades burguesas.
Mélies, ousou, sonhou, projetou, realizou uma poesia de pronuncio a um pluralístico campo de luta contra o vitimismo nostálgico, de que o “bípede intelectual”, teria que se contentar com um papel de formiguinha, em aceitar as químicas de seguimentos comportamentais, na marcha para uma massificação de não usar a argila da excomunhão de sua limitação, e fazer dele um “Hércules”, contendo a força da metafísica do amor a intelectualidade, mas tendo a subjetividade do entender maiêutico.
Mas unicamente copiar o “mestre”, mas fugir das sombras de uma ditadura, de imposição da natureza, a um psicologismo a obedecer as fraquezas do corpo, e a atrofiar a mente, para o autismo particular em viver nos universos adjacentes, de comprometimentos a não concordar com a dor do fim certo advindo do fundo irrisório de nossas incapacidades pseudo-mortais.
Tornamos-nos mortais a partir do momento em que desafiamos o amor, e fazer dele um catavento para aspergir respostas de um destino materialista, se distanciando da espiritualidade concisa, de usufruir de um amor incondicional pela humanidade nas jactâncias do desenvolvimento tecnológico sem sofrimento pessoal.
O dramaturgo francês Marcel Achard (1899 – 1974) em seu “Jean De La Lune” colocou o sentido de felicidade em viver de alienação, como uma forma de alcançar os sonhos mais distantes de uma sociedade banhada pelo senso comum e pela estagnação de destruição de uma psicologia do conhecimento realizado pela maioria das pessoas para aqueles que fogem de estereótipos normais da hipocrisia do politicamente correto.
Viver no mundo da lua, mas com uma ponta de consciência, Mélies soubee como ninguém desafiar o impossível, para se chegar ao quase possível, não sendo invisível, mas visível, e não desprezível, e sim genial.
Dados Técnicos.
A Viagem à Lua – Curta de 1902 com 16 minutos de duração.
Direção: Georges Méliès
Elenco: Georges Méliès, Bleuette Bernon, Henri Delannoy…
Fantasia – Aventura – Fantasia – Ficção | França
Sinopse: O professor Barbenfouillis (Georges Méliès) convence seus colegas a participarem de uma viagem de exploração à Lua. Eles partem em uma nave que aterrissa no olho direito da Lua. Lá eles encontram habitantes hostis que o levam ao seu rei. Os terráqueos conseguem fugir quando descobrem que os inimigos viram fumaça a um simples toque de um guarda-chuva.