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5 episódios em que Doug retrata nossa infância

Doug foi criado por Jim Jinkins, e logo caiu nas graças do público, principalmente do público infantil, afinal, qual desenho retratava melhor as coisas da infância?

Pensando nisso, resolvi separar 5 episódios que Doug retrata fielmente nossa infância.

Começando com “O Narigão de Doug” (Doug’s Big Nose).

Querido diário, sou eu, Doug, eu nunca achei que tirar fotografia fosse muito problemático…

Pois bem, a turma teria que tirar algumas fotografias para o dia da troca de fotos. Para quem não lembra, a troca de fotos consistia em se arrumar, tirar algumas fotos, autografar e trocar com os amigos.

Tudo ia bem até que Skeeter convidou Doug para buscar Dale, seu irmãozinho, na creche. Chegando lá, o garoto que nunca havia falado uma frase completa chamou o Doug de narigão.

Oi, narigão!

Pronto, foi o que bastou para que nosso querido Doug não quisesse mais tirar as fotos para escola.

A série abordou várias vezes a questão da aparência, muito porque na infância ela é tudo que importa. Se alguém criticar nossa forma física o mundo acaba, como acabou para Doug.

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No episódio em que “Doug muda o Visual” (Doug Gets His Ears Lowered ) temos algo que é muito temido também, o dia de cortar o cabelo.

Como todos sabem, Doug mudou de cidade, e agora ele precisaria achar um novo cabeleireiro, mas os “se” rodam o garoto: e “se” ficar ruim? E “se” ele cortar demais? E “se” cortar de menos?

É impressionante como a infância é marcada por aprovação, um corte de cabelo errado e pronto, éramos motivo de chacota.

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Continuando no quesito aparência: agora é hora de vermos “A Imensa Espinha” (Doug’s Huge Zit).

Doug foi convidado para ir em uma festa, mas tem algo estranho em seu rosto. Oh, não, é uma espinha =/

Espinhas, atire a primeira pedra quem nunca sentiu vergonha por ter algo marcando seu rosto. Detalhe: esse episódio me lembrou muito um episódio de Anos Incríveis.

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Agora é hora de vermos “Doug e Patti Embaixo de uma Árvore” (Doug & Patti Sittin’ in a Tree).

Patti Maionese é o amor de Doug, ele não consegue esquecer a garota, até que um dia ela o convida para ir ao cinema, só os dois. Então começam todas as dúvidas.

É namoro? Posso pegar na mão dela? E se ela não deixar? Ela vai bem vestida?

O episódio é espetacular, todas as dúvidas triviais da infância são expostas ali, o medo, a vergonha, a ansiedade… tudo é explorado, a história é simplesmente demais e, também, quem não teve aquele namoro que não era namoro?

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E para fechar separei um episódio que retrata a infância de tudo mundo. “Sozinho em Casa” ( Doug On His Own).

Os pais do Doug vão sair e deixar ele e o Costelinha sozinhos. Só que o grande problema é que Doug começa ver um filme de terror, para piorar uma tempestade derruba a energia de sua casa.

E agora? E agora? E agora? Dim dom, dim dom… meu Deus, é a campainha, atendo ou não atendo? E se for um ladrão? E se for um monstro? Ah, tudo bem, é só a pizza…

Essa foi uma das melhores séries de desenho animado que tive o prazer de assistir. Doug não era uma simples história de um garotinho, o show conseguia transmitir com muita naturalidade todos os receios que um garoto tinha na infância.

Obrigado, Jim Jinkins.

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