Você já ouviu essa palavra?
Não?
Então vem cá que eu explico.
Quando um filme é gravado ele precisa de alguns retoques, vários desses ajustes são feitos na parte do áudio. A técnica de Foley consiste em reproduzir sons na pós-produção para melhorar a qualidade do que foi feito.
Mas quais sons são reproduzidos?
Ruídos.
Sim, ruídos. Exemplo: ranger de uma porta, os sons de um passo, um vidro se quebrando, uma pessoa pisando na grama, alguém arrastando uma cadeira… enfim, os artistas de Foley recriam esses sons para dar maior realismo em cena.
Esses sons são gravados em estúdio ao mesmo tempo em que a cena ocorre, cada som é gravado separado, depois todos são juntados para parecer que tudo ocorreu ao mesmo tempo. Por isso a sala em que é recriado os sons tem vários objetos. Dezenas de sapatos, “chãos diferentes”, latas, madeiras…
Foi Jack Donovan Foley que na transição do cinema mudo para o falado começou inserir esses elementos no longa. Pois as gravações não conseguiam captar todos os ruídos com 100% de qualidade e só os diálogos ficavam estranhos. Nesse momento Foley começou gravar essas coisas separadas, por isso o nome da profissão é “artista de Foley”.
Sim, eu sei que você não presta muito atenção nesse detalhe, mas ao assistir o próximo filme, fique atento, vários áudios só são audíveis graças ao trabalho citado aqui.
Deixo com você dois vídeos. O primeiro é o trabalho em si.
Esse segundo vídeo é um profissional explicando como que é feito o trabalho.
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