A caridade possui, o poder da cosmovisão de demonstrar no íntimo mais tímido, ao mais saidinho, um cunho de subjetividades, mas também de temores, a ações que revertem unicamente a nefastos gestos da auto promoção do ego.
Ego com superego, misturado a uma franciscanismo, sem levianismo, unindo confucionismo com cinismo.
Afinal pelo final, realizamos por sinal, adereços comportamentais que não há benevolência, com resiliência que se explique.
Heterogeneidades com miscelâneas a uma recordação da ação, na noite passada, com um formigamento em minha alma de saudade, nas lembranças de faianças a uma caridade sem liames definidos.
Maleficidade de minhas vontades, em se colocar a frente do criador, que se apresenta em minhas borbulhas de buscar algo novo, para preencher um coração vazio, desfrutando novos paradigmas de prazeres, a um direito psicológico sem lógica, de explicação racional, contendo mais do meu lado passional.
Os tombadilhos de epístolas em olhares, a decifrar uma troca de gnoses que não cabem no meu peito, em saber discernir curiosidade de ousadia, mas que sim, derrame um orvalho de conhecimento que possa produzir um sinal de esperança para os mais loucos desejos de novos odores a sorrisos inexplicáveis de sentido e razão.
Não adiantaria balbuciar caridade, sem conter uma pitada de mistério, enquanto o mundo com alaridos socráticos é deformado pelo anjo da miséria prazerosa de destruição do afeto… eu veto isso, com pequenos gestos em sonhar com semblantes de luminosidades plenas e serenas, no beneplácito tácito em ajudar o próximo.
Tão próximo agora, e talvez distante pra sempre, como se durasse somente, em um piscar de olhos.
Marginais, debiloides, famintos, hirtos, famigerados, adoentados, abandonados, prestam homenagens a senhora caridade, em um tom de sarcasmo, diante as etiquetas psicológicas mais insanas, em se manter composturas éticas imbecis.
Seria imaginação pura, e insegura, em um tom proustiano, o tempo é responsável pela caridade em realizar os sonhos de uma ternura sem precedentes, que desenho em minha mente de Peter Pan.
Enquanto a princesa dorme, o príncipe sapo, tenta inconscientemente chegar ao consciente de nutrir esperanças contra suas desesperanças, com caridade de lutar por ganhar sua atenção, na espiritualidade, de dizer, como poderia viver sem ter você comigo, anjo belo da caridade, sem ter a maleficidade de querer você só pra mim, não contendo, seus arcanjos que em poucos momentos, em sua presença, me arrancaram do egoísmo da intelectualidade, não tendo assiduidade moral serena.
Sua serenidade, seu silencio e sua compaixão perante as pessoas, soa como uma melodia celestial, com astral de Vênus, com toque de Da Vinci, a sua margem de plenitude orgulhosa, diante um ermitão do conhecimento sem reconhecimento.
Sua noite de gloria vai recomeçar, e mais uma noite vou sonhar contigo… Princesa Caridade, os mais belos sonhos de uma comunidade de compreensão e ascensão de um coração puro para todos.
A reciprocidade, mas sem maleficidade, mas com caridade para a caridade.