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Lições do Filme Ad Astra | Top 5

O filme mostra Roy, um astronauta que recebe a missão de viajar pelo sistema solar para encontrar seu pai, mas a grande realidade é que a maior viagem é para o interior de Roy, um homem fechado e focado em seu trabalho. Hoje trago lições do filme Ad Astra.

Sem mais delongas…

A solidão em demasia deixa qualquer um maluco.

Como já dito, a verdadeira viagem é interior. Roy, em certa altura admite que sempre achou que gostava de solidão, mas que ela estava sendo desgastante para ele.

– Estou sozinho – Algo que sempre pensei preferir. – Estou sozinho – Mas eu admito que está me desgastando.Roy.

Ter momentos de solidão é ótimo, necessário, mas em demasia é preocupante e não viciante. Ler seu livro, ouvir sua música e caminhar sozinho é bom, mas quando isso foge das interações humanas, perdemos noção da realidade e machucamos, mesmo sem perceber, quem está próximo.

Por isso, cuidado com ela.

Mal posso esperar o dia em que minha solidão terminará, e eu chegarei em casa. Roy McBride.

Lições do Filme Ad Astra

Não importa a vastidão do universo, saber apreciar os momentos é o que importa.

O pai (Clifford McBride) de Roy partiu em uma missão para achar vida inteligente fora do universo, isso é grandioso, mas ele não focou no processo e sim no ponto de chegada, então, qualquer resultado que não seja o encontro de tal vida, será considerado um desperdício e, mais, se o processo se concluí e a jornada não é aproveitada, qual o sentido da conclusão?

Não há conclusão maravilhosa sem um trajeto bem aproveitado, o interessante é curtir o percurso. Ganhe sua vida, mas não perca o dia a dia, pois, se perdê-lo, qualquer objetivo alcançado, se tornará vazio e lhe obrigará buscar algo maior, maior, maior… sempre sem sentir o gosto da evolução.

Ele capturou mundos estranhos e distantes em detalhes nunca vistos. Mundos belos e magníficos, cheios de surpresas e maravilhas, mas, sob suas superfícies sublimes, não havia nada. Nem amor, nem ódio. Nem luz, nem escuridão. Ele só conseguiu enxergar o que não estava lá, e não viu o que estava bem diante dele.Roy McBride.


O egoísmo é bom, mas em excesso, leva todos em direção ao abismo.

Em certa altura descobrimos que Clifford McBride tomou decisões que ceifou a vida de seus companheiros de trabalho, também causou feridas incalculáveis em seu filho. Recentemente li ‘A Virtude Do Egoísmo’, de Ayn Rand e pude entender um pouco mais sobre o quão bom e ruim pode ser o altruísmo e egoísmo, a linha tênue que separa as duas atitudes é trucidada por Clifford, ele opta por seguir, custe o custar, em busca de seu objetivo, só que tal objetivo leva todos a destruição.

Nunca me importei com você, sua mãe, ou nenhuma de suas ideias pequenas. Faz 30 anos que respiro este ar, como esta comida, enfrento adversidades, e nem uma única vez pensei em casa. Clifford McBride

Clifford não se importa, ele só continua, causando dor e danos em todos e tudo que toda. ‘Ser egoísta’ é bom, afinal, você não pode ajudar todos, sempre coloque a máscara de oxigênio primeiro em você, depois ajude o próximo, então, sempre pense que sua visão de mundo não é a única e, se o egoísmo proposto não é o de colocar a máscara em você para depois poder ajudar o restante, mas sim acabar com o oxigênio de todo mundo, recue.

Aqui, no limite do Sistema Solar, alguns de nós não conseguiram suportar o estresse psicológico de estar tão longe de casa. Eles quiseram voltar à Terra, e eu não pude permitir. Tenho que relatar o fato que eles se amotinaram e cometeram atos de sabotagem na tentativa de comandar a minha nave. Fui obrigado a reagir com o mesmo rigor. Desativei uma seção do sistema de suporte de vida da estação e, sem dúvida, puni inocentes junto com culpados. Não vamos retornar. Vamos nos aventurar mais espaço adentro. Vamos achar inteligência extraterrestre. Serei para sempre dedicado a essa busca. Clifford McBride


Se você olhar todos os pontos, nunca será um fracasso.

Clifford se achava um fracassado, ele não havia encontrado vida em nosso sistema, por isso continuava, sem se importar com consequências, mas se ele houvesse parado e olhado bem veria que, apesar de uma resposta não ter sido obtida, outra havia no lugar. Afinal, seu próprio filho falou: Pai, você não fracassou, agora sabemos que só nós existimos.


Tome cuidado para que as coisas ao seu redor não lhe aprisione.

As prisões muitas vezes são invisíveis. Uma palavra dita há muitos anos ainda ecoa na sua cabeça, uma atitude não tomada, uma resposta não obtida. Muitas vezes estamos presos e nem percebemos. Clifford ficou preso em busca da irrespondível questão: existe vida fora da Terra? Fez de sua vida a busca por tal resposta, abdicou de tudo, se aprisionou e, só fim, implorou por liberdade, pois em seu olhar era possível notar as grades invisíveis da prisão.

Deixe-me ir, Roy. Liberte-me. Liberte-me, filho.

Não deixe que algo ou alguém lhe aprisione, siga, siga e siga.


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