Hoje é dia de trazermos como é o final do filme O Menino que Descobriu o Vento, então, se não quer spoiler, já sabe, né?
*Filme baseado em fatos reais.
Nascido em Kasungu, no Malauí, William Kamkwamba é filho de uma família extremamente pobre, aliás, a localidade que ele vive é permeada pela pobreza. Ir para escola só quem tivesse dinheiro. Sua família paga por um tempo, mas devido a seca intensa, perdem toda colheita e, consequentemente, o dinheiro.
O garoto, nos tempos de colégio, tirava um tempo para consertar rádios de seus amigos, além de sempre passar por um ferro velho para ver se achava alguma coisa eletrônica que prestasse, principalmente algo que pudesse gerar luz para ele estudar a noite, já que também ajudava sua família no trabalho diário.
Com o não pagamento da mensalidade do colégio Kamkwamba não deixa de ir até o local, mas agora só frequentava as aulas de ciência clandestinamente.
E como ele frequentava clandestinamente? Simples, ele começou chantagear seu professor de ciências (Kachigunda) que tinha uma relação amorosa com sua irmã (Annie), porém, ninguém sabia e na conversa entre os dois o garoto questiona seu ex-professor, já que ele tinha um bicicleta que ao pedalar, acendia um farol.
O professor revela que é um dínamo e que ele poderia aprender mais sobre isso na biblioteca, para isso, libera a biblioteca para o garoto.
O cenário é caótico e a família de Kamkwamba começa sofrer muito com o racionamento de comida, assim como toda aldeia. O tempo seco resulta em uma péssima colheita e muita miséria, com ela, tumultos, roubos e muita tensão permeiam o pequeno vilarejo.
Em certa altura a família de Kamkwamba tem seus poucos grãos roubados e são obrigados escolher apenas uma refeição do dia para fazer. A desesperança toma conta de tudo e de todos, menos de Kamkwamba, que com seus estudos ele decide que irá concertar a bomba d’água da vila, mas para isso era preciso de eletricidade e pede para que sua irmã consiga o dínamo com o professor. Annie consegue o dínamo mas foge com o professor de ciências para deixar a família “com uma boca a menos para alimentar”.
Kamkwamba consegue recarregar algumas pilhas e até um protótipo de um mini moinho de vento, que segundo ele, traria água para aldeia.
O grande problema é que precisaria dos poucos bens que a família ainda possuía, sendo o maior deles uma bicicleta velha. É óbvio que seu pai não aceita e ainda é duro com o garoto, destruindo seu protótipo e falando para ele parar com essas ‘ideias de estudo’.
Pai, preciso da bicicleta pra poder gerar eletricidade. Com a eletricidade, posso conseguir água, posso fazer chover. – William Kamkwamba.
– Ainda está falando disso? – Trywell Kamkwamba.
Porém, a sensatez aparece através da mãe de Kamkwamba que intervém e faz com que pai e filho se reconciliem. Aliás, a mãe do garoto foi bem incisiva, já que todas as tentativas de pegar a bicicleta havia se esgotado.
Quanto mais tenho que perder, Trywell? Pra todo lugar onde te segui, perdi alguma coisa. Meus pais, quando vim pra cá. Depois a terra. Depois perdemos a Annie. – Agnes Kamkwamba.
– Está me culpado? – Trywell Kamkwamba.
Não estou te culpando. Estou te pedindo. Quando vamos parar de perder? Nada do que fizemos funcionou. – Agnes Kamkwamba.
Trywell depois da pressão decide apoiar a ideia do filho e move toda aldeia para construir o projeto do moinho em tamanho real.
Água? – Trywell Kamkwamba.
– Sim, senhor. – William Kamkwamba.
Do vento. – Trywell Kamkwamba.
– Pode funcionar, se você me ajudar. – William Kamkwamba.
O projeto dá certo e o moinho gera energia elétrica, ligando uma bomba que estava no poço e fazendo com que a aldeia conseguisse plantar.
Kamkwamba, após o projeto bem desenvolvido, consegue bolsas de estudo e apoio familiar para prosseguir seus estudos.
Leia mais: Frases do Filme O Menino que Descobriu o Vento
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