Filme de 1980 com 1 hora e 25 minutos de duração
Sinopse: O piloto Ted Striker (Robert Hays), ex-combatente de guerra, é forçado a assumir os controles de um avião quando a tripulação sucumbe à comida contaminada. Elaine (Julie Hagerty), sua namorada, tem de ser aeromoça e co-piloto. Juntos, eles vão tentar salvar os passageiros e terminar o voo com sucesso, mas existe um problema: ele é neurótico.
Opinião com Café.
Dizem que para um filme de comédia ser realmente engraçado ele precisa ser totalmente caricato e com as situações mais inusitadas possíveis, é exatamente isso o que acontece com Airplane, ou se você preferir, Apertem os Cintos o Piloto Sumiu. (Convenhamos, foi uma brilhante tradução.)
No filme somos apresentados a um rapaz, Ted Striker (Robert Hays) um taxista e ex-piloto de avião, o motivo de sua “aposentadoria” foi um acidente que ele se envolveu em combate, deixando alguns mortos, desde a tragédia ele nunca mais pisou em um avião, porém ele viu tudo mudar quando sua namorada, Elaine (Julie Hagerty) uma aeromoça, fala que vai se mudar e parte para seu avião, Ted tomado pelo desespero embarca nesse avião também.
O que Ted não imaginou é que uma intoxicação alimentar atacaria passageiros, piloto e co-piloto, deixando o avião um verdadeiro caos, e para piorar, o comando do avião viria parar em sua mão.
Temos a direção de Jim Abrahams e dos irmãos David Zucker e Jerry Zucker, onde eles colocam no filme as coisas mais nonsenses possíveis, aparece no filme itens e temas surreais, boneco inflável, transplante de órgãos, consumo de drogas, suicídio, brigas… enfim, ficaria o dia todo aqui para listar a quantidade de coisas avulsas que aparece na trama e lógico que as piadinhas de duplo sentido não faltam.
O problema da trama não são as coisas nonsenses e nem tais “itens surreais”, mas sim o excesso deles, depois de algum tempo assistindo o filme é possível adivinhar o que seria o complemento da piada, e apesar da trama ter um tempo relativamente curto (1h25min) essas piadas acabam deixando o filme meio chato, sendo que algumas são bem desnecessárias.
Ainda no filme temos referências, muitas referências, as que mais se destacam são as religiosas e as amorosas, onde fica claro que todo tipo de excesso é maçante e prejudicial, e apesar da comicidade inserida na crítica é uma coisa bem interessante de se ver. (Pena que eles não perceberam esse excesso com suas piadinhas)
A trilha sonora é legal, temos até a música tema de outro filme de sucesso, Tubarão e o clássico Stayin’ Alive do Bee Gees. Apesar do baixo orçamento com que o filme contou na época, ele fez grande sucesso, só que a produção é muito supervalorizada, muitas pessoas dizem que é uma das melhores comédias de todos os tempos, e não, não é… não deixa de ser um bom filme, só que fica mais para aqueles dias que você quer chegar em sua casa, colocar algo para assistir e não ter que pensar em absolutamente nada.
Nota 7.