07 de novembro de 2015 foi quando nós começamos comentar “Anos Incríveis”, de lá para cá muita coisa aconteceu, vários posts foram feitos, muita gente nova chegou até nós, e estamos tentando melhorar a cada dia, mas uma coisa não mudou, nosso amor por essa série, e é com muito orgulho que mais de um ano depois, chegamos ao fim dessa série que preza pelos bons valores morais.
E como “Verão” e “Dia da Independência” são os dois últimos episódios, e se completam, serão comentados no mesmo post.
Episódio de hoje: Verão. (Episódio 114 – 6ª Temporada).
“Acho que as coisas nunca saem exatamente da maneira como planejamos, pelo menos comigo, mas como meu pai dizia, trânsito é trânsito, você vai onde à vida o leva. Lembro de uma ocasião, de um lugar, de um quatro de julho em especial, das coisas que vi nessa década, de guerras e de mudanças, lembro de como foi crescer entre as pessoas e os lugares que eu amava, mais do que tudo, lembro de como foi ir embora” – Kevin Arnold.
Férias de verão, Kevin largou o serviço de entregas de comida chinesa e começou trabalhar com seu pai, mas o problema é que ele odiava trabalhar naquele lugar, a situação piorou quando Winnie aceitou um emprego de salva-vidas em um clube bem distante.
Kevin começava a se sentir sozinho, e quando Chuck e Jeff disseram que iriam para Nova York, o garoto quase teve um colapso nervoso. A pressão era tanta que ele brigou com seu pai, pegou o carro e rumou quilômetros até o local onde Winnie trabalhava.
Chegando até o local, Kevin não foi recebido como esperava, Winnie estava distante, e não dava atenção para o rapaz, as coisas se complicaram quando o jovem Arnold arrumou um emprego de garçom no hotel do clube, o serviço era difícil, e Winnie ficava dando bola para Erick, o chefe dos salva-vidas.
Naquela noite Winnie deu “um bolo” no Kevin para ir em uma festinha com a turma do serviço… Kevin foi até o local para tentar falar com ela, foi quando ele pegou Winnie e Erick se beijando.
Dia da Independência. (Episódio 115– 6ª Temporada).
E agora vamos para o episódio final…
Kevin tentou falar com Winnie depois de ter descoberto a traição, mas a garota inverteu o jogo e culpou o rapaz pela descoberta de seu “romance”.
Kevin ficou perdido, e decidiu se acabar no pôquer, e realmente ele se acabou, perdeu tudo, inclusive seu carro, foi então que o rapaz percebeu que sua vida estava um desastre, ele tinha brigado com sua família, perdido sua namorada e o carro que seu avô vendeu por um dólar.
O jovem Arnold decidiu voltar, mas não sem antes dar um soco na cara do Erick, com isso Winnie foi demitida. Para voltar para casa Kevin teve que pedir carona, e para sua surpresa, Winnie estava no carro que parou para lhe dar carona, com isso a viagem se tornou massante, e depois de tanto brigar os dois foram expulsos do carro.
Os dois continuaram discutindo pelo acostamento, até que uma tempestade caiu, o único refúgio foi dentro de um celeiro, a discussão continuou, até que os dois perceberam que todos aqueles anos juntos estava indo por água abaixo.
Winnie percebeu que tinha pisado na bola e começou chorar, foi então que Kevin beijou a moça e os dois amanheceram juntos.
Os dois conseguiram regressar bem no dia da comemoração de 4 de julho, Kevin reencontrou toda sua família, se desculpou com eles e viu sua irmã Karen, que estava grávida.
Kevin prometeu ficar junto com Winnie, e não abandonar sua família, mas ele sabia que isso não seria possível.
“Em certo sentido as coisas tinham mudado, nosso passado estava ali, mas nosso futuro era em outro lugar. Nós dois sabíamos que mais cedo ou mais tarde iríamos embora“. – Kevin Arnold.
O episódio acaba com todos abraçados, a câmera corta, e Kevin Arnold, que sempre fala algumas frases de efeito, acaba por contar a história de sua vida…
“O filho de Karen nasceu em setembro, preciso contar que ele se parece comigo, pobrezinho! Mamãe se saiu bem, mulher de negócios, presidente do conselho, avó, grande cozinheira. Wayne continuou na fábrica, ele se deu bem com os móveis, na verdade, assumiu a fábrica dois anos depois, quando meu pai morreu. Winnie partiu no verão seguinte para estudar história da arte em Paris, mas não nos esquecemos da nossa promessa, nós nos escrevemos uma vez por semana durante oito anos, fui espera-lá quando voltou para casa, com a minha mulher e meu primeiro filho, de 8 meses… como eu disse, as coisas nunca saem exatamente como planejamos“. – Kevin Arnold.
“A gente cresce em um instante, um dia estamos de fraldas, noutro dia vamos embora, mas as recordações da infância ficam conosco por muito tempo, lembro de um lugar, de uma cidade, de uma casa, como uma porção de casas, de um jardim, como uma porção de outros jardins, de uma rua, como uma porção de outras ruas. A verdade é que depois de tanto tempo, ainda me recordo, foram anos incríveis“. – Kevin Arnold.
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