O sucesso de Round 6 é gigantesco, mortes, sangue, amor, companheirismo, traição… tudo que há em seres humanos está exposto lá no meio daqueles jogos mortais. Mas você sabe quais são os jogos de Round 6? Não? Então vem cá que te conto.
Vamos lá.
Começando do começo. Ah, vá!
O senhor já jogou Ddakji, não? Jogue comigo. Sempre que ganhar, eu te darei 100 mil wones. – Recrutador de Jogadores.
Esse nome difícil ai, DDakji é o primeiro jogo que aparece, ele serve para recrutar os jogadores, afinal, o recrutador apresenta o jogo e, se você perder, toma um tapa na cara, mas se ganhar, leva 100 mil wones. Como geral tá quebrada, eles apanham, apanham e apanham, para ganhar um pouco de grana. Ou seja, se você se sujeita, está pronto para ir ao local e se matar (literalmente) por dinheiro.
Na realidade o jogo não passa de uma espécie de bafo, que a gente batia com tazo, cartões e figurinhas. Lembra? Só que você precisa de um pouco de técnica pra virar aquela peça que está no chão.
Beleza. Fomos para o local dos jogos e o primeiro é o Batatinha Frita 1, 2, 3. Ali vemos que o buraco é mais embaixo. Você só pode se mover enquanto aquela boneca maravilhosa fala “Batatinha Frita, 1, 2, 3”, se, por acaso você se mover fora do tempo, toma um tiro. Simples assim. E se fôssemos abrasileirar essa bagaça, teríamos pequenos aspectos de ‘estátua’ ali.
O segundo jogo chama Colmeia de Açúcar. Aqui o negócio é ‘fácil’, é só escolher um formato (sem saber do que se trata) e destacá-lo na colmeia de açúcar, mas sem quebrar.
Os formatos disponíveis são triângulo, estrela, círculo e guarda-chuva e, meu amigo, o triângulo é suave para quebrar, mas o guarda-chuva é tensooooo.
E o que falar do tão famoso ‘Cabo de Guerra’? Ali é só puxar com toda força, correto?
Lógico que não, pequeno gafanhoto, escute o jogador 001, ele ensina que você tem que posicionar um jogador para cada lado, se apoiar na corda e não puxar durante 10 segundos, para só depois começar. Conhecia essa técnica?
O jogo de bolinha de gude é, na minha opinião, o mais cruel. O jogo em si não importa muito, afinal, pode ser jogado de várias formas, mas o detalhe aqui é que você joga em dois, ou seja, você escolhe um amigo para jogar, quem ganha, faz com que o outro morra.
Simples assim.
Também temos a “Ponte de Cristal”. Você lembra daqueles jogos do passa e repassa que você escolhia um quadrado para pular e tinha que dar a sorte de cair em um firme?
Então, aqui também, só que você deve escolher entre dois vidros e pular, se cair, morre.
Suavão, né?
Para fechar temos o jogo da Lula. Ele tem defensores e atacante, o atacante tem que passar pelo defensor e tocar na cabeça da lula, e o defensor para vencer tem que empurrar o atacante para fora da lula.
Mas vou deixar aqui o que é citado no começo da série.
Minha cidade chamava esse jogo de “Jogo da Lula”. Ele tinha esse nome porque era jogado sobre o desenho de uma lula. As regras são simples. As crianças são divididas em dois grupos: o ataque e a defesa. Quando o jogo começa, a defesa pode correr dentro do traçado. enquanto o ataque, do lado de fora, precisa pular com um pé só. Mas, se um atacante cruzar a metade da lula, superando a defesa, ele ou ela terá a liberdade de andar livremente com os dois pés. Por algum motivo, chamávamos isso de inspetor secreto. Depois de se prepararem para a batalha final, os atacantes se reúnem na entrada da lula. Para vencer, os atacantes devem tocar o pequeno espaço na cabeça da lula com o pé. Se a defesa o empurrar para fora do desenho da lula, você morre. Isso mesmo. Você morre. Viva! Depois da aterrisagem vencedora, você grita: “Viva!” – Seong Gi-hun.
Você sobreviria?
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