Filme de 2015 com 2 horas de duração.
Sinopse: Capiapó, Chile. Um desmoronamento faz com que a única entrada e saída de uma mina seja lacrada, prendendo 33 mineradores a mais de 700 metros abaixo do nível do mar. Eles ficam em um lugar chamado refúgio e, liderados por Mario Sepúlveda (Antonio Banderas), precisam racionar o alimento disponível. Paralelamente, o Ministro da Energia Laurence Golborne (Rodrigo Santoro) faz o possível para conseguir que os mineiros sejam resgatados, enfrentando dificuldades técnicas e o próprio tempo.
Opinião com Café.
Em 2010, durante 69 dias, 33 mineiros foram soterrados na mina San José, no Chile, a uma profundidade de aproximadamente 700 metros. Uma excelente história para filme, não acha? Pois bem, a história é real e como não deixaria de ser, virou filme.
Creio que todos saibam da história, pois foi muito comentada na época, então quando for assistir o filme tenha em mente que, ou você assiste como um passatempo que é baseado em fatos reais ou você leva ao pé da letra e talvez se frustre um pouco.
Quando digo baseado em fatos reais é simplesmente pelo fato de o roteiro apresentar pontos que é posto drama em cima de drama, coisinhas que não eram necessárias expor, e outros pontos que necessitavam de mais enfase foram deixados de lado, mas uma cena em questão me deixou incomodado, os mineiros estão lá, famintos, racionando comida, e na última refeição que eles teriam eles começam ver seus parentes trazendo seus pratos de comida favoritas, até uma piadinha é colocada no fim, uma cena totalmente desnecessária que fugiu completamente do cenário que ali estava proposto.
Laurence Golborne (Rodrigo Santoro) é um ministro que vê no desabamento da mina uma situação muito complicada, pois se o governo abandonasse tal povo seria muito mal visto, graças a ele que o presidente se dispõe a ajudar no resgate das vitimas. Santoro faz o papel de bom moço da trama, aquele rapaz que não desiste nunca e logo se afeiçoa por María Segovia (Juliette Binoche) irmã de uma das vítimas.
Mario Sepúlveda (Antonio Banderas) é o líder dos mineiros dentro do refúgio, ele que raciona a comida e dá as ordens lá dentro, graças a ele o caos não se instala completamente no cenário que já era caótico. Sua atuação é boa, assim como de todos os mineiros que foram mais explorados, não foram todos os mineiros que tiveram um papel importante na trama, pois não seria fácil colocar a vida de 33 pessoas em duas horas de filme.
A única quebra dramática do filme vem com o mineiro Yonni Barrios interpretado por Oscar Núñez, na trama e na vida real ele tem duas mulheres, que não param de brigar por causa dele, alguns momentos chega a ser bem cômico a situação apresentada.
Enfim, temos um filme bem comovente, com alguns excessos, mas que mostra que ás vezes não é necessário só sorte, é sempre preciso acreditar em algo maior.
Nota 7.5