O primeiro amor é aquele amor inocente, sempre inalcançado. Canso de ouvir relatos onde o primeiro amor nem beijado foi. O primeiro, a gente nunca fica com ele. Talvez seja essa a graça da vida. Não ter tudo que quisermos e sempre que algo assim acontece na ficção uma sensação nostálgica nos invade.
Pensando nisso, resolvi trazer quatro obras que mostram que o primeiro amor nunca dá certo.
Então, para começar vou com o livro Eleanor e Park.
A história que segue o casal mostra o início, meio e fim do relacionamento. Ela, marcada pela vida, padrasto violento, mãe submissa, poder aquisitivo quase inexistente. Park, por sua vez, era o oposto. Família presente, boa educação e poder aquisitivo bom.
Ali naquelas páginas nos afeiçoamos pelo casal. Torcemos para que o romance dê certo, mas como já disse, o primeiro amor nunca dá. A história é bela, é triste, é real.
“A última edição de Watchmen saiu alguns meses depois que Eleanor se fora. Park ficou imaginando se ela a tinha lido, e se pensava que o Doutor Manhattan era vilão, e o que ela pensara quando ele disse “Nada nunca termina”, no final. Park ainda imaginava o que Eleanor pensava sobre todas as coisas”.
E o que falar de Doug e Paty Maionese?
É, jovem de 30 e poucos. Eu sei que esse casal fez parte da sua infância. Eu também sei que você desejou que eles ficassem juntos, mas…
Tudo bem, eu sei que esse próximo da lista envolve dois amores. Mas um era mais platônico, né? Afinal, quem nunca se apaixonou por algum (a) professor (a)?
Já sabe que estou falando do filme Meu Primeiro Amor, de 1991, né?
Na história Vada e T.J. são inseparáveis. Aquelas amizades infantis, bobinhas, mas que são para vida toda, ou, pelo menos, serão lembradas a vida toda.
Com o tempo essa amizade vira uma espécie de paixonite, o único problema meu amigo é que esqueceram de combinar isso com um negócio chamado “vida”.
A vida é implacável e Thomas J. Sennet (Macaulay Culkin), ainda criança, acaba falecendo.
É, a vida tem dessas coisas…
E vou fechar com a melhor série de todos os tempos. “Anos Incríveis.”
Sobre esse seriado eu não consigo expressar em palavras o tamanho do meu amor. Nem sei dizer o quão nostálgico fico cada vez que assisto.
A única coisa que sei é que Kevin e Winnie foi o típico primeiro amor. Brigas, idas e vindas. Mas, no final…
“O filho de Karen nasceu em setembro, preciso contar que ele se parece comigo, pobrezinho! Mamãe se saiu bem, mulher de negócios, presidente do conselho, avó, grande cozinheira. Wayne continuou na fábrica, ele se deu bem com os móveis, na verdade, assumiu a fábrica dois anos depois, quando meu pai morreu. Winnie partiu no verão seguinte para estudar história da arte em Paris, mas não nos esquecemos da nossa promessa, nós nos escrevemos uma vez por semana durante oito anos, fui esperá-la quando voltou para casa, com a minha mulher e meu primeiro filho, de 8 meses… como eu disse, as coisas nunca saem exatamente como planejamos“. – Dia da Independência. (Episódio 115– 6ª Temporada).
E ai? Lembra de alguma outra obra?
Sigam-me os bons!