Philippe é um cara influente, tem bastante dinheiro. Um dia, praticando parapente, sofre um acidente e fica tetraplégico. Nesse meio tempo sua mulher acaba falecendo. Ele, desiludido da vida, precisando de cuidador, encontra em Driss, um imigrante, “o parceiro ideal”.
O filme baseado em fatos reais é maravilhoso e traz diversos diálogos. Hoje trago alguns para você.
Sem mais delongas…
Estou vendo que humor é como a música pra você. Você não conhece nada. – Driss.
Sabe Driss, eu rezei muito por você. Mas, que Deus me perdoe, eu tenho outros filhos. Ainda deposito esperança neles. Não quero mais ver você por aqui. Pegue todas as suas coisas e se mande. Entendeu? – Fatou (Mãe Driss).
Não se envergonha de viver do trabalho dos outros? – Philippe.
– Me sinto legal, e você? – Driss.
Você acha que seria capaz de trabalhar? Quero dizer, com funções, horários e responsabilidades? – Philippe.
– Eu me enganei, você é divertido. – Driss.
Tão divertido que estou estou pronto para testá-lo por 1 mês. Quer o dia pra pensar a respeito? Não creio que você aguentará mais do que duas semanas. – Philippe.
Marcelle, temos que conversar. Há um problema com o treinamento. Não se trata de estar preparado. Eu não faço isso. Eu não limpo a bunda de um estranho. Nem mesmo de um amigo. Na verdade, não limpo bundas. É uma questão de princípios. – Driss.
Fui criado com a convicção de que eu podia mijar em todos. – Philippe.
O que dizem os médicos? – Driss.
– Sabe, com os recentes avanços, eles vão me manter vivo até os 70. Com massagens e medicação. É caro, mas eu sou um tetraplégico rico. – Philippe.
Eu me mataria. – Driss.
– Bem, nem mesmo isso é possível quando se é tetraplégico. – Philippe.
Onde você pode encontrar um tetraplégico? – Driss.
– Não sei. – Philippe.
Onde você o deixou. – Driss.
Bem, Philipe, não vou ficar para o almoço. – Driss.
– Por quê? – Philippe.
Eu não vou deixá-lo sozinho. Você acaba de conseguir um encontro. – Driss.
– Um encontro? O que quer dizer? – Philippe.
Não se emocione. Vai dar tudo certo. Só que desta vez não vai poder fugir. (…) Cumprimente-a por mim. – Driss.
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Sigam-me os bons!