26 de Maio de 2019, 15:26 de um domingo, sigo em minhas anotações, queria dividir com vocês algumas das descobertas que tenho feito. De vez em quando temos algumas ideias, e se não compartilharmos com alguém, podemos enlouquecer, detalhe, isso não é uma estória, tratam-se de fragmentos de minha vida.
Então, vamos lá, primeiro eu gostaria de falar sobre o termo NERD, se você tem muito conhecimento sobre um assunto, você é nerd, não necessariamente sobre games, animes e o mundo digital, se você, por exemplo, sabe tudo sobre futebol, os últimos times que ganharam o campeonato, você é um especialista no assunto (nerd). Mas, voltando as minhas anotações…
Recentemente resolvi pesquisar sobre a imagem do cientista, fiquei pesando sobre como as pessoas pensam essa figura (inclusive eu). Observei que a loucura está associada a genialidade, ainda sim, desejava compreender em que momento surge essa imagem de que o cientista é louco, uma pessoa que não compreende de maneira adequada a realidade.
Percebi que esse tipo de pesquisa está ligado a uma área chamada História da Ciência, ou seja, a ideia de pensar sobre como as transformações científicas se iniciaram, e quais processos foram acontecendo para chegarmos onde estamos hoje. Mas, por onde começar? Como a pesquisa tinha relação com imagem de personagens (cientistas), iniciei as pesquisas pela primeira história de ficção científica da humanidade, intitulada Victor Frankeistein escrito em 1831, não esqueça, que estamos em 2019, e bem, eu nasci em 1985, então a obra foi escrita mais de um século antes de eu existir.
A partir da leitura, percebi que nesse momento, o cientista era imaginado como um ser que era capaz de descobrir o elixir da vida, ou seja, poderia imitar a Deus e criar um “homem a sua imagem e semelhança”, o cientista seria aquele que cria, constrói, traz vida…
Encucado, continuei a buscar informações, achei em 1870 um personagem chamado Capitão Nemo, e em 1896 outro chamado Dr Moreau. Os dois eram cientistas, mas, Nemo tinha conhecimentos náuticos, sabia tudo sobre o mar, e Moreau, tinha a ideia de misturar seres humanos com animais, o que os antigos chamavam de Quimera, lembrei que por volta de 1995, vivia brincando de cientista, aquele descobria novas questões sobre o mundo.
Caminhando ainda nas leituras, observei que em 1931 foi escrita a história O Médico e o Monstro, mudando a imagem do cientista na literatura, portanto, cem anos depois de Frankeistein, o cientista não criava mais o monstro, ele (o cientista) era o monstro, pois em tal leitura, percebemos que o médico toma uma fórmula e se personifica em uma monstruosidade, sem esse livro meus caros, Stan Lee não teria inspiração para construir o Hulk.
Cheguei a 1940 e encontrei Lex Luthor (aquele inimigo do Superman), engraçado que ninguém compreende esse personagem, vou dar uma dica: “E se por acaso um ser que veio de outro planeta ficar mal e destruir a humanidade?” É exatamente isso que Luthor pensa sobre o Superman.
Estaria ele errado? Um fato curioso é que Superman foi lançado por volta de 1929, enfim, em 1944 encontrei um personagem chamado Professor Calculus, que tinha o objetivo de conhecer outros planetas. No ano de 1957 observei o Dr Seth Brundle, que com a ambição de construir um teletransporte, virou uma mosca (efeitos colaterais que acontecem nos laboratórios). O Dr Julius No apareceu em 1958 e dizia simplesmente: “Desejo apenas conquistar o poder absoluto sobre toda humanidade”, e até agora cheguei no Dr Evil em 1997 que complementava: “Dominar o mundo e um pouco de dinheiro faz bem”. Esses dois últimos com “cara” de vilões… E minhas pesquisas continuam…
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