Levante o dedo quem nunca torceu para o vilão! Que atire a primeira pedra quem sempre torceu para o Batman ou Superman.
Pois é meu amigo, você não tem o coração corrompido e tão pouco a mente deturbada (acredito eu, pelo menos), muitas vezes o vilão é tão bem trabalhado que amamos odiá-lo. Hoje em dia o vilão vai muito além do criminoso que deseja dominar o mundo, ele acaba implantando uma filosofia que muitas vezes nos dão um tapa na cara.
Thanos em Vingadores tem um pensamento matematicamente simples, acabar com a metade da população no universo para poupar os recursos. Literalmente uma chacina com intuito doentio, mas vemos como a humanidade caminha explorando os recursos do planeta terra.
O ser humano explorou outros continentes pois não buscava avanço tecnológico, o avanço foi uma consequência, a sua necessidade de explorar e obter recursos foi real motivo. Quanto tempo até o ser humano começar a habitar outros planetas? Pois até onde sabemos, os recursos são finitos.
Coloque na ponta do lápis o discurso somado a uma brilhante atuação de Josh Brolin, é de aplaudir em pé!
Aproveitando a pauta “atuação”, outro vilão que já era querido nos mundos das HQs é o Joker, no cinema tivemos excelentes atuações e outras nem tanto (Jared Leto Cof! Cof!). De longe sendo um dos vilões que mais causaram exaustão no Homem Morcego, e nas mãos de Heath Ledger a interpretação do vilão rendeu um Óscar póstumo ao ator.
Ainda em 2019 a estreia de um filme solo do vilão está sendo concretizada, agora o personagem terá vida nas mãos de Joaquin Phoenix e as primeiras impressões geraram uma chuva de elogios. Alguns até acreditam em Óscar.
Fato é! O sorriso esboçado pelo ator nos atinge profundamente quase que arrepiando as espinhas, e a fé de um novo vilão que iremos amar tem sua chama acessa novamente e com isso nos faz pensar:
“Quão tênue é a linha que separa o ser humano, da besta sociopata que pode haver dentro de nós? Talvez uma morte, um soco ou até mesmo um café da manhã ruim”.
Há um vilão que tenho um certo carinho e desperta uma grande relação de amor e ódio, esse por sua vez não foi para o cinema, mas sim para os vídeo-games.
Vaas Montenegro foi um vilão da famosa franquia Far Cry e apareceu em Far Cry 3, sendo ele uma verdadeira pedra no sapato nos deixou grande saudade.
Talvez você se lembre de sua feição, quem deu vida ao vilão foi o ator Michael Mando, que também fez Better Call Saul.
Um dos momentos mais icônicos no game é o seu discurso parafraseando o pensamento de Albert Einstein.
O vilão caiu tanto nas graças do povo, que até o canal Machinima criou uma mini-série em parceria com a Ubisoft com o título de “Far Cry Experience“, que narra um grupo de turistas que visitaram a ilha, mas foram capturadas e torturadas pelo mercenário, que por sua vez é representado pelo ator Michael Mando.
Espero que não pense que estou passando pano para atos caóticos ou criminais, apenas quero que saiba que um vilão é amado tanto quanto (as vezes mais) um herói.
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