“Quando o mundo acabar, essas tais pessoas civilizadas vão comer umas as outras.” – Batman.
“The Dark Knight” produz os liames ideológicos entre o justiceiro e herói, e um toque de sadismo, que coloca Batman no caminho artístico e mental a auspiciar, um clivo entre a realidade e fantasia em se fazer uma justiça que esteja em todos caminhares de equidade.
A corrupção de Gotham é mostrada nua e crua, possuindo a dúvida telecinética se é mais rentável o lado “maléfico, ou ficar na mesmice constante do bem”.
A política detém elementos semiológicos para um espetáculo do absurdo, dentro de um plantel emitindo um brado do pensamento pessimista de “Emil Cioran (1911 – 1995), ao suicídio da arte, para uma protuberância ideológica entre os limites da lei”.
A solidão do herói, frente, aos desatinos de um vilão que se torna a loucura de mentes demasiadas inquietas, almejando uma inocência maldosa do “eu”, pode ser classificado como certo, dentro de conjecturas a uma cidade, que de longe projeta um “modus vivendi”, a uma Roma futurista, reinando a frieza das relações humanas, e preconizando a coisificação da subjetividade.
Uma subjetividade sublime, a escrituração psicológica do que é proibido, como um escudo para suportar o peso, do certo, substituído pelo errado, entoando uma canção mental banhada pela chuva do desespero, a produzir aglutinação do ritmo frenético de ideias.
Uma ideia pela qual seus personagens são uma estética do medo na modernidade, à falta de constrição da superação dos vícios, adornando a imbecilidade no trajeto do tecnicismo em ter que optar a cada momento por um lado da moeda, dentro do suplício do alvorecer de decisões existenciais, uma tipologia de batistério da ignorância.
A noite da insensatez nunca tem fim, o jogador lança as cartas, na mesa da humanidade, como um juiz implacável, que não perdoa a menor falha de arrependimento de nossas escolhas.
Escolher pelo lado sombrio, na justaposição do falso bem, para um heroísmo errado, com um ubérrimo intrapsiquismo, no artesanato em descobri-se no esteio de não poder ter arrependimento.
Batman não se arrepende, mas se humilha diante de uma arte, doentia, em se ter que lidar com uma “espiritualidade”, em lidar com seu ego, ultrajado pelo caos trazido pelo Coringa.
Um palhaço contendo uma mistura de Pennywise, e Bozo, com um intuito de Pazuzu, e uma simpatia profética, que faz o morcego, ver seus deleites de ordem social serem ultrajados.
Não importa quantas vítimas sejam necessárias, para se atingir a loucura, desde a loucura contenha um toque de malicia, enveredando para uma razão, que não tenha noção do que seja certo ou errado, e sim uma malícia de escuta, a almejar o amor pelo caos.
Eis a palavra certa para definir, a relação Coringa Batman.
“Caos”!
Um caos, que foi tomando jactâncias desde a fanfarrice de Cesar Romero (1907 – 1994) nos anos de 1960, com seu ar criminoso de animador de festas infantis, com as vestimentas agarradas de um Batman com breguice e rebeldia do Rock Roll em voga, interpretado por Adam West 1928 – 2017), ao Coringa fanfarrão de Jack Nicholson (1937), feito por Tim Burton (1958), ou nada convidativo comportamentalista palhaço do crime de “Esquadrão Suicida” realizado por Jared Leto (1971).
De todos os “Coringas”, Heath Ledger (1979 – 2008), produziu um estilo de interpretação que uniu sua imagem pessoal ao do seu personagem.
Não interpretou o palhaço do crime, ele se tornou o próprio personagem.
Rompeu os meandros entre realidade e a fantasia, na afazia de sufocar, a ditadura do bem, como um toque dialético entre mocinho e bandido.
A psicose com um recalque do terrorismo sem justificativa consolidada, faz um caminho de atrocidades para uma história, que justifica seus adjetivos, para um lúdico esteio de produzir lampejos do caos, como forma de uma estética comportamental, que esteja nos nominalismos de uma atitude, em esgarçar uma gnose, do romantismo pelo errado.
O Coringa representa o errado, mas também tem um cadencia, em compreender uma “escuta do impossível”, sendo “possível” para uma ontologia, de que cabe um preâmbulo da frustração de que é necessário o maniqueísmo, para que o Homem – Morcego tenha vida, e seja percebido como ícone entre o crescimento de um moral ética contra o pragmatismo, do herói somente pelo herói.
Usando de preceitos do “Super-homem de Massa” (1981), de Umberto Eco (1932 – 2016), Coringa e Batman fazem uma mistura entre o que pode ser concatenado do politicamente correto, com um resplandecente, de se realizar o bem, mas com paternalismo de agregar o desamparo de ter uma vida própria, que é estagnada de dupla face a ter que se reinventar a cada momento, para imiscuir, um ônus de equilibro entre o que pode ser considerado filosoficamente crítico, e também com um tecnicismo, a confrontar, o que é ou não como um sentido de bondade para o próximo.
O mal está cada vez mais próximo, nos divertimos com as mazelas, de um complexo Édipo a amar somente a nós mesmos como, salvador de si próprio, com um pouco de clientelismo a não ver, que somos agraciados, pela junção do maléfico com o demoníaco, que a figura do Cavaleiro das Trevas faz com maestria.
Um de seus freios, no limite entre a justiça e o assassinato está, na diplomacia de Jim Gordon, que exalta a calmaria do ímpeto violento, tanto inconscientemente de Bruce Wayne, em seu frenesi, de buscar algum tipo de conforto, para seus traumas, pessoais, fantasiados no lado negro de suas vestimentas noturnas, que o fazem, propiciar alguma alternativa de sobrevida, para uma Gotham, que se reproduz como um símbolo de pecado, e também ovaciona a morte, no prazer de uma diminuição da libido do poder em se fazer o bem, sem conter, a imagística do terror, como um antropo existencial de aceitação do absurdo a ter um traçado coerente de arte, como provocação intelectual.
A intelectualidade vingativa e insana do “Palhaço do Crime” encontra no “Morcego”, a áurea exata, para uma lógica de ativar, um combate ao lado de uma esquizofrenia contra hipocrisia, em ter o perjúrio, do totalitarismo, a conjugação de um “corpus”, que esteja nos flancos, de um mentalismo de preocupação na excitação, a saciar, o sentimento de um progressivo cunho de atividades intelectuais, para uma criticidade do herói, e até que ponto esse herói dentro de um espaço vital de tripúdios a manutenção da ordem, não venha contrapor a uma pseudo-ordem, de uma solidão em ter que se mostrar presente de maneira incessante.
Michael Keaton (1951) representou com maestria a solidão do Batman, que entra em consonância com a falsa necessidade de atenção que o Coringa de Ledger perpassa.
O Coringa tem uma sincope em agir, a cada segundo para uma conservação da anarquia intrépida, sem um motivo real aparente, apenas por que, quer que a sociedade perceba seus maiores pesadelos, que são escondidos, pelo escrutínio em conservar bons hábitos, que elevam uma ipseidade de falcatruas, de uma etiqueta de sistematização dos atos, para a humanização do desumano.
E em se tratando do desmando, Nolan (1970) compreendeu bem a face dúbia do prodígio destino do justiceiro, frente à construção do herói, mas que também possui uma característica de ser humano normal, mas demasiadamente sofredor, de suas conquistas, tendo que se esconder, para que suas glórias sejam arquitetadas aos poucos, com um pulso de não conter a miséria do nefasto.
“O nefasto se faz blasto, a um pergunta sem resposta, em como se combater a violência com violência, e que Batman, em agredir, a ideologia do estereótipo do ‘bom-moço”, regra luz, em comparação com seu oásis, de tormentos a um inconsciente coletivo, contendo a melodia, da admissão, de realização da intelectualidade, concretizada, a um psiquismo, de subordinar as vontades, em se realizar o bem, mas que haja uma manipulação da realidade, como um pragmatismo “sartreano” com um tronco de flexibilidade, que a fenomenologia do medo, se envaidece, a um helenismo do contrário, em vez de realizar um conhecimento, contra a ignorância com aquiescência de sabedoria no combate ao crime.
Gresham Sykes (1922 – 2010) criminologista norte-americano, (coloca “que a criminalidade se faz presente dentro do desenvolvimento das sociedades complexas”, porém para o grupo de malfeitores de Gotham, o desenvolvimento está atrelado à sagacidade ao gosto de sangue presente).
A cidade está falida, dentro de seus sistemas sociais, deixando o povo a mercê de um matadouro sucinto, de idealismo em busca do terror, como uma forma simbólica, para uma saúde mental, dominada pela competição e pela destruição da subjetividade como um micro-campo do medo impregnado como uma forma de controle do “ser”.
Dentro dos princípios ao distanciamento da categorização do humano, para uma animalização política, que necessita buscar nos submundos da obscuridade escritural das leis, fundamentos para poder se controlar perante a vitalidade do errado.
Montesquieu (1689 – 1755) “em sua ‘tripartição dos poderes” (executivo, legislativo, judiciário), em que a justiça tendo Harvey Dent (Aaron Eckhart – 1968) como o “Cavaleiro Branco de Gotham”, faz da ética da cegueira da justiça, um manto para encobrir que não há sentido em se defender a bondade, quando a maldade é ligada, a estrutura psicológica de cada um, ou seja, a maldade está camuflada pelo falsificacionismo em se preocupar a se manter vivo dentro de um contexto histórico que unicamente se faz como natureza, a torturar, aqueles que são mais fracos de ação.
Uma ação que se, confunde entre “as mudanças do público e” privado”, segundo as palavras de Jurgen Habermas (1929), não há mais a diferenciação entre o público e o coletivo, as ruas se tornam escorbuto de provações para aqueles que de alguma forma desejam estarem margem a sociedade, seja tanto para o lado da luz como pela imensidão das trevas.
As trevas, que fazem o público de cinema sonhar, a transgredir o mínimo possível, do politicamente incorreto, para o correto sentido de uma alquimia, a produção da frieza e conversações, de que a “ignorância é uma benção”, e que é necessário à ignorância, para aglutinar “o íntimo”, com um sinal de sarcasmo, para um carinho inexistente, apenas depreciativo, a esconder o lado monstruoso do “eu cada ser humano possui”.
O esfacelamento de Dent em se transformar no “Duas Caras”, traz um deserto de significantes, para uma esfera de contingências mentais a pedir desculpas constantemente, pela nada modéstia, em sermos, uma caricatura dos nosso próprios desejos.
Os desejos, que elevam uma psiquiatria, em realizar a “ação”, como um convite para um cabido de aceitar, que a menoridade, já é um sinal que estamos regredindo para um suicídio de resistência as provocações diárias, que a vida nos impõe a cada momento.
O “Fogo de Prometeu”, que Batman, preconiza como, um amor pelo proibido, e também a não aceitar seu destino com a solidão fria e gélida, que está na carência do seu sublime, espólio comportamental de hierarquias psico mentais, a manter-se sóbrio em um mundo de envergadura idealística doentia.
As doenças faz-se a cura para o “comum”, pois o “senso-comum” atraem aqueles de certa forma estão distantes, da consciência da realidade, se enamorando, com o amianto em se fazer um protagonista infantil, da maldade, como artífice para a rebelião a caminho de uma liberdade, sem deidade para conhecer o que está na escuridão do bem-aceito eticamente.
Uma pincelada maquiavélica, de que o objetivo do herói precisa sem cumprido custe o que custar, e que a maldade é nutrida pela incompreensão, mas que liberar o lado negro também pode conter, um escape para as vivencias de emoções, que o socialmente correto não aceita.
Aceitação seria uma transgressão ou uma regressão?
Tanto Batman, como o Coringa e Duas Caras, são um fértil paradoxo, para uma compressão do homem-moderno, sem ter um porto-seguro para se ancorar na comodidade tipicamente burguesa, de vitaminizar seus insucessos do mundo, que os julgam doentes, mas que também os admiram, com crueldade, e a fabricação em massa da loucura, que as divisões de classes oferecem a admiração, pela assombração do medo, deixando cunho na imaginação, de uma didática a responder a uma poética, de sublevar normalidade.
Uma normalidade, com um quadro de um populacho, de embate entre a tutoria a manter o socialmente aceito, contra proteção de estágios da progressão da barbárie.
A barbárie está elucidada entro da coisificação do homem pela tecnologia, que deixa tudo, como um complemento a exterminar o “eu te amo”, em busca do prazer a todo custo.
Batman sente o prazer, em colocar seus traumas, na companhia do público, tanto de seus figurantes no espaço cinematográfico, como também a provocar o consumidor de ingresso de cinema, a demonstrar a amargura de um universo fantasmagórico, que possui a tensão em não saber a se redescobrir pelo senso de criatividade, para grupos de que possam prevaricar o prazer sem barreiras epistemológicas, em busca de minar um enfadonho sentimento a gestação das sementes do mal, sendo um sinal de que para a consolidação da figura do herói, o malfeitor é mais que necessário está no cotidiano de discursos de entretenimentos, regrados a sangue, e a fatos verídicos de antagônicos, campos populacionais.
O bom, com a relva da maldade, reproduz o fator humano, que não sabe olhar para si mesmo, mas que procura em seu semelhante algum objetivo de vida, para controlar sua frustração a não estar empenhado, no stress de nichos humanos, que não tenham a menor dialética, em se fazer presente no campo de percepção do outro.
A ânsia em conter o autocontrole faz o descontrole conduzir a ambição de que não basta exclusivamente ficar impressionado, e sim prolongar uma exclusão dos vícios, em camuflar o bem com a maldade, e que as interpretações quanto o que é demoníaco como celestial, fica a cargo de cada pessoa.
A filosofia não consegue explicar por si só como ocorrer uma estética da recepção, de psicopatias, quanto é classificado entre o bom e mal, mas Batman trafega em ambas como uma justificativa de suas lisuras de carência, tanto sentimental, como mental.
Sua mente é uma mistura de Don Juan, com Exterminador do Futuro, que faz parâmetros entre conquistar a beleza de Rachel (Maggie Gyllenhaal, 1977), com a destruição sem limites do cyborg futurista programado a cumprir sua missão custe o que custar.
A inocência está longe, dos padrões de ação, e sim a metástase de maldade, contaminou, um clivo na alimentação da espiritualidade de virtudes, perdidas pela massificação do sadismo, como um sintagma, do estelionato moral a seguir novas regras.
Quebre “as regras”!
Mas faça dessa quebra, um triturador em estar concatenado, a cada momento, com que é justo, para uma pequena fração humana, dominando uma maioria, que é iludida a cada instante por Aparelhos de Estado, a promover a supressão dos direitos civis, orquestrados em regras de manutenção da saúde coletiva, causando a morte da individuação.
A individuação, que não contém claramente uma subjetividade, e sim um pecado, de fugir, das obrigações a zelar pelos mais carentes, e a proteger os oprimidos.
Batman jaz, não está muito interessado a zelar pelos excluídos, de Gotham, e sim a cumprir de maneira mais clara possível o seu papel de perseguidor, contra aqueles que ousam usurpar seu reinado, de ser uma simbologia do grotesco.
O grotesco, com uma patuscada de intersubjetividade do mal, como uma forma de se realizar o bem.
Não é uma questão de justaposições ou pleonasmo.
O medo que Batman impregna, a um sentimento do Coringa como um arcabouço de lenda sem fim, a lançar compêndios de uma história que não pode ser restrita entre o bem e o mal e sim com um cheiro de superar a morte, com um avarento metafísico de argumentar contra o adversário do senso-comum.
O senso-comum, que faz o herói fugir do amor, que no viés de São Tomás Aquino (1225 – 1274) “constrói uma cidade, edificada no pessimismo”.
Gotham City se torna pouco para a vingança, de Wayne contra, não se sabe bem o que, levando a uma reflexão léxica de atribulação, da atenção contra o horror, do que abandonar o próximo para viver de um fatalismo, a um capitalismo sem trelas, para o autodesenvolvimento de um egoísmo, que se produz como arte.
“A arte como artefato técnico e de massificação” (Walter Benjamin – 1892 – 1940 ), Nolan conseguiu fazer dos filmes de ação, a compreensão de que homem é sua própria ação.
Mas também é uma completa falta de sensibilidade, nas equações de combater um psicótico complemento de uma existência vazia, que procura elevar resquícios, para procurar enlaces, contra a o enfadonho adversário de uma existência que esteja comprometida consigo mesmo, mas que lute contra à expressão de se fazer igual plenamente, mas sem o comunismo de igualdade para todos.
No obscuro ideário, em se construir o herói, há uma singular marca que a singularidade entre o proibido e o absurdo, complementa as virtudes de um “agir”, que se tornam maniqueístas, não sabendo distinguir o que pode ou não ser considerado, tênue na “desconstrução” do tempo que coloca máculas do senso-comum.
A liberdade, estando acometida pelos sentimentos de justiça, que faz Batman estar, no escopo do justiceiro, e vestindo trajes da vingança, ficando longe de um odor de fazer a garantia de uma lei, dentro a uma política de sistemas sociais em crise, que não prevê a fabricação de um criminoso na sensação de buscar traçar, uma ética de fazer o que seja “certo”, sem conter diretrizes para o errado.
A balbúrdia do cinema, em favorecimento ao caos, que leva o conflito, para guerra, mas que tipo de guerra?
Uma guerra que é trava no amor, da gloria, de Batman como do Coringa almejando terem seus nomes auscultados pela eternidade.
Que semeiam a maldição da lembrança, e que produz peças indeléveis, de uma união da matéria, para uma carpintaria, de provocação sem solução para o que seja, o ser humano.
Um ser humano, que produz para seu público, a indignação, para que o inconsciente louve a maldade, e que a cada dia, engrandece o anti-herói.
Assim como um mago, realiza feitiçarias, o “Cavaleiro das Trevas”, fez uma quiromancia em fazer seu nome, ecoar, sobre a idoneidade do “Palhaço do Crime”.
No picadeiro dos olhos fechados do diálogo, para se compreender o que seria um danado absurdo, a vida se constrói uma antropologia crítica, em que não estamos prontos, e que a evolução é mero detalhe, e que falha no entendimento, se não haver auto-entendimento.
O cinema não tem necessidade de ser uma “aula explicada em todos os sentidos” como diria Gilles Deleuze (1925 – 1995).
Sua dúvida gera um nascimento político do questionador por natureza, sem as amaras burocráticas, de vim a provar alguma coisa.
Só provamos o que desejamos, e experimentamos o que entendemos.
Então vamos nos enojarmos um pouco com que não acreditamos, para se chegar a algo que entendemos.
Surpreendemo-nos sempre com a imagem do “Cavaleiro”, que faz o “Bufão” cerimonial típico, de que para o entendimento não basta somente um lado para escolher, a torcer pelo seu sucesso sentado na poltrona, das grandes telas, e sim ovacionar o ceticismo, que mesmo nos maiores absurdos, pode ocorrer fagulhas à ingratidão de certa gratidão em se agradecer pela submissão da razão individual em conter a dádiva, de poder entender, e ao mesmo tempo podendo descrer, ou querendo até mesmo no entender, tirar proveito do que se entendem apenas pela vaidade de ser entendido, mas não ser descrito e reescrito, e assim tão pouco dito.
Batman e o Coringa são reescritos diariamente pelos amantes do cinema e da cultura pop, se fazem aguerridos pelo mistério de uma escritura estranha, mas que busque no estranho, uma humanização para o silogismo ininterrupto de procurar um self, para as pessoas que somente querem enxergar o bem, sem se deliciar um pouco com um fragmento de maldade consciente da loucura, mas distante do tecnicismo, em que ter e que sempre escolher um lado, mesmo sem a espiritualidade do que seja uma escolha certa e com consciência dialética.
A dialética que o morcego e o jogador, são dois lados de mesma moeda, jogam pelo destino incerto dos espectadores, que se simpatiza com bizarrices de heróis e vilões, para se distanciar de suas burrices, de carência a percepção do que seja realmente uma vida de atrativos, sem o alcance do lúdico – crítico.
Dados Técnicos.
Batman – The Dark Night – Filme de 2008, com 2 horas e 32 minutos de duração.
Direção: Christopher Nolan.
Elenco: Christian Bale, Heath Ledger, Michael Caine,, Gary Oldman, Morgan Freeman, Cillian Murphy, Maggie Gyllebhaal, Aaron Eckhart…
Ação – Suspense| Inglaterra – Estados Unidos
Sinopse: Após dois anos desde o surgimento do Batman (Christian Bale), os criminosos de Gotham City têm muito o que temer. Com a ajuda do tenente James Gordon (Gary Oldman) e do promotor público Harvey Dent (Aaron Eckhart), Batman luta contra o crime organizado. Acuados com o combate, os chefes do crime aceitam a proposta feita pelo Coringa (Heath Ledger) e o contratam para combater o Homem-Morcego.