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Ah, Doug, ah, Doug.
Doug fui um sucesso para os jovens que viveram o auge de sua infância e adolescência nas décadas de 90/2000. E lá, naquele desenho que tinha uma pitada de vida real, nós vimos uma paixão, uma paixão que não tinha fim, uma paixão que seria para vida toda.
Estou falando de Doug e Paty Maionese. Algumas décadas se passaram até a exibição daquele primeiro episódio (11/08/1991), mas uma pergunta nunca foi respondida, será que Doug e Paty ficaram juntos?
Para saber tal questão fomos dar uma pesquisada, e para nossa surpresa, em 2016, Jim Jinkins, criador do seriado, explicou tal questão para o site Entertainment Weekly.
Jinkins contou que até já tem escrito esse desfecho, que, na realidade, é um fragmento de sua vida. Segundo o autor ele baseou várias histórias de sua vida no desenho. E essa de Doug e Paty seria mais uma “história de vida real”, de quando ele reencontrou seu primeiro amor… bem, fique com as palavras do criador.
“É a minha reunião de dez anos e eu não fui. Eu estava em Nova York trabalhando como um louco como freelancer. E eu recebi um telefonema em Nova York, é a Paty. A verdadeira Paty. E meu coração está batendo rápido. Ela disse: ‘Eu estava na reunião! Você não foi! E eu estava tipo, ‘sim… desculpe… eu tive que trabalhar’. E ela diz: ‘Descobri que você mora em Nova York. Adivinha o que, eu também! E ela me disse onde mora. Vivíamos em lado opostos do Central Park. E ela diz: ‘Por que você não vem jantar?’
Então agora estamos em um show do Doug. Eu estou tipo, o que eu uso? Como ela vai parecer? Tudo o que está acontecendo enquanto estou atravessando o Central Park até o apartamento dela, apenas imaginando e esperando, todas essas coisas. Eu estava, na época, muito disponível.
Eu chego até o apartamento, subo e ouço a fechadura virar – está se preparando para acontecer – e ela abre a porta, e ela é perfeita. Simplesmente perfeita. Ela parece espetacular e feliz. Seus braços voam para cima e nós nos abraçamos.
Ela dá uma volta e diz: ‘Olha Jimmy! Seios! Eu ganhei meus seios!’
E eu tipo ‘Sim… sim, uhum’. E ela: ‘Eles costumavam me chamar de Paty Plana, mas olhe!’
E ela era engraçada, divertida e inocente, mas é como se Doug e Paty estivessem juntos novamente, dez anos depois, certo?
Então tudo isso é maravilhoso, certo? E então ela roda e diz: ‘Oh, Jimmy, quero que você conheça meu marido.’
E eu nem me lembro do resto da noite.”
O lado bom dessa história é que o Costelinha ainda estaria vivo.
Mas o autor se explica: “Não acontece porque, realmente, a maioria das pessoas não acabam com seu primeiro amor”.
Sim, meu amigo, Doug é vida real, Doug é magnífico e triste.
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