Contribuíram para esse análise.
Alexandre Sossae Sarin
Augusto Harada
Clayton Alexandre Zocarato
Juliana Arruda
Mariane Ventura
Freud possui dentro de suas teorias acerca do inconsciente, um similar sentido de uma história de projetar uma nova ciência, pois utiliza de métodos entrelaçados a uma maiêutica socrática para teorizar suas afirmações acerca da mente, unindo detrimentos dialéticos em como formar um estudo, embasado, nos recíprocos tanto por parte do empirismo como do criticismo.
Vejamos que em seu estudo acerca da histeria se encontra um plantel histórico de pessimismo no fim do século XIX, e nas primeiras décadas do século XX, tangente a uma gnose em relação a uma lógica de conhecimento que subleve um positivismo macabro, e valorizasse a individualidade que cada um possui dentro do seu arcabouço de história de vida, tendo experiências e atividades únicas tanto de interpretação, para um complexo entendimento em se realizar apontamentos sobre como a loucura, bem como outros aspectos mentais insanos, como a neurose a epilepsia, levam a um desvio de conduta e a um encarceramento do doente, sem haver um claro caminhar de tratamento para esse tipo de pessoa.
Há certo rompimento com o sentido comteano, em se entrever de estudos da mente humana destinados a sentidos morfológicos e biológicos, e sim procurar dentro de procedimentos como hipnose, advindos de Charcot, a romper traços da “segunda mente”, como chamava atributos para um melhor estudo de como as repressões sociais, bem com os tabus do sexo, formavam indivíduos doentes, e definhavam em relação a uma sociabilidade, que pudesse concretizar ditames para um paradoxo entre conhecer os meandros da loucura, como a conhecer caminhos para sua cura.
Não é de fato, de que há em torno da psicanálise, um ceticismo compreender a “cura pelas palavras” sem conter exames clínicos, que viesse, a outorgar vieses de empreender, um rompimento do sistema mental, funcionando de forma perfeita, que levaria a disfunções psíquicas, mas os ensejos freudianos desafiaram os dogmas de levar a “pornografia”, como uma irrupção de sentido natural do homem, ou seja, que os prazeres reprimidos através de postulação religiosa e social, comprometeriam a divagação de ideias que pudessem usufruir, de uma clara aceitação a uma inteligência e educação que formassem uma ontologia de unir argumentação com comprovação material, acerca de como a mente humana é equilibrada e como ela pode ser desequilibrada por fatores externos a sua estrutura natural, como social.
Para isso, a constituição do aparelho psíquico “id, ego, e superego”, que propusera a compreensão entre o prazer, ideologia e inteligência, caminhos para um solipsismo atemporal ao qual dentro de concepções longitudinais, ocorre atitude de levar um “ethos” de análise que independente de campos multiculturalistas, a psique se encontra dentro de um mesmo processo de aceitação e intelectualidade, no sentido de “formação das ideias”.
A essas ideias, Freud coloca dentro de sua formulação do complexo de Édipo, que o sentimento do amor, está destinado a produção do prazer sem limites, que é interrompido, pelas normas sociais, e dentro dessa postura sádica, em quebrar vaticínios a um bom senso de regimentos da tradição moral judaica – cristão do velho continente, a psicanálise sofreu com as sanções do regime totalitário nazista em seu inicio, havendo um novo “índex”, diante a queima das obras freudianas em praça pública.
Freud emergiu dentro dos subterrâneos da lama humana, caminhos para um labirinto de possibilidades em realçar, o corpo como um complemento da mente, mas contendo a repressão e a liberação dos prazeres como um âmago para gerir, um conhecimento que fosse tanto humanista, mas também tendo um labor de ciência materialista, que comprovasse a veracidade de suas técnicas, através das palavras, de uma criticidade, em fazer o próprio paciente, colocar os seus traumas para fora, como se construindo um critério deificação de posturas sociais macabras, controlando os desejos mais profundos de seus ímpetos.
A humanização da ciência psicológica, com advento da psicanálise, não deixou de conter prelados a uma filosofia da mente, mas que não ficasse no exclusivismo de um senso comum que o charlatanismo messiânico viesse, a corromper uma confraria de estudos que começou a ganhar asas nos espaços universitários, fazendo uma compreensão de uma historiografia do pensamento, na flexibilidade de entender a cultura ao qual o paciente estivesse inserido, acompanhado de uma homogeneidade de método a diversificar, projeções de como os sentimentos podem interferirem diretamente em suas.
A psicanálise propôs novas aberturas para se levar, um comportamentalismo que possuísse assimetrias de quebrar barreiras entre os fatores políticos e sociais presentes, em cada delírio diário de um cotidiano, que deixava de lado as pessoas mais simples, e não visse a miséria como um estupor de estrangulamento das capacidades subjetivas de cada “ser”.
Um “ser”, que possui gama metafísica, mas que também é escravo de si próprio e procura, dentro de suas ambições, prover recursos para suplantar um princípio para além do prazer, novos cunhos, para ubérrimos de uma civilidade moral, que não esteja preza a imposições históricas e morais, de contextos de massificar o indivíduo, tirando suas características individuais de personalidade.
Nesse caminhar a psicanálise se introverteu aos caprichos da doença nazista, limitando dentro de sua etnicidade, o preconceito contra os judeus, e ao ódio da supremacia ariana.
Bem como comprovou que a barbárie ganhou contorno, de colocar para fora, todo ódio alimentado por uma classe social dominante frustrada de conhecimento e atitudes morais, que viesse a oferecer uma profissão de saber, que pudesse angariar, um auxílio de luta contra os fanatismos, de líderes políticos, alcunhados em suas banalidades pessoas, fazendo de suas vontades, uma ordem de discurso que abarcasse toda a população ao seu redor.
Vejamos que no fim da vida Freud, enfrentou a perseguição de Hitler, e também a novos sentidos de interpretação a sua obra por parte de antigos colaboradores, como Carl Jung.
O dogmatismo de seguimento das normas e estudos freudianos deixou certo sentido espiritual, de procedimento ortodoxo da psicanálise, em que seus ensinamentos não poderiam fugir “alma mater” ideológica do seu criador.
Para os críticos da psicanálise, isso poderia ser entendido como um sentimento de idealismo para um novo probo “pseudocientífico”, não havendo renovação constante de seus métodos, a compilação teórica e prática, que levassem a batistérios de ornamentar fontes de procedimentos, que não estariam aquarteladas ao uso somente de um diálogo entre o terapeuta e o paciente e sim, havendo um diálogo entre bases empíricas com o auxílio do principio da argumentação.
A compreensão e tratamento da loucura está no entendimento do momento histórico ao qual se vive, acompanhado por um uso sistemático das palavras, para um letramento de conhecimento da mente humana, acompanhado tanto por uma moral de ética pelos problemas mais profundos, mas também a um acompanhamento cíclico, em propiciar, á tona, os fatores do inconsciente, tanto de maneira individual como coletiva, ou seja, mostrando que os preâmbulos de uma saúde mental prolixa não se encontram somente em fatores individuais e sim de forma grupal, onde cada pessoa é comprometida a entender seu espaço histórico, em consonância e dissonância de fatores ideológicos aos quais estejam inseridos.
Nesse quesito, a sexualidade, e não o sexo, tem um fundamental caminho de romper com um sentimento de manter tradições egoístas, que limitam a ação do homem em entender seus próprios estereótipos, a uma tipologia de comportamento que é concebida de acordo, com interesses de alguma classe social e política, que venha a moldar seus membros, de maneira a imiscuir uma inteligência com sentidos ao controle das paixões e de formação a uma cíclica de ideais que seja independente do qual o “ser” faça parte, dentro de sua cartasis sentido social, ou seja, que ocorra uma integração maior, entre uma intelectualidade lúdica, mas com um prazer, que não fique encarcerado a doutrinas morais e éticas.
Freud, via dentro d contexto psicanálitico, uma maneira de ajudar as pessoas a se libertarem de seus traumas, bem como produção de um sentido cultural, que não ficasse unicamente em doutrinas e a um “modus vivendi pré-estabelecido”, sendo anacrônico, em perfilar uma sociabilidade agastada nos desígnios de um poder “mor”, que reduzisse o conhecimento para as mais precárias traquinagens de vontades de líderes individualistas, que interrompe o progresso de um espírito crítico lapidado por um sentimento de bem-estar moral e coletivo, perante o momento histórico ao qual se vive”.
A agressão intelectual da doutrinação eleva para primazias nefastas, um sentimento de liberdade intelectual, que não fique encarcerado as indulgências do corpo, e sim que promova as divergências de pensamentos auspiciados, em concatenar, tanto o conhecimento como forma de emancipação humana, como a valorização de divergências, contra o equilíbrio macabro de um monopólio do saber, destinado conservação de um status-quo comportamentalista, que viesse a prover, a elucidação dos princípios mais obscuros, em relação à formação dos desejos, e de como eles interferem diretamente em fatores subjetivistas de angariar pensamentos egoístas, de um mutualismo de informações entre pessoas de polivalentes origens culturais.
Dados Técnicos.
Análise de uma Mente – Documentário de 1995, com 50 minutos de duração.
Direção: The Biography Channel
Documentário | Austrália
Sinopse: Quando o doutor Sigmund Freud começou a perguntar aos pacientes sobre os sonhos deles, seus colegas de Viena tacharam-no de louco. No entanto, poucos sabiam que muitas de suas percepções mais perturbadoras e revolucionárias eram fruto de uma auto análise, pois ele mesmo tinha várias neuroses. Persistindo nas indagações, seguiu os sonhos até suas raízes, o inconsciente. Ao fazê-lo, inventou a psiquiatria moderna.
Produzido pela BIO. THE BIOGRAPHY CHANNEL, “Freud: análise de uma mente” revela detalhes da vida e da psique do pai da Psicanálise. O documentário traz ainda trechos do único relato em vídeo que Sigmund Freud gravou, aos 81 anos, falando sobre sua carreira.