Meu Nome Não É Johnny é o nome do filme que conta a história de um jovem de classe média, ele adentra ao mundo das drogas e, para sustentar seu vício, começa vendê-las. A obra fez grande sucesso, ainda mais por se tratar de uma história real. Então, se é real. Qual o verdadeiro nome de Johnny?
Vamos com calma.
Primeiramente, Johnny começa vender para poder pagar o próprio vício, aos poucos ele vai subindo e adquirindo clientes, mas ele não estava nem ai para eles, ele não queria comércio, ou fama…
Eu usava droga e vendia, ia usando, ia vendendo, ia usando, ia vendendo…
Então, entendido isso. Qual o verdadeiro nome de Johnny?
Pois bem. Quando foi preso, o jovem logo foi taxado como um importante chefe do tráfico e apelidado de Johnny, mas esse apelido ele nunca havia recebido.
Segundo o livro escrito por Guilherme Fiuza, em 2004.
Como sempre, a própria polícia e a imprensa acabariam sendo, ainda que involuntariamente, agentes dessa notoriedade. Dois dias depois de sua prisão, o Jornal do Brasil publicaria um material de meia página sobre importantes chefes do tráfico presos recentemente. Parte do espaço era destinado ao traficante Marcinho
VP, todo-poderoso do morro Dona Marta. A outra parte, no melhor estilo jornalístico “nasce uma estrela”, cabia a uma liderança emergente do varejo de cocaína na cidade: João Guilherme Estrella, “o Johnny”. Como todo bandido importante, ele já tinha o seu apelido — e aí entrava a varinha de condão de policiais e jornalistas, porque na vida real ele nunca fora chamado assim. Olhando em volta, já dava para ver que estava feita a cama para o seu estrelato criminoso, com apelido e tudo. Mas talvez João não quisesse aquilo para ele. E um sinal disso foi sua reação durante a leitura da reportagem do JB, interrompida para um protesto escrupuloso, pouco comum a bandidos: — Porra, meu nome não é Johnny.
No filme, essa revolta com o nome é retrata de forma diferente, lá, João Guilherme Estrella é interrogado e no meio do interrogatório ele fala.
Abri o jornal, tinha lá minha foto, tava escrito lá: “Bandido Johnny, preso”. Meu nome não é Johnny, meu nome é João, não sou bandido, não sou nenhum Pablo Escobar, não tenho quadrilha, não tenho fortaleza, não tenho esquemão, não tenho dinheiro na Suíça, não tenho nada disso”.
Portanto, ficou claro, né?. Seu nome não é Johhny, mas sim João Guilherme Estrella
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