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Euro Cine | Dogville

Dogville, de Lars Von Trier (1956), vai muito além de um estilo de filmagem, beirando “uma mise in scéne do absurdo”, fazendo com que o público, fique dividido entre as premissas de se seguir a tradição melancólica pastoril, dentro de um cotidiano, que em determinados momentos beira, uma forma de arte imiscuída, a fazer o ser-humano a duvidar de tudo e todos.

Sua forma de filmagem vai colocando elementos de provocação que não fica semantizada ou romantizada, a abraçar uma lógica de ação, a seguir uma univocidade de inteligência que possa assim deixar todas as coisas e acontecimentos dentro de um mesmo plantel de rodagem, em se fazer cinema de forma convencional.

Aliás, o que Lars Von Trier, não procura fazer, é chegar a uma lógica de conhecimento fílmica, mas sim a transgredir movimentos, quanto a um absenteísmo que tudo deve estar no seu devido lugar.

Dogville, em alguns de seus enlaces pode ser comparado, a uma sentimentalização do que pode ser classificado como sendo certo e errado.

Sua personagem principal Grace (Nicole Kidman – 1967), possui a experiência de usufruir de uma consciência em se submeter a todos as vontades masculinas, e que no início do filme, deixa uma áurea, entre o que seria misterioso, com o que será ocioso.

Essa ociosidade, não se diz inteiramente, estar dentro de perfis psicanalíticos, de formar, “uma filosofia do conhecimento subjetiva”, que venha a fazer seu papel formativo e provocativo dentro da cidade do pecado, como algo de vocação ou se sacralização.

Sua beleza, também coloca um perjúrio de atitudes em se enfatizar a fragilidade feminina não como algo de aberração, elucidando, que durante os anos da, “Grande Depressão Americana”, houve uma condição de valorização do trabalho, alimentando um lucrativo motor de acumulação de capital.

Mesmo que indiretamente, seu retrato de estar sendo maltratada pela maioria da população, é uma metáfora de estar sempre tendo que provar seu valor, sendo uma máscara par se criticar o sentido de que dentro da, “Terra do Tio Sam”, ele está sendo bonzinho como todos os seus, “condescendentes e filhos”.

Thomas Paine (1737 – 1809), em seu “senso- comum”, valorizou o espírito iluminista de liberdade para os mais necessitados, mas, “também deixou um abrupto sentido de que dentro das hierarquias sociais, se faz vital condizer um sistema de comando, que venham a se fazer se obedecer, perante rituais e sufixos de imagísticas históricas, que vão sendo perpassados de geração a geração”.

Sendo assim Grace, dentro de sua jornada por uma cidade cheia de segredos, e de miserabilidade intelectual notória, faz uma espiritualidade, onde as tradições familiares, não passam de uma forte falsidade, em se produzir uma ciência da sociedade, que fique apenas enxergando seu próprio eixo de sobrevivência excludente.

Grace representa o papel da mulher sendo execrada, pelos menores erros cometidos, mas que também luta, para fugir do seu passado familiar, cheio de amarras com a Máfia.

Porém dentro dessa simetria de horrores familiares, encontra fundamentos para se chegar aos precipícios, das neuroses pudicas, da maioria dos passos detendo sabujas, para se descontruir “eus”, que são elementos para se construir um tipo de liberdade que não fique encarcerada, dentro de estar aspergida sempre pelos desígnios dos homens.

Se revestindo de uma tessitura intelectual dentro dos contextos contestadores de Bell Hooks (1952 – 2021), Nicole Kidman na sua interpretação, balbucia uma antropologia intelectual de se fazer ouvida perante uma sociedade civil, repleta de exceções, que não consegue deixar de se autoflagelar, estando escondida em torno de escrutínios morais, que venham assim a comiserarem a sua miserabilidade humana.

Dogville, também deixa um frenesi de um “Estado Policial”, que se perde em torno de ornamentar atitudes históricas de entrever uma igualdade entre as pessoas, que vai assim tirando a sua categoria de “humano”, elucidando uma arte que está concatenada para a hipocrisia da tradição discriminadora coletiva, como também  a estar domiciliada psicologicamente, em não querer se libertar do senso-comum da discriminação.

Uma discriminação, que traz elementos da destruição, do estranhamento do mundo, em ficar colimando esferas comportamentais, de que o “homem é o centro do universo”, enquanto Lars Von Trier constrói uma linguagem de cinema, que vai rotulando como uma nova distorção afronta contra o ser-humano tendo um rol de ligação com a “trilogia das cores de Krzysztof Kieślowski (1941 – 1996) ( (A Liberdade é Azul 1993, A Fraternidade  é Vermelha e A Igualdade é Branca de 1994)”, onde já não se te mais o pudor, de que se pode fazer tudo, mas que esse tudo, pode angariar o desejo de vingança das pessoas.

Em Dogville, o retrato dramático de uma pequena cidade arrasada pela Crise de 1929, também deixa um custódia espiritual, quanto a quem se deve pagar o pacto, quanto à inferioridade de algumas pessoas, que dentro dos seus aposentos pregam uma normatividade de “valões”, dos bons costumes, o que não se aplica ao coletivo de suas vidas.

Uma alienação, que passa pelas curvas extenuantes de “Nicole”, que em determinados pontos deixa exposto um, “teatro do absurdo”, ao se evidenciar que o estupro perpassando sua carne, vai se tornando, “normal”, como se voltasse ao tempo das cavernas, deixando um espaço de doença mental, em que o tecnicismo ganha terreno, dentro de uma filosofia social que preconiza a barbárie como solução de seus problemas.

Dogville

Uma barbárie, que é confundida com a miséria mental, mas uma miséria mental que passa por múltiplos refletores de uma falsa sintomatologia, do que tudo seja certo, dentro de caminhos incertos.

Voltando a Kieslowski, podemos deixar uma pitada de ceticismo, de que o destino da humanidade passa por Dogville.

E passando, por dentro de artimanhas fantasiosas, de “vencer o mundo”, podemos citar uma frase icônica de Mad Max: Estrada da Fúria (2015) de George Miller (1945), “eu matei o mundo”.

“No caso de Grace, “o mundo se mata por alguns momentos de prazer, diante do inexplicável, toque de uma micro sociedade que procurar esconder todos os seus pecados, por um processo de transferência,  estando perdidos por volumétricos adornos de uma intelectualidade, que foi substituída por um forte sentimento de “kalos”, que ao invés de vim a trazer a paz e contemplação pela perfeição, trouxe profícuos enredos, para a destruição do “helenismo” em que o coletivo, a arquitetar uma ética, onde julgar não venha diretamente com o condenar”.

Em torno de, “perspectivas foucaultianas”, “as tentações da carne” em Dogville, é uma imolação do sexo, sendo ele visto como forma de punição e não de prazer.

A discriminação de Grace, fitada pelo conselho de nobres pessoas extraordinárias residentes em Dogville, reflete um alucinação, em procurar guardar e endeusar o que seja, “certo”.

“Um certo”, que pode “estar errado”, mas que contém a responsabilidade de que para se manter o motor da história nos eixos, é de suma importância que alguém pague pelo erros dos outros.

Tanto Dogville como Grace, são condicionados para uma monstruosidade, onde não basta ser considerado estar,  “do lado certo ou errado”, mas sim apresentar prelados filosóficos, de uma alucinação intelectual desconcertante, de que para as ações mais inconscientes, a consciência tem que ter um arcabouço teórico, nos limites entre, “a psicose e a razão”, e que em determinados momentos a segunda alternativa se torna tão insana quanto à primeira.

“Usando de Kant (1724 – 1804), “uma razão que seja pura, perde sua essência em querer saber que errar”, fazendo parte do seu delineamento existencial, caminhando para, “uma ontologia de arquitetura argumentativa, de caminhos libertários para se lutar contra a servidão intelectual e corporal, de ficar domiciliado no seu espírito lúdico, em torno de falácias sociológicas, do que venha a se constituir como fator de enriquecimento intelectual, contendo eventuais preponderâncias questionadoras, para se chegar a compreender o que seja aprender.

Dogville brinca com um sistema de interpretação de como o ser humano lida com seu imaginário em estar caracterizado como uma brincadeira de “faz de conta”, onde os sentimentos mais puros são lançados contra as hipocrisias coletivas, sendo necessário para todas as pessoas se colocar alguma vez na vida, de joelhos perante os desafios de uma existência, contendo a necessidade de “errar”, sendo uma artimanha em se buscar os poderes metafísicos, de se lançar perante o inesquecível e perigoso caminho de se ter uma ética, que possa assim construir flancos de uma liberdade onde à personagem de Kidman precisa a cada instante provar seu valor, perante uma falsa igualdade de gêneros.

Uma igualdade, que dentro das telas, vai se tramando por um sexismo, em que possuir o corpo está, acima da clareza de mentalidade intelectual, e que dentro do macro espaço da ignorância, as amizade são feitas, de acordo com os interesses pessoais de cada um.

A fundamentação da malicia, dentro das divisões cinematográficas que faz Lars Von Trier, está em um sentido de procurar uma hipótese para o “absurdo e para o caos”.

“O Absurdo, dentro de uma  análise camusiana”, está um tentador desejo de fazer do pensamento filosófico do personagem de Tom (Paul Bettany – 1971), uma crítica quanto e como o conhecimento pode ser arraigado, em uma práxis, de não vir a caminhar em busca, de diferentes tipos de verdades perante as simetrias, de comportamentos subjetivos, que são limitados por forças sociais que vão além da das possibilidades de mente humana simbiótica.

Uma mente simbiótica que é vital se reinventar a cada instante, com um traçado de forte desagrado, quanto o que significa ser amada, como também a necessidade a ser amado, em diacronias, de uma intelectualidade, que seja engajado nas melhorias, do ser humano, e de como diria uma canção de Mrs Elton John (1947) “Healing Hands” (1989), “que jogue as mãos para o céu”, não agradecendo por suas existências, mas sim tendo a consciência, que para se conseguir algum tipo de prazer, não basta querer e sim fazer, ou seja, Tom e Grace, não enfocam diretamente uma história de amor, mas sim uma provocação diante a tentação e a paixão.

O caos de uma paixão, que procura denunciar as carências humanas mais profundas, diante a ascensão de uma história, que enxerga somente o que é conveniente, traçando uma ludicidade, que ao mesmo tempo em que é cruel, brinca com as mentes mais profundas perante uma natureza psicológica, que deseja a todo, momento, o poder, mas que mesmo “sem querer”, se faz, “perder”, perante, caminhos de mentalidades que são iludidas pelo “belo”.

Nesse sentido de “lógica da destruição”, Von Trier, brinca com o sentido do “belo”, onde um “imaginar”, seria um caminho destinado a um parnaso de mediocridade de que o cinema só possui o sentimento de diversão perante o lamento do ser-humano em se colocar como um batistério de “amar”, bem como a exasperar, uma oportunidade de se colocar no lugar do próximo, em ritmos que fazem acelerar paixões, mas não emoções em alta dose de profundidade.

Mas como separar paixão da emoção?

Uma emoção que em determinados momentos é construída, perante artificio do egoísmo, que passa para um egocentrismo em  que a “imaginação”, pode vim a dar conta de todos os tipos de dificuldade humana.

De certa maneira, dentro de uma concepção de “cultura pop”, o cinema tem como uma de suas marcas, aguçar a inteligência, como uma forma dela se reinventar a cada instante, quebrando blocos psicanalíticos, de um classicismo intelectual, onde a questão do pensar, não venha acompanhada com uma forte expressão que é necessária também argumentar.

Um argumentar que segundo Arcangelo Buzzi (1930), “pensar, é parte de pressupostos imaginativos, que venham ativarem, elementos abstratos, que individualmente vão criando, signos do que pode se chegar próximo de uma projeção mental material”, ou seja, diretamente a imaginação se torna o personagem oculto dentro da trama de Dogville.

A cada instante, as pessoas são lançadas a exercitarem suas faculdades mentais, para se chegar a uma arquitetura do que seria ser classificada como sendo uma sociedade justa, que ao mesmo seja injusta, dentro de um, “status quo”, em se fazer justiça, mesmo que para isso venha a velar os direitos humanos mais  elementares, como a privacidade cada um.

Uma privacidade que Tom encara como sendo um “parasitismo ontológico”, de que o coletivo e o grupal, venha a delimitar em determinados momentos, o que julgam o que seja certo, diante seus princípios pessoais, infligindo sua vontade perante seus semelhantes.

Tom é uma crise constante de vontades e desejos, que vê em Grace a redenção, do que pode ser estonteado como imoral, como também a produzir arranjos de argumentos que venham tirar o ser-humano do seu marasmo sentimental, e que é necessário “errar”, para se chegar a um coeficiente de inteligência, que mesmo praticando o, “mal”, se encontra reflexões que para cada ato humano, pode conter, justificativas, que cabe a cada mente, colocar para fora, sentidos de ratificar uma prática de empatia, perante métricas de bons costumes que muitas vezes, apenas escondem a decadência de uma civilização.

Dentro de conluios da “história dos costumes”, Dogville precisa legitimar uma teorização de suas atitudes, de “um para outro”, como uma forma de intimidação, em que orgulho e desejo, pode virem, ocuparem o lugar da razão, partindo para uma critica, da racionalidade, em que tudo pode vim a ser classificado como sendo normal, quando o anormal, já se tornou normal.

Dentro de nossa sociedade efêmera e consumista, a imaginação proativa, passa por caminhos tortuosos, em que o comodismo já se tornou algo, “sui generis”, como sendo algo que seja pecaminoso, perante um senso comum esdrúxulo, que faz uma boa parcela das pessoas apenas enxergaram e prestarem atenção, para o que pode vim trazer algum tipo de benefício em particular, ou que seja imiscuído de lhe acompanhar alguma sensação de estar agregado a um grupo de pessoas em especial, ou também o que seja um gosto de trabalhar em função de uma,  “massificação”, que seja ao mesmo tempo direcionada, para uma intelectualidade excludente do que pode ser dividido entre, “o necessário e o desnecessário”.

É necessário se reinventar o poder da imaginação, perante uma falsa inteligência, que pensa em sempre estar certa, mas que diante os desafios de uma renovação constante das escamas informativas, está se deteriorando, defronte uma fenomenologia do errado, em que se colocar, como uma sentinela, esclarece uma languida interpretação do irracional, como sendo legal, perante um ilegal, que é abastecido perante o poder político, que esteja de plantão, implantando novas regras e deveres.

É desnecessário, colocar certa apologia, que quando Grace é submetida a um tribunal para que sua permanência na cidade seja aceita, se provoque uma espiritualidade de que é necessário se provar sempre algo, para assim ser aceito perante um, “lugar na história”, sendo protagonista de uma louvação constante de se fazer como furto de um pecado, que se faz ficar submisso perante as vontades humanas mais egoístas.

Não se trata em colocar a atuação de Kidman, como sentimento de lutar pela liberação e reconhecimento feminino, mas sim estar, em torno de uma autoafirmação tanto de punição, como de crescimento intelectual, em torno do que seja considerado como um princípio, que para o ser-humano ser aceito perante seu semelhante é fundamental se provar o que seja realmente amar, perante um ditar de amargar, em tentar se, fazer amparar, perante um chorar de hipocrisia, inserido em pessoas que detenham o direito de julgar e condenar, diante o constrangimento de conservar um entendimento sócio – moral, baseado em costumes, e não na evolução estrutural e mental das pessoas.

Dogville pode ser colocada como sendo um centro de equívoco, quanto a uma anestesia de deixar, “a faculdade do juízo”, a mercê de um, “tradicionalismo”, que venha a limitar, a interferência de uma criticidade, que conjure a razão como sendo uma ferramenta da mente poluída, quanto ao que se possa vim determinar o que seja errado, como certo.

Tanto Grace como Tom, encarnam a necessidade do ser-humano em vim a esconder seus desejos mais ocultos, passando por um caminho de romance muito perigoso, pois todo passado de alguma forma, mais cedo ou mais tarde vem cobrar por nossas atitudes sejam elas conscientes como inconscientes.

Napoleon Hill (1883 – 1970), “classifica nossas atitudes, como sendo, tanto, um grito dos nossos desejos mais profundos, como também atitudes que precisam desesperadamente, estarem em sintonia, com os nossos desejos mais profundos”, dentro do sentido em se tangenciar, formas de uma admissão do que seja intelectual, mas que também não fique encarcerados a simulacros de usar sempre o corporal, como um desejo constante de realização, uma ação psicológica que seja imbuída, entre estarem dentro de um parasitismo de identidade mental, encarcerada, no dinamismo, de incidir, adereços comportamentais que possa reescrever esclarecimentos do que venha a ser considerado, como uma intelectualidade que seja destinada a satisfazer tanto o corpo como a mente.

Jean Claude Bernadet (1936) coloca que o “objeto de estudo cinematográfico”, como um componentes de estrutura de comunicação, que possa tanto propiciar a folga de uma realidade excludente, caminhando para novos cunhos de libertarismo, que seja tanto para se reinventar o espaço ao qual esteja inserido, como a se conformar com ele.

É necessário pensar que “o amor, o súbito amor”, como diria Fito Páez (1963), pode reaver controvérsias de um planejamento intelectual, de como buscar uma metafísica, que realize dentro do plano físico, novas tessituras, de se compor, movimentos de um respeito intelectual, que ultrapasse o sentido corporal, mas que componha uma ética do prazer, que esteja dentro de uma filogênese mental, entrincheirada metodicamente entre o que seja esclarecimento e conhecimento, mas sem perder a docilidade do que seja se apaixonar, sem em levar em consideração a opinião dos outros.

Tom enfrenta certo dilema, quanto a se perder nos braços de Grace, perante uma imaginação cinematográfica, que se abra perante o tradicionalismo e hermetismo de sociedades que se perdem na sedução do seu próprio ego, ou egos, que se julgam como sendo donos da verdade, mas que transfigura uma necessidade de provar erudita a cada momento de intransigência, do inconsciente coletivo, e que se complete perante os desejos mais fortes e íntimos das pessoas.

Lar Von Trier, construiu uma narrativa, onde tanto o abstrato como a massificação, estão envolvidos, em levar o ser-humano, a uma reflexão das suas artimanhas libidinosas e mentais mais profundas, onde a busca do prazer está enraizada, no prazer sem limites, mas que também enfrenta reflexões do moralismo, quanto a disseminar uma topografia mental em dançar perante os desconhecidos sentimentos, e que assim seja sublime, quanto a um pragmatismo, do que recoloque como sendo um artefato de construção social da realidade, que passe, “pela experiência do erro e do fracasso, como sendo caminhos claros, para uma liberdade, que possa conter múltiplos enredos de sociabilidade, quanto à compreensão de realidades, no dinamismo de uma compreensão dos mais fortes tecnicismos e achismos humanos”.

“É necessário, enxergar que dentro de pequenos espaços as sociabilidades e psicologias de conduta não se alternam livremente, mas contém uma precisão de que o medo do julgamento pode vim a se descobrir, uma ‘individuação”, que seja marcada pelo medo da solidão, e que vai se arquitetando um questionar que seja uma sangria, perante um comunismo de insensibilidade, construída, por uma condição teleológica, que seja reforçada, por uma educação do, “eu – maior”, que cause, tanto reflexões, como emoções diante uma,  “tanatologia”, que seja uma persuasão contra uma massificação, de elixir um pensamento – crítico, que não seja somente lamento, mas contendo muito argumento, com sentimento, para suas realizações pessoais, como sua construção mental, sadia e dialética.

Dados Técnicos.

Dogville

Filme de 2003.
Direção: Lars Von Trier
Elenco: Nicole Kidman, Paul Bettany, Stellan Skarsgard, Ben Gazzara, James Caan…

Dinamarca, França, Reino Unido, Alemanha, Suécia

Sinopse: Anos 30, Dogville, um lugarejo nas Montanhas Rochosas. Grace (Nicole Kidman), uma bela desconhecida, aparece no lugar ao tentar fugir de gângsters. Com o apoio de Tom Edison (Paul Bettany), o auto-designado porta-voz da pequena comunidade, Grace é escondida pela pequena cidade e, em troca, trabalhará para eles. Fica acertado que após duas semanas ocorrerá uma votação para decidir se ela fica. Após este “período de testes” Grace é aprovada por unanimidade, mas quando a procura por ela se intensifica os moradores exigem algo mais em troca do risco de escondê-la. É quando ela descobre de modo duro que nesta cidade a bondade é algo bem relativo, pois Dogville começa a mostrar seus dentes. No entanto Grace carrega um segredo, que pode ser muito perigoso para a cidade.