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Euro Cine | Gangues De Nova York

Os Estados Unidos, em sua formação histórica, englobou conflitos entre duas potências que dividem o Canal Da Mancha (França e Inglaterra), e de certa maneira dentro do conceito das relações diplomáticas, está centralizado em um forte paradoxo narrativo de “desertores” que romperam com o “Império de Vossa Majestade”, e com o apoio “dos francos”, derrotarem a sua supremacia continental colonial, e assim se consolidarem como nação livre.

O engraçado, é que a partir do século XX, Estados Unidos e Reino Unido, seriam um equilíbrio de forças militares, econômicas e políticas, a dividirem seus interesses como Estado – Nação imiscuídos, em polivalentes áreas do globo, sendo dentro do senso comum “o leão bretão, o cão do Tio Sam”, para defender seus objetivos.

Gangues De Nova York demonstra uma inclinação para dentro de seus paradigmas cinematográficos,  conter uma característica geopolítica, em entender a constituição populacional da grande metrópole cosmopolita, que assim seja uma subjetividade dialética, de entrever relações psicossociais, com diferentes facões que  podem mudar de lado initerruptamente,  diante o estrondo de subterfúgios de uma psicologia social, traçando  o sentido existencial,  de um “grupo” vindo  a representar, ou se autoproclamar, como sendo detentora de um status-quo de soberba em defender seus objetivos, como sendo uma marca de disseminação, que na anarquia de concepções científicas e sociais do século XIX, está encabeçado, uma conjectura filosófica, que possa propiciar, um fator de holocausto e combate para as pessoas multiétnicas, arquitetando um viés de realizações analíticas,  diante as dificuldades, “de somatos   humanos, virem a conviverem dentro de um micro ou macro – espaço”.

A formação das gangues, viriam ao longo da história, ser um dos grandes problemas das grandes cidades norte-americanas, mas que também realiza uma junção de estivadores, dentro de bairros portuários, da “capital do mundo”,, onde irlandeses, começam a chegar em grande escala e se tornariam um plantel de urbanização dúbio, tanto sociais,  como de tradições.

Daniel Day Lewis (1957), em seu papel, “William “Bill, o Açougueiro” Cutting,             “, faz um paradoxo de caráter messiânico, com um sadismo, em se convencer, emblema,  um escravo do poder, e que não exista de usar de brutalidade para atingir seus objetivos.

Não se trata de uma interpretação cênica, que venha dar “algum charme”, para a maldade, mas sim um cunho “aísthesis” (sensações),  de exaltar a barbárie, e a carência de diálogo cívico, em se aceitar ocupações de lugares, que venham alcunharem as divergências civilizatórias entre múltiplas civilizações.

Dentro de um escopo historiográfico, “Bill”, entra em uma análise de “histórica – cultural”, onde determinados, “grupos necessitam, acolchoarem todos os seus sentimentos, na figura demoníaca de uma pessoa em especial”, que muitas vezes se quer, traçar um caminho de vir a se tornar,  “líder” sendo um, “líder figurativo” e escrachado de respeito, sendo,  “substituído pelo medo e  a intimidação”, segundos as palavras do pensador e historiador inglês Peter Burke (1937).

Uma história – cultural,  que encontra seus limites de ação nas ruas, onde tudo pode acontecer, como também venha a se constituir, como um espaço onde o homem se encontra consigo mesmo, defrontes reflexões psicológicas, de como o confronto, com o que não se entende,  ou seus adversários reais ou imaginários, representam, um caso de procurar algum significado legítimo para sua  vida pessoal.

Bill é imagem de um “padrinho”, que ao mesmo tempo abençoa, também não poupa de usar da destruição para garantir seu poder,  tangendo conjecturas intelectuais que venham a fugirem, de um vitimismo, onde “a América seria somente para os americanos” segundo a Doutrina Monroe.

Dentro um esclarecimento moral, “o modelo americano de vida”, está enraizado em defender sua autonomia, como também em conservar seu “local – pessoal”, delimitando um “micro espaço”, que passa pelas ruas, onde além do confronto entre as Gangues, “está um existencialismo”, dentro de uma “geotridimensionalidade”, (social, espiritual e moral) que no personagem de Leonardo DiCaprio (1974) “Amsterdam Vallon”, que é a dubiedade moral em tentar realizar a vingança da morte do pai, como pelo fascínio do líder carismático que Bill transmite.

José Bleger (1922 – 1972) “dentro de uma psicologia dos grupos, classifica que o carisma, pode tanto, elevar o espiritual alheio, como deixar uma moral cega e fanática, e um social manipulado e execrado”, para isso, devemos,  passarmos por artimanhas de humanizações, que estejam, dentro das premissas que cada ser humano passa por um sentimento de conflito entre cumprir o que o seu coração deseja, como também estar dentro de um  prognóstico idealístico,   desejando  um  “eu – você”,  vindo a  fazer o que seja determinado “certo”, mas que tenha um gosto pelo “errado”, delegando funções de caminhos psicológicos, onde tanto, “a força como o carisma”,  são elementos tanto para a,  “persuasão como a anunciação”,  de líderes carismáticos e perigosos, que fazem da benevolência alheia, um forte instrumento de manipulação da realidade,

Elias Canetti (1905 – 1994), “classifica que para um conluio ideológico de manipulação da realidade, é necessário passar por uma destruição da capacidade de assimilação do intelectual, para se chegar a um inconsciente coletivo, que venha convencer e deixar as pessoas cegas em nome de alguma causa”, ou passando por Erich Fromm (1900 – 1980),  “o medo a liberdade, faz com que lideres carismáticos contenham uma fortaleza intelectual perfeita, para uma dialética de propulsões, intelectuais, em se fazer crer que seja um sinal de salvação para os mais humildes”.

Tanto Bill como Amsterdam, são exemplos de arquétipos históricos, que detém uma conjectura, “endopsíquica”,  de exaurirem uma história americana, onde o primeiro é um líder carismático sádico, ao qual a sua gangue deposita sua fé, e em determinado momentos ficam cegos diante suas decisões mais absurdas, que venham a justificar a defesa do seu povo, como o segundo é um contrapeso da indiferença, onde detém o poder provençal de vim a desafiar o “Pseudo – Leviatã”  de Bill, mesmo sabendo em boa parcela das vezes pode ser destruído pela massa de idólatras,

Em uma história recente, a figura do personagem de Daniel Day Lewis, pode ser esgarçada no ultra fanatismo de Donald Trump (1946) e seus adeptos, que dentro da concepção em se fazer o “bem”“promoveram levantes e destruições pelas principais cidades dos Estados Unidos”, bem como as,  “Invasões ao Capitólio em 2021”, fazendo ressurgirem  assimetrias de um nacionalismo destrutivo, que venham almejarem,  a delegarem,  os princípios da democracia republicana,  assinada na Philadelphia em 1776.

Durante os anos do governo de George Walker Bush (1946), e sua paranoia em busca de consolidar sua  “Guerra ao Terror”, durante os atentados de 11 de setembro de 2001, saiu pelas ruas convocando a população para aderirem a seus planos bélicos de promover uma incursão em torno do “inimigo comum da América” (Al Qaeda), na época, sendo  praticamente taxativo em colcoar o mundo islâmico, como detentor de todos os males, que viessem a ameaçar a segurança civil e territorial de sua nação.

Nessas duas figuras, podemos traçarmos paralelos comparativos,  com uma “higiene mental contraditória, onde o bom senso foi sendo lentamente substituído, por uma dissociação intelectual”, onde a argumentação foi sendo tomada por uma propaganda de Estado – Partidário vindo classificarem seus opositores como sendo apoiadores do seu adversário,  “de turbante e bombas amaradas pelo corpo, ou  pilotando aviões suicidas pelos seus céus”, ou no caso da fanfarronice governamental de Trump, e seus adjacentes, tendo  o mesmo sentido de brutalidade e intransigência com que levou o “Poder Executivo”,   dos Estados Unidos.

Amsterdam, dentro de um escopo de comparação propedêutica, pode ser traçado como o signo,   “da insurreição dos esquecidos”  como classifica Eric Hobsbawm (1917 – 2012), que através da alienação “em que todos pela América”, (sem exceção), “quando não se caminha perante o acordo  da maioria, a minoria é um estorvo que tem como prioridade, ser esquecida, e distorcida em seus comportamentos individuais e coletivos , de suas diretrizes existenciais”, como classifica Alexis De Tocqueville (1805 – 1859).

A geopolítica em torno de conceitos históricos polissêmicos vem a classificar a democracia estadunidense, pelos quais  as lutas pelas ruas, determina um objeto de compreensão, de como ser um  sublime elemento estético,  para a produção de cenas, ao qual possa assim, estar se  apresentando mentalmente  a  procura de um líder, que  outorgue simetrias de condução política uniforme,  e que não  passe por um Direito de Estado, que muitas vezes olha somente para um local ou classe humana  específica.

Dentro de caminho de uma urbanização argumentativa, as atuações de DiCaprio e Lewis, vem,  a moldarem, raios de trocas de atitudes comportamentais, que  compreendam que seus espaços psicológicos e intelectuais empreendem automaticamente, cunhos para um cinema,  a oferecer um sinal de protesto,  como também de consternação para as pessoas.

Se voltarmos no tempo, a realizarmos uma comparação com o “Movimento Passe Livre” (2005), alijado no Brasil, as gangues retratadas por Martin Scorsese (1942) são um pré – moldagem dos “blacks-blocs”, quanto a um sentido de conter uma violência sem limites, que seja ao mesmo algo de contestação, como também voltado  para a modificação psicológica  de como as pessoas, não podem cair na confusão mental, de principiar uma “física-social”, que faça assim de toda a individuação algo que seja um sinal de protesto.

Durante as manifestações dos grupos rivais, é nítida uma tipologia anarquista que ao mesmo tempo em que procura quebrar os paradigmas de liderança hierárquica, de novas influências de trocas mentais entre um líder que necessita de suas massas para poder se consolidar no poder, como também um dinamismo, para lutar contra uma carência de reflexões históricas, que coloque que todo o rompimento com polivalentes formas de dominação, são  fundamentais para  novas formas de “fundamentalismos da mobilidade urbana, que não fiquem exclusivamente alicerçado a balbúrdia, mas sim que contenha reflexões, como uma “ontologia’, de produzir um “Direito de Gentes”, (que seja provincial)  para valorizar a cidade como sendo um local de múltiplas atividades humanas”.

Uma das grandes virtudes da “mise en scéne”, de Martin Scorsese está em confrontar dentro de uma mesma imensidão existencial a oportunidade, de  como o primado de  opressores possuem  um esmo tipológico de  “vozes polifônicas”, em se apresentarem como um arcabouço de combate, perante uma “esquizoanálise’, de uma poética de “não mutações” , intelectuais defronte os mais agudos sentimentos de indiferenças entre as pessoas.

Dentro das várias etnias retratadas, está um sentimento comum de tentar agir em  uma letargia antropológica,  em se aceitar todos como sendo iguais, ou naturais perante as várias formas de interpelar e se manifestarem politicamente,

No conceito de cidade e política contendo como base o “pensamento aristotélico”, está uma lógica, de que é necessário ser sublime, a um artificio de valorização de subjetividades, que possam ao mesmo tempo, estarem em tramites, de um lúgubre, de promover uma qualidade de  vaidade ética de aceitação do “outro”, que venha a despertar, uma “luta de classes”, que não fique atrelada totalmente  ao sentido de combate militar ou de milícias insurgentes.

No conceito de milícias, está também uma intromissão de reaver  conceitos científicos de assim, ver  os interesses de Amsterdam, de que né necessário redescobrir, qual, o valor de um “intrapsiquismo”, que  possa construir uma mentalidade social, que saia da sua atuação egoísta, em  como formar entretenimentos,  que venha a produzir uma maneira de “geopsiquismo”, que modernize a remediação, de um “falsificacionismo argumentativo” que veja os combates entre facções, outorgados exclusivamente entre o “lado bom,  como do lado mal”.

A cidade tem como um tratamento viral e social, realizar uma igualdade entre as pessoas, que dentro da constituição republicana dos Estados Unidos, deixa um espasmo, de que sua união está entrelaçada, em defender os ideais, de algum grupo social, em especial, que assim venha a sobressair acerca de outros conglomerados humanos, tanto de forma comportamental como espiritual perante a conduta das outras pessoas.

Na ideia de “filosofia da história de Hegel (1770 – 1831)”, caminha por um sentido, “em que as classes humanas, aquém das suas  origens materiais, necessitam de se encontrar, com um  caminho de espiritualidade, que não seja totalmente dentro de uma ideologia dominante, e sim que seja um traçado, de filosofia de questionamentos dialéticos, em torno da alienação escaldante exercida por classes políticas arquejantes”.

Politicas essas, que se importam mais com questões de Estado, e tão pouco venha produzirem,  elementos de um sintagma a  realizar uma reconstrução moral que, tire as pessoas da sua zona de conforto, em que assim haja o surgimento de um “crepúsculo idealístico”, segundo as palavras de Nietzsche (1844 – 1900), “que possa  não reproduzir a massificação mas sim, “uma argumentação que seja ao mesmo tempo libertária e intelectual, e que chegue a uma igualdade não somente burocrática, mas que  que chegue até as  ruas e  consequentemente para todas as pessoas”.

“O Estado de Selvageria”, aos quais as Gangues, demonstram em suas tomadas de cenas, com diferentes formas de combate, além de embalar a sinopse de violência, deixa a película  ação não somente sendo um cunho de diversão, mas sim na construção de “razão enaltecedora”,  acerca das polivalentes maneiras de discriminação e recriminação de uma classe social ou etnia, uma pela outra.

Não se trata de se colocar um padrão etnocentrismo dentro do plantel cinematográfico engajador, que possa ao mesmo tempo propiciar, liberdade de “ação questionadora”,  andando para polivalentes formas de intepretações, de como as  culturas podem estarem dentro de sistemas sociais que possam tanto despertar para fúria para sair de uma dominação uma pela ou ficarem com amarras quanto a sua  escravização e homogeneização moral, intelectual, corporal e espiritual .

Stuart Hall (1932 – 2014)  “coloca que dentro da pós-modernidade o sentido de cultura, passa por um pragmatismo em colocar um povo, diante as premissas de se autodescobrir tanto como um manejo de reflexão intelectual como também sociológica ou psicológica”, nesse sentido Martin Scorsese coloca uma análise de se levar a imagem do “líder”, não como algo que venha unicamente a comandar um bando ou organização,  sendo ele a própria percepção da necessidade das classes menos favorecidas terem sua representatividade outorgada e disseminada tanto como um “estético comportamento diferenciado, como também de esclarecimento político e social”.

Dentro de cunhos da liberdade, as ruas são teatros, onde todos os egocentrismos tomam vida, fazendo com que haja na  sociedade civil,  reflexos dos piores e melhores  sentimentos humanos, como também a esgarçar  o combate interrogativo, a  uma alienação que venha, a tirar as pessoas do sublime desejo, de puder alcançar  o  pensamento filosófico, que possa caminhar tanto com a formação mental lúdica, como também promover uma autoconfiança eloquente e elucidativa para todos os seus membros.

“Amsterdam”, não deixa de ser uma gama, de crescimento das minorias perante a invasão irlandesa a Nova York, que é bem tratada no filme “Inimigo Intimo”, (1997), de Alan J Pakula (1928 – 1998), onde Harrison Ford (1942), como um policial de origem das terras dos duendes, recebe um jovem um imigrante Brad Pitt (1963), que na verdade é um forte membro do antigo Exercito Republicano Irlandês (I.R.A).

Essa dimensão multicultural deixa uma história, de elevação “do labor”, da construção de identidade nacional, que assim possa elevar o “cinema”, como um instrumento de elaboração da argumentação, e também da, “desconstrução de sínodos gramaticais”, que venhas a afastar “o eu”, de interpelar dialéticas, de análises intelectuais em torno seu próprio eixo existencial.

Uma existência, que não seja um paradoxo, entre somente existir por existir, mas assim que possa despertar a compaixão perante aqueles que lutam por causas humanitárias, que muitas vezes são elevados para cunhos de uma violência sem procedentes.

Bill é um retrato da sádica mistura virulenta e machista, com um estilo de conduta, que dissemina a “dor”, como uma forma de resposta, para os piores tipos de dominações, que eleva padrões de uma promiscuidade, em se enaltecer, a ação, de “uma coisa pública”, que possa propiciar oportunidade de crescimento individual para todas as pessoas.

Sua imagística, e interpretação apresenta uma tempestade ramificações, de lembranças de uma subjetividade, que não fique “encarcerada”, nas neuroses, de se promover uma massificação que venha causar a destruição “de uma individuação”, partindo para uma alienação de estarem às pessoas envolvidas unicamente em uma “luta de classes”, que são movidas exclusivamente pelo sentido de combate.

Um combate, que ganha forma na rebeldia, que passa por críticas a incorporações de muitos trabalhadores e estivadores, que tem suas possibilidades escolha, incorporadas tanto  pelo poder  das “gangues”, como por sindicatos, que venham a “economizar emocionalmente”, mentes, que seja sadias, em se livrarem, de uma capacidade em não vim a ser vítima de um “sofismo de ordenamento politico e jurídico”, que limite sua disseminação intelectual

Em Sindicato dos Ladrões (1954), Marlon Brando (1924 – 2004), com seus personagem clássico de Terry Malloy, coloca  o poder dos sindicatos, como uma máfia que tanta acomete os mais necessitados, como também que perdeu seu sentido de representatividade e organicidade em lutar pelos mais humildes, que também dentro do contexto de Gangues de Nova York, pode ser alicerçada como uma instituição que tanto corrompe como que ameaça aqueles que ousam desafiarem suas premissas e seus princípios, e até seu intelecto.

Um intelecto, auspiciado, para uma “política”, que trace as ruas, sendo um sinal de controle de massas, através de confrontos idealísticos, que venham a adoecerem, a liberdade de se poder seguir seu próprio caminho.

Gangues de Nova York é uma expressão de uma arte, que luta incessantemente de sair do tecnicismo da película turbulenta e do banho de sangue gratuito, para se chegar a entender, que o “modus vivendi”, da nação norte-americana está marcada, por conflitos tanto internos e externos, que, possam reafirmarem um nacionalismo que seja unicamente doutrinador, mas sem uma subjetividade  libertadora e questionadora.

Da exógena, a democracia, dentro do território da “bandeira vermelha, branca, e azul contendo cinquenta estrelas”,  esta laureado  bases de um autoritarismo, que separa etnias e povos, de acordo, com seu apreço por um conservadorismo étnico e intelectual, que  faz do cinema tanto um sentimento de persuasão em buscar e aglutinar, mentalidade críticas e ascéticas,  como também,  faz um  morticínio, quanto a um “falsificacionismo”, de uma “teoria do poder”, que faz do sonho de um “(re)fortalecimento da Doutrina Monroe”, em que,  “a América é para os americanos”, mas nem todos “os americanos”,  podem vim assim a saborear seus frutos de “liberdade e igualdade”.

Faltou dizer a  “fraternidade”, mas o que a  “mise en scéne”, que Scorsese promove, é que a “fraternidade”,  só é aliterada como um ponto de verdade a partir do momento em se pertence a um algum tipo social ou político, em um   grupo especial de tratamento e adoração fanática.

Dados Técnicos.

Gangues de Nova York

Filme de 2002.
Direção: Martin Scorcese
Elenco: Daniel Day Lewis, Leonardo DiCaprio, Liam Neeson, Cameron Diaz

Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Inglaterra e Itália

Sinopse: William Cutting é o líder de uma gangue violenta na Nova York do século 19 que confronta seus rivais. Após ter o pai morto pelo criminoso, um jovem jura se vingar, mas fica dividido entre a sede de justiça e o fascínio pelo carismático gângster.