O Chacal engloba artimanhas de um tipo de filmografia, que não é somente uma perseguição policial, em busca de um assassino profissional, mas sim como muitas pessoas necessitam da “transgressão social e existencial ” para poderem adentrarem dentro de um universo civilizacional, que aos poucos vai perdendo seu significado, como um componente ético, de se fazer entender, que culturas tem que se desenvolverem sucintamente tendo um tipo de simbologia em se comportarem corretamente, diante polivalentes desafios intelectuais que são colocados, perante questões de vingança, tanto como uma maneira de se envolver de maneira clara perante o “outro”, quanto o que significa, estar em uma modernidade onde o dinheiro, realça a questão de que é necessário o homem perceber, o que está se perdendo dentro de um materialismo, que confunde insolitamente o que, “ativismo na significa unicamente terrorismo”.
Bruce Willis (1955), fez um tipo de interpretação em não estar somente esteticamente traçado como um plano psicológico, de cometer um atentado, com o intuito de causar pânico, mas sim que detém a máxima de Don Corleone, que “negócios são negócios”, e não tem nada de pessoal, que venha justificar um assassinato como algo de cunho emocional, e que para conseguir cumprir com seus “contratos”, não vai evitar eliminar quem quer seja ou que esteja no seu caminho, como também a usar de todo tipo de manipulação da realidade, que possa realizar a seu favor.
O Chacal deixa uma “mise en scéne”, ao qual é um alerta para os perigos de um terrorismo, que já não busca um sentido de causa direta de sua ação, para justificar seus procedimentos, mas sim que tudo pode conter um “valor de negociação” facilite uma humanização voltada para destruição.
Uma destruição que “quebre leis tanto estatais como espirituais”, usando de um aforismo da canção “Breaking The Law (1980)” do Judas Priest (1969).
Willis faz um vilão aristocrático, conhecedor de antagônicos mundos sociais, que adentra por entre tribos urbanas, que vai assim camuflando sua identidade, para ao qual o FBI, empenha todos os seus esforços em meio à figura legitimista de Carter Preston (Sidney Poitier, (1927 – 2022), persegui-lo, mas que ao mesmo tempo, vai demonstrando diferentes formas de multiculturalismos que passa, entre as comunidades gays, e alta classe burguesa americana, bem como traficantes de armas, e em como vai se moldando freneticamente, em se aderir a polivalentes formas de subjetividades que venham assim, transgredirem meandros, de uma dialética, que possa assim fazer um cinema, ao qual um mesmo ator, contenha meios para uma ontologia de se comprometer com um psicologismo polimorfo de personagens dentro de um “mesmo eu de atuação cinematográfica”, que se molda, em um mesmo sistema comportamental de disseminar informação e diversão, como forma de conscientização e argumentação em torno de uma lógica política, que venha implicar, um tipo de compromisso moral e intelectual, que estejam, dentro de uma temática ao estilo de entrelaçarem, diferentes enredos dentro uma mesma sinopse, utilizando de elementos discursivos, lembrando as técnicas de “narração diacrônica” de Andrei Tarkovski (1932 – 1986) por exemplo.
Entre os vários tipos de recortes fílmicos, está a concepção de um jogo político protecionista e paranoico aos quais os Estados Unidos se preocuparam durante grande parte de sua história, em se proteger de ameaças externas, aos quais pudessem assim colocar sua fragilidade de soberania em um mesma margem de igualdade com as outras nações menos imponentes.
O Chacal é uma característica sociológica, de desafiar um poder ao qual está, acostumado a uma comiseração metafísica, em organizar um espaço cinematográfico, que esteja refletido, perante artimanhas de uma comunicação intelectual, que possa assim entrever para um cunho psicológico, aos quais coloca que o Terrorismo está disseminado, como um símbolo de poder desafiador as suas conjecturas imperialistas, aos quais os Estados Unidos, tenham uma lógica de estar sempre protegidos e lutar sempre.
Não se trata de uma estética de ação, enfocada na destruição, mas sim em evidenciar, que mesmo uma pessoa comum pode vim a desafiar, “o Império do Tio Sam”, mesmo que para isso utilize de paradigmas comportamentais que sejam indiferentes quanto a um sentido de artimanha filosófica em ornamentar, novos fronts de intelectualidades, que apenas vejam, no cumprimento de seu objetivo existencial, um caráter de se defender a cada instante, em ataques que são programados como uma questão familiar, de um homem sozinho contra uma nação, e ao qual coloca o sentido de terror, como algo necessário, para que assim venha obter êxito quanto as suas atitudes, em equilibrar conluios, para uma tipologia de inconsciente coletivo, que justifique uma paranoia de defesa constante dos Estados Unidos, em relação a vivenciar o medo, de conter sua soberania subjugada das piores maneiras possíveis.
John Woo (1946) em A Outra Face (1997) sinalizou um novo tipo de filme de ação ao quais dois personagens centrais, o agente do FBI Sean Archer (John Travolta – 1954), empreende uma guerra particular dentro dos meios de mecanismos do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, contra o terrorista Castor Troy (Nicolas Cage – 1964), que acidentalmente mata seu filho, durante um atentado perpetuado contra sua pessoa, que faz, conter uma fixação doentia, por perseguir o criminoso custe o que custar, mesmo que para isso tenha que fugir de procedimentos estatais legais, que “faça da destruição” algo tão natural quanto, a estar do lado da Justiça Legal, o que deixa um sentido existencial, que o fator de uma proteção civil ética, que venha respeitar os limites, entre o profissional e o pessoal, estando em um mesmo papel social de igualdade que assim venha conter um sentimentalismo de respeito patriótico, para o crescimento de prolegômenos artísticos, que possam produzirem utopias, que possam conter uma hermenêutica sucinta, ode respeito pelo próximo.
O Chacal desconhece esse termo respeito.
Para ele, tudo pode ser resolvido “capitalisticamente”, como uma forma de cumprir sua missão custe o que custar, que assim, diferente de Archer, não detém uma questão pessoal no seu encalço, e sim vários Estados Psicossociais e Estágios Comportamentais, transfigurando uma imagética da destruição da coletividade que faça um esclarecimento, ao qual para combater o mal, libere outro “mal maior”, que lutou pela libertação do seu povo, introjetada na figura de Declan Mulqueen (Richard Gere – 1949), que conhece o rosto verdadeiro do Chacal, mas que ao mesmo tempo usa de sua passagem pelo IRA (Exército Republicano Irlandês), como uma forma de conseguir sua liberdade, demonstrando assim que para conseguir sua libertação, não se trata unicamente de um conluio humanista, mas sim uma forma de negociação falsificacionista, de liberdade que interage uma tipologia de atribuição mental, que ao qual possa sim da sua “ajuda ao FBI”, obter um nefasto sentido de satisfação de ter sua luta política patriótica realizada e consolidada em assim fazer-se como um utensílio de captura do Chacal, mas que demonstra um egoísmo ao qual, o ser humano só ajuda o próximo quando algo de bom, possa vim ao seu encontro, retirando um sentimento de empatia, que se faça presente de maneira clara, diante os desafios de reflexões, que venham a combater em, uma isonomia em conter uma clara definição do que seja combater o terror, sem que haja o horror, ou até mesmo, aguçando um sentido de amor orgânico recíproco pela imagem das pessoas inocentes que padecem perante o poder destruidor ganancioso da “acumulação capitalista”.
A perseguição de um universo social ao qual detenha um espaço de ação ao qual o terrorismo venha a se tornar um sentido de tentar compreender como uma partitura neuropsicológica do medo, inserida no devir multicultural, veio a impregnar o imaginário das pessoas, no que tange uma política retire o ser-humano de sua dependência patológica, quanto a se manter “uma ordem de discurso”, que se faça provençal dentro de cabido da lei, que não esteja unicamente focado, para o seu cumprimento e sim a conter, um terminologia ideológica, que para um “sujeito” vim a se construir como um ser de inteligência lúdica, também contenha uma humanização, de que “todos” podem estar dentro de uma conjectura filosófica, de nos tornarmos alvos fáceis quanto, a estar na mira de um terrorismo educacional, que já não esconde tanto sua real face assim.
“A partir do Século XX, e palavra Terrorismo, ganhou adventos de uma dialética natural, de disseminar a (des)informação do que o “poder”, em conter um sentido de desafio, que não fique exclusivamente em impregnar atos, que venham reiterarem a (in)felicidade das pessoas, mas sim, que esteja como uma forma de reescrever a história, dentro de capítulos sociológicos, pelos quais cada perseguição para instauração do caos, venha a se tornar uma “circonfissão”, de sair de ideais de um coletivismo que prega paz, e ao mesmo tempo, que se faz dentro de uma sujeição prebiótica, em entender universalidades, de que é necessário se reescrever dentro de um novo cânone comportamental, no utensílio de que a “marginalização do poder”, usando dos preceitos de uma “sociedade punitiva”, segundos os argumentos de Michel Foucault (1926 – 1984), colocando na imagem do Chacal, como um neurotransmissor intelectual, de que a redefinição de novos psicologismos, em compreender que a segurança se faz dentro de progenitores históricos psicoativos, aos quais, o horror detém fatores de inteligência, que venha a transgredir o que olhos enxergam, partindo para um primado de realizar política, que não, esteja unicamente exclusivamente dentro do Estado.
Georges Burdeau (1905 – 1988), “colocou o Estado como uma condição histórica, ao qual, todas as pessoas estão dentro de um mesmo paradigma de historicidade, onde a igualdade pode vim a ser submetida, como uma instauração de uma neurose coletiva em submeter todas as pessoas a uma mesma coletividade de igualdade”, regras que assim viessem a “pseudo protegerem” as pessoas, quanto o sentido de um desejo de “doce desigualdade”, em construir alguma norma particular de desejo controlador, de subtrair, suas das subjetividades, algo que viesse construir, um sentido de sangue derramado, que assim favorecesse os nossos desejos mais sombrios.
O Chacal, é um exemplo de anarquia comportamental, de alguém que somente se importa consiga mesmo, que não usa violência para alertar o mundo para alguma causa especial, mas sim, contém uma antropologia cultural, que faça, reflexões conscientes, quanto o que seja viver em torno do que é classificado como “comum”.
Um “comum”, que em torno de Declan e Preston, são representados pelo antiterrorismo, que luta para ter algumas de suas cláusulas existenciais satisfeitas, bem como o de agente do Estado, que precisa quebrar protocolos, e assim se unir a um “inimigo comum”, que assim possa e certa maneira reconhecer, O Chacal.
Retornando para uma comparação com “A Outra Face”, nesse caso o personagem Richard Gere, precisa em meio a uma multidão, reconhecer, o rosto do terrorista, que quanto à troca de identidade de John Woo realiza com Cage e Travolta, fez de sua película, uma mistura de sentidos ideológicos, quanto a ter estereótipos de uma organização de sociedade, que não consegue ao certo identificar seus pesadelos, e que assim, pode “a cada segundo trocar de rosto”, e se misturar diante múltiplos vetores sociobiológicos, quanto ao distanciamento intelectual, de conter o discernimento, a compreender, o que seja, “bom ou mal”.
No sentido de uma “filosofia da maldade”, O Chacal é um mercador moderno da morte, que apenas cobra pelos seus serviços, e que pagando seu valor, seu contratante, pode ter todos os seus desejos mais obscuros realizados, não importando quanto perigoso seja sua missão.
Não é uma tipologia de personagem que busca a vingança em especial contra alguém, mas sim um “capitalismo de destruição”, onde se aproveite, para conseguir uma acumulação de capital através do “assassinato”.
Dentro da sua solidão, está assim caminhando, para ser um investidor, que entre pressupostos dialéticos da realidade, entra em um bojo psicológico, de que quando está distante de todos, observa silenciosamente uma humanidade que vai se tornando, uma hipocrisia de civilidade, em meio à vigilância intrépida de uma civilização que só pensa em si mesmo.
Enverga uma interpretação de individuações, que ficam encarceradas a miasmas, de vazios morais, mas que luta a cada instante, para que sua aceitação perante a humanidade seja feita como um “Leviatã”, que entre nas sombras da intolerância, se escondendo das artimanhas de novos protagonismos destrutivos, cheios de subjetividades incontroláveis, e de um “Direito Existencial”, que venha sentenciar o “espiritual”, como um preâmbulo de poesia irracional, sendo perpetuada, por todos os tipos de discriminações homológicas, quanto a um sussurro, de conhecimento que possa assim elevar padrões de uma empatia, em cuidar das pessoas, independente das classes sociais que estejam pertencendo, dinamizando uma fúria, ao qual se instaura um inconsciente coletivo, ao qual o medo da destruição egossintônica, é tão ou maior, quanto os perigos de regras que venham, assim a taxarem as pessoas, como sendo uma simbologia de mediocridade perante a não ousar, sair de sua zona de conforto e arriscar a fazer decisões erradas, mas que de certa maneira, não entra somente no universo em estar certo ou errado, ou do lado correto da lei, mas sim em construir uma síntese histórica de deslocamento, de um poder político que não seja mundialista, mas que tenha no individualismo, signos em lapidar subjetividades, que saem da massificação em unicamente seguir o que foi estabelecido por governos ou comportamentos políticos estatais, que temem instituições ou indivíduos que venham a desafiarem suas hegemonias culturais controladoras, repletos de burocracias sombrias e aglutinadoras de opiniões.
De certa maneira O Chacal é uma forma de ato político pela qual realiza enfatizar a questão do terror, que seria um alerta para o “Onze de Setembro”, continha contendo um pano histórico os atentados ao “Word Trade Center” de 1993.
Poitier, representa a destreza de um Estado, que em seu foco narrativo, não consegue prover os recursos necessários para se proteger, levando para um campo analítico, pela qual a destruição, se encontra em um caminho filosófico, pela qual a humanização passa pela questão em ter que confiar em alguém que praticou terrorismo, (nesse caso Declan), mas que em sua vício pessoal não passa, como O Chacal, de maldade simplesmente feita por maldade.
Em uma visão propedêutica, para se confiar na maldade às vezes é necessária se armar, e se juntar aos desafetos para poder pegar “o inimigo comum”, nesse caso esse inimigo, se encontra tanto ligado aos problemas de Estado, como pessoal, pois para se chegar a um “hobbesianismo”, de que para a construção de um “pacto-social”, se faz necessário, um sublime sentido de que as armas podem tanto ser um sinal de defesa como também de medo.
Dentro da Política de Estado estadounidense, “a Doutrina Monroe, foi usado como quesito, de que primeiro se ataca para evitar um levante”, com o discurso da “América para os americanos”, mas como se defender de alguém que já esteja infiltrado? Que parecer “ser uma pessoa comum”, e estar em todos os lugares ao mesmo tempo?
Uma questão pela qual Clint Eastwood (1931), passa com John Malkovich (1953), em Na Linha De Fogo (1993), de Wolfgang Pertensen (1941 – 2022), onde em que a psicótico deseja matar o “maioral do executivo da Casa Branca”, como uma forma de demonstrar uma inteligência maior que o do Estado, o que também deixaria assim evidenciado as dificuldades que os setores de segurança norte-americano, têm em garantir a integridade dos seus Chefes de Governo.
Além de John Kennedy em 1963, os Estados já tiveram, outros três presidentes assassinatos, Abraham Lincoln (1809 – 1865), que foi interpretado por Daniel Day Lewis (1957), e que se tornou um fator controverso para denunciar o racismo estrutural ainda existem nos Estados Unidos, e os menos badalados James Garfield (1831 – 1881) e Mckinley (1843 – 1901), e aquém da tentativa frustrada ocorrida contra Ronald Reagan (1911 – 2004) em 1981.
No caso do Chacal, a identidade da autoridade norte-americana a ser seu alvo, não está diretamente ligada a questões políticas e sim a uma vingança pessoal.
Ou seja, pode se chegar uma análise psicológica, que o cidadão em alguns momentos se deseja vingar de sua governabilidade, como forma de expressão a exaltar um poder maior, que as normatizações aos quais são impostas, ou por convenções adequadas perante sua escatologia política de se comportar, diante algum sistema de “(re)organização social” usando aqui de Auguste Comte (1798 – 1857), contendo o desejo de uma quebra de paradigma, ou seja, de poder estar em evidência histórica como alguém que desafiou as diretrizes estatais.
Dentro da idéia de Estado, contida voltando ao pensamento do cientista e filósofo político Georges Burdeau “o Estado sem compõem como prática social organizada que une os conflitos particulares, auspiciados ao bem comum das pessoas, mas que dentro de suas estruturas as anomalias podem tanto servirem para regular essas relações como para deturpá-las”.
Bruce Willis em sua interpretação faz um turbilhão de brincar com o que, poderia defender os Estados Unidos, e de que dentro do desafio da interpretação de sua historicidade, está alijado por caminhos de liberdades, que usurpam, “a intolerância do Tio Sam”, em se comprometer a empreender invasões e intervenções militares, que em nome de um falso sentido de liberdade civil, faz de sua história um empirismo bélico, ao qual dentro do espaço cinematográfico da obra aqui desconstruída, reafirma a importância de firmar poderes de uma legislação que possa tanto assegurar a integridade da maioria das pessoas, como também venham a comporem uma mobilidade, que possa tanto elevar os patamares argumentativos das pessoas, que venham assim a conterem um personalismo de interpretar que as ações humanas, podem saírem do controle, tanto pela inveja em destruir aquilo que nunca vai conseguir ter, como pela ambição que tudo faz parte de um jogo de poder, onde tudo visa lucro, e mais lucro.
Noam Chomsky (1928), “determina que o lucro, substituiu a vontade humana de crescer”, e que assim foi decrescendo como um fator em colocar um valor X, como forma entrelaçar polivalentes ações humanas, que podem ser, expressas pelo extermínio de massas, apenas como sendo um escopo e valor lucrativo, o que não deixa certa comparação com um sentido de Michael Corleone, “onde negócios, são apenas negócios”.
Tanto, o Chacal como para Declan, isso também culmina como algo se tornado uma matriz “maquiavélico”, de vencer uma ao outro a todo custo, cumprindo as metas que lhes foram incumbidas, fazendo um criticismo imperialista, ao qual Inglaterra e Estados Unidos, contenham, características de responsabilidades sociais, em fazerem o mal, não somente pelo mal, mas sim, combaterem as injustiças (ou que julgam serem injustiças) através da violência, indo contra suas próprias violências.
Usando de Hannah Arendt (1906 – 1975), “não é somente o Estado que pode levar o indivíduo a perder sua humanidade, o homem quando se sente ameaçado ou provocado pode acintosamente, estruturar um tipo de poderio ideológico e armado, ao qual ele venha influenciar massas diante seu discurso de medo, contendo na verborragia, e na junção corpo e mente, fatores intelectuais que levem tanto seus semelhantes para a comoção como a opressão”.
Na questão do terrorismo, está um fator existencial, em deixar “flancos maiêuticos”, para um comprometimento em poder se lançar semiologias de que a desconstrução de uma característica coletiva de pensamento revoltoso, está em muito voltado para o sentido psicológico que é dado para ela.
Destruir para quê?
Para reconstruir?
Para obstruir?
Para reagir?
Para induzir?
Para mentir?
O Chacal, não liga para destruição ou humilhação, e ao poucos, deixa a um sentido de estar zangado com a humanidade, pelo engrandecimento sucessivo do seu ego.
Aliás, ele se coloca a par, de civilidades, ela é um empresário da balbúrdia, sendo silencioso em sua ações.
De certa maneira, isso é um alerta que o diretor Michael Caton Jones (1957), que coloca de maneira provocante, usando das palavras de Regis Debray (1940) “usamos diferentes máscaras ao longo da vida, em que nossas companhias vão mudando lentamente, e às vezes até sem termos total controle da situação”, e que chega ao sentido de Zygmunt Bauman (1925 – 2017), “que tudo é volúvel e pode ser mudado constantemente ”.
O Chacal muda, e transgredi os limites do real, passando por absurdos existenciais diacrônicos.
Não é ele que procura as pessoas, mas pessoas vão até ele, sendo um alerta que precisamos nos bastarmos, a nós mesmos, e lutar contra nossos piores instintos, para que assim as pessoas possam vim até nós.
Cabe a nós entendermos, qual sentido moral, que cada indivíduo se encontra; na condição de “ser procurado ou de procurar”, não bastando somente jurar ou ser juramentado, e sim ter a individuação de entendimento que para qualquer acontecimento, ocorre um novo atrevimento, que seja de livramento ou adoecimento, como de crescimento.
Dados Técnicos.
O Chacal
Filme de 1997.
Direção: Michael Caton Jones
Elenco: Bruce Willis, Richard Gere, Sidney Poitier, J. K Simmons, Jack Black
Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido
Sinopse: Um famoso terrorista e assassino (Bruce Willis) contratado por setenta milhões de dólares para cometer o assassinato de um influente político americano. Os orgãos de segurança americano descobrem que algo está acontecendo, mas se equivocam quanto vítima e começam a proteger a pessoa errada. No entanto, existe um membro preso do IRA (Richard Gere) que a única pessoa viva que conhece o rosto deste frio e temível assassino e tem motivos particulares para ajudar na perseguição