Hoje é dia de trazermos como é o final do filme Ainda Estou Aqui, então, se não quer spoiler, já sabe, né?
Tessa passou parte de sua infância em abrigos, muito desconfiada ela cresceu sem acreditar que poderia encontrar um amor verdadeiro. Porém, tudo mudou quando ela conheceu Syler em uma sessão de cinema. Os dois começam conversar e ver que existe muita coisa em comum.
Aos poucos eles vão se apaixonando. O problema é que o jovem rapaz precisa se mudar para treinar e ajudar seu pai em outra cidade. Tessa, por sua vez, não queria mudar e, Skyler cansou de propor para que ela fizesse uma prova para RISD (Rhode Island), assim ele iria junto com ela pra lá. Como ela não quis, ele acabou indo para Universidade do Oregon.
Tessa ao descobrir termina com o rapaz. O problema é que ela se arrepende e no dia em que ele está para ir embora, ela o procura para dizer que o amava. No meio da conversa um carro vem e atropela os dois, mantando Skyler e mandado Tessa para o hospital.
No hospital ela conhece Dóris, uma senhora que havia escrito um livro sobre comunicação após a morte.
Aos poucos Tessa começa acreditar que Skyler estava tentando se comunicar. Com o passar dos dias essa sensação fica maior e ela começa pesquisar como se comunicar com Skyler.
No meio do caminho descobrimos que ela não conseguia falar ‘eu te amo’ para ninguém e que ela não se lembrava da última conversa com ele e isso a angustiava.
O filme transcorre com esse drama, Tessa tentando se comunicar com Skyler e, Skyler tentando se comunicar com Tessa. Com o desenrolar e toda tristeza, Tessa começa passar mal e vai para no hospital, lá ela recebe a notícia que não poderá sair a noite pois corria risco de vida.
Como é um filme romântico, Tessa chama uma amiga e as duas fogem do hospital, Skyler, atráves de sinais e do controle do carro por GPS, leva Skyler onde sofreram o acidente, onde os dois finalmente se reencontram. Lá ela relembra que havia dito ‘eu te amo’ para ele e Skyler pede para que ela siga em frente.
Eu passei a minha vida toda aprendendo a não ser ferida. E isso não é jeito de viver. Mas, mesmo com toda a dor que eu sinto agora, eu não me arrependo de nada. Porque eu te amo. E saber que eu sou capaz de me sentir assim faz a vida valer a pena. – Tessa
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Desde que eu era uma garotinha, todo mundo me dizia que eu vejo coisas que mais ninguém vê. Não era pela minha câmera ser uma forma como eu me expressava. Era a maneira como eu capturava o invisível. Só recentemente eu descobri uma coisa que eu não enxergava. Um fantasma. Todos nós, cada pessoa no mundo, é assombrada por fantasmas. Os fantasmas de traumas da infância, os fantasmas de sonhos não realizados, fantasmas de amores perdidos. Como muita gente, eu acredita que se eu ignorasse esses fantasmas, eles uma hora iriam embora. E isso se mostrou um erro. Como todos os nossos maiores medos, esses espíritos invisíveis ganham força na escuridão. Se corremos deles, eles correm mais rápido. Se os afastarmos, eles se aproximam ainda mais. O que a gente deve fazer? Foi preciso uma grande perda pessoal para que eu descobrisse a resposta pra essa pergunta. Temos que cuidar dos nossos fantasmas, temos que acolher eles nas nossas vidas como se fossem parte de nós, porque eles são uma parte de nós. Só quando reconhecemos a presença deles abrimos espaço para novas possibilidades. No fim, eu aprendi que os nossos fantasmas fazem parte de quem somos e de quem queremos ser. Essas assombrações ficam dentro de nós, presas ao nosso coração para sempre. Na vida, na morte e no que existir no meio. – Tessa.