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Como é o final do filme Náufrago?

Chuck Noland é um dos executivos do FedEx, sistema de entrega dos EUA, e quando digo executivo, quero dizer daqueles mais comprometidos com a empresa, o homem ‘veste a camisa’ mesmo.

O tempo nos controla sem piedade, não liga se estamos doentes, com fome, com sede, se somos russos, americanos ou seres de Marte. É como o fogo: pode nos destruir ou nos aquecer. Todo escritório do FedEx tem relógio. Ele nos salva ou nos mata. Nunca o ignoramos e nunca, jamais nos permitimos o pecado de perdermos a noção do tempo! – Chuck Noland

Ele vive em função do relógio, conciliando sua vida profissional ele tem Kelly Frears, seu grande amor e futura esposa, mas tudo muda quando Chuck pega um avião do FedEx e no meio do Oceano Pacífico ele cai com mais 4 tripulantes.

Chuck é o único sobrevivente e acaba indo parar em uma ilha deserta. Lá, sem comunicação, ele começa ter que se virar como pode. Então tome água de coco e polpa de coco, com o tempo ele aprende fazer fogo e até pegar uns peixes.

O filme caminha nessa toada, com Chuck aprendendo viver sem nada e, ao mesmo tempo, tentando manter sua sanidade mental.

A sua ‘sorte’ foi que com o avião caindo, várias caixas foram parar junto na ilha, inclusive uma com uma bola, que logo ganhou o nome de Wilson e virou seu melhor amigo (também, era o único).

O tempo passa, a amizade se solidifica e um belo dia surge na beira da ilha um objeto…

Chuck logo pensa em usar como uma ‘vela’, para isso ele constrói uma espécie de jangada, se despede da ilha e parte tentar a sorte em alto mar, nesse momento que temos uma das cenas mais tristes do cinema….

Chuck consegue voltar para civilização, reencontra Kelly, porém, ela havia seguido em frente, já havia construído uma família. Eles até tentam trocar uma ideia, mas acham melhor seguir em frente…

Nós dois chegamos a essa conclusão. Kelly considerou todos os fatores. Ela tinha que me esquecer. Considerei tudo e vi que a tinha perdido. Eu nunca ia sair daquela ilha. Eu ia morrer ali, totalmente sozinho. Adoeceria ou me machucaria ou qualquer coisa. A única escolha que eu tinha, a única coisa que podia controlar, era quando, como e onde isso iria acontecer. Então, fiz uma corda. E subi no penhasco para me enforcar, mas tinha que testar. Claro, você me conhece. E o peso do tronco quebrou o galho da árvore. Eu não podia nem me matar do jeito que eu queria. Não tinha poder sobre nada. Foi aí que me vi envolvido por uma sensação reconfortante. Eu sabia de alguma forma que tinha de ficar vivo. De alguma forma. Tinha que continuar respirando, mesmo sem motivos de esperança. Minha lógica dizia que nunca mais veria este lugar de novo. E foi o que eu fiz. Fiquei vivo. Continuei respirando. E, um dia, essa lógica mostrou estar errada, porque a maré veio e me trouxe a vela. E agora, aqui estou. Estou de volta. Em Memphis, conversando com você. tem gelo no meu copo, eu a perdi de novo. Estou muito triste de não ter a Kelly. Mas sou grato por ela ter ficado comigo naquela ilha. E sei o que tenho que fazer agora. Tenho que continuar respirando, porque, amanhã, o sol nascerá. Quem sabe o que a maré poderá trazer? Chuck Noland

Lembra que caíram várias caixas de entrega na ilha também? Então, Chuck deixou uma sem abrir e, depois de voltar para civilização foi entregar tal encomenda misteriosa, dizendo que ela salvou sua vida, na volta ele tromba com uma moça, depois de um breve diálogo, ela vai embora, só então que ele saca que ela é Bettina Peterson, a moça que ele levou a encomenda…

E no final ele fica com ele na encruzilhada, podendo ir para qualquer lado (atrás de Bettina?), afinal, quem sabe o que a maré poderá trazer?

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