Em um mundo onde o dinheiro é o tempo de vida, todos têm direito de viver até os 25 anos, depois disso um relógio é inserido em seu pulso.
Quer comprar um café?
4 minutos.
Um carro?
Depende o modelo, alguns valem meses, anos…
Os pobres vivem um dia pelo outro, eles trabalham para ganhar o direito de ter mais 24 horas e, tudo, tudo é definido por esse conceito.
Para que tudo corra bem e que os ricos se tornem imortais, tendo séculos e séculos de vida, vários pobres morrem.
Will é um dos pobres, trabalha um dia por outro. Um dia ele conhece Henry Hamilton, um cara com mais de um século em seu relógio. Esse cara não quer mais viver, está cansado de tudo, por isso foi até o mundo onde os pobres vivem, pois lá seria morto.
Lógico que Henry se envolve em confusão naquele ambiente, mas Will aparece e o salva de alguns ladrões de tempo. Henry, agradecido, doa todo seu tempo ao rapaz enquanto o mesmo dormia.
A mente pode se cansar, mesmo que o corpo não se canse. Nós queremos morrer. Precisamos morrer. – Henry Hamilton
Will, pobre que só, fica rico de uma vez. Nesse meio tempo sua mãe acaba falecendo, tudo porque uma passagem de ônibus custava duas horas e ela só tinha uma hora e meia no pulso.
Como seu tempo estava acabando e para chegar até seu filho demoraria mais que duas horas, ela começa correr, mas, infelizmente, o tempo acaba poucos metros antes de chegar até Will, que agora é o novo rico.
Will, desiludido, começa sua jornada em busca do desconhecido. Vai para New Greenwich, lugar esse onde só que tem décadas, séculos, entra.
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Ali ele conhece Sylvia Weis, filha de Philippe Weis, ele é dono de um banco de horas.
Lógico que todos percebem que Will não pertencia ao mundo que estava inserido, afinal, que rico precisa correr e ficar olhando seu relógio?
No meio de todo contexto, os policiais que ficam atrás do tempo, vão até aquele local para retirar o tempo que Will tinha.
Ele consegue fugir e leva Sylvia Weis junto. Tal moça, apesar de rica, nunca concordou com todos os ocorridos. Durante essa fuga eles batem o carro e são assaltados, ficando com pouco tempo no relógio.
Ali, ela que estava receosa com Will, começa entender como funciona viver sem praticamente nada, e os dois decidem assaltar os bancos do pai dela, para distribuir horas aos pobres.
Tal ato dá certo durante um tempo, mas o caos é instaurado, afinal, pobre com muita hora é sinal de que algo está errado, então o custo de vida começa ser aumentado gradativamente, os assaltos nos becos também aumentam.
Will e Sylvia até pensam em desistir do ato heroico, pois são considerados fugitivos. Mas, sabe como é filme, eles não desistem e, ainda por cima, assaltam o pai dela, que tem um relógio guardado de um milhão de horas.
Ali eles distribuem essas horas para os pobres e continuam a jornada de Robin Hood, juntos, felizes e se amando.
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