Seria possível um crime perfeito? Sem testemunhas, sem provas, sem a possibilidade de rastrear o culpado… Akata Myatsuki e Yuka Kanzaki nos provocam com paisagens textuais que fazem o leitor arregalar os olhos. Um vilão bem construído, sem poderes de outro planeta, mas com a “sugestão” como ferramenta psicológica que torna os seres humanos suscetíveis a uma hipnose momentânea, que pode culminar em sua morte, ou na morte de pessoas próximas. Pois, “Usokubi sempre prepara diversas armadilhas para que sejamos tragados por nossa própria escuridão”.
“Tadashi Usobuki é um homem misterioso que está sempre presente em casos de mortes acidentais. Porém, ninguém é capaz de provar seu envolvimento. Ele é um suspeito que não pode ser preso por falta de provas concretas por seus “Crimes Perfeitos”! Exacerbação, ciúmes, desespero, amor… Usobuki atende aos desejos distorcidos de seus contratantes para matar seus alvos… Uma aterrorizante história de suspense psicológico!”
A narrativa desenvolve uma série de questões sobre a natureza humana, pois, por questões irrelevantes, as pessoas contratam os serviços de Usobuki, que não deixa falhas em seus “contratos”. Logo: Até onde você iria para conseguir o que quer?
Apesar da potência do comando vocal (sugestão), há pessoas que não são suscetíveis, talvez as que apresentam uma enorme força de vontade sobre a vida, e a importância de viver, e entre elas se apresentará, o único que poderá dar fim aos assassinatos provocados por Usobuki. A história nos cativa em cada capítulo, nos fazendo inclusive, refletir sobre a seguinte questão: Eu seria suscetível ou não a hipnose de Ubosuki?
Sigam-me os bons!