Pixels e o Gostinho de Infância

Na década de 80 foi onde tudo começou, pelo menos em Pixels, a febre dos fliperamas está tomando conta dos jovens. Sam (Adam Sandler), Eddie (Peter Dinklage) e Ludlow (Josh Gad) são os melhores jogadores do país e são acompanhados de perto por seu amigo Will Cooper, interpretado por Kevin James.

Depois de um torneio os organizadores resolvem mandar os vídeos dos jogos para fora do planeta, para se, caso houve-se vida inteligente, eles entendessem nossa cultura.

O tempo passa e os três primeiros fracassam com suas vidas, sendo que só Will consegue um cargo público de destaque, mas sua aprovação não é das melhores.

Um belo dia a terra começa sofrer ataques de vídeo-games, pois os extraterrestres que acharam os vídeos enviados entenderam que aquilo era uma ameaça, o resultado é que os três nerds fracassados são a única esperança que nosso planeta tem.

Bom, dito tudo isso. Apresentado todo o filme, lhe digo, nada disso importa.

Sim, me perdoe, fiz você perder seu precioso tempo lendo essa introdução. Era necessário. Assim como alguns trechos desnecessários do filme se fazem necessário para o todo.

Pixels não é uma obra de arte, longe disso.

Pixels é sobre sua infância.

Pixels é sobre um tempo onde não havia preocupação.

Assistir um filme onde um Pac Man gigante avança comendo tudo que vê pela frente é, no mínimo, contagiante.

Não por ele comer toda cidade, mas por vermos um Pac Man.

E o que falar do Tetris destruindo um prédio???

Ah, meu amigo, não voltei ao fliperama, mas voltei ao mini-game naquele momento.

O Breakout destruindo o Taj Mahal é lindo. Sim. É lindo, meu amigo.

É lindo ver Donkey Kong, Galaga, Space Invaders, Frogger, Q*bert, Smurf…

É lindo se desligar e lembrar dos games antigos, da rivalidade com o primo e do doce sabor de uma lambida em um cartucho de SNES.

Obrigado por me fazer voltar um pouco no tempo, Pixels.